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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Quando nadar se torna chato.

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As vezes encontramos algumas pessoas que dizem que nadar é chato ou que simplesmente não gostam de água por "N" motivos.
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É preciso respeitar as afinidades pessoais, que tem muito a ver com a personalidade, disposição, cultura e muitos outros fatores.
Mas quando você precisa nadar por motivos de saúde e não gosta?
Oque fazer?
Protelar, fugir da atividade, ignorar , mentir?
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E se for seu filho? O que fazer?
Para gostar de uma atividade qualquer alguns fatores auxiliam nesse processo:
  • Físico-Local agradável
  • Social-Colegas , companheirismo
  • Saúde-Sentir-se bem
  • Profissional- Empatia com professor
  • Psicológico- Emocional, medos, realizações
  • Objetivo- porque nadar
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Quando um desses fatores não é satisfatório muitas vezes, podemos concluir que não gostamos de nadar, uma treino repetitivo sem estímulo pode ser um dos fatores, metodologias conflitantes também contribui.
Mas se o caso falta de maturidade, calma! Dê tempo ao tempo.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Por que não se deve nadar depois de uma refeição?

Os pais costumam advertir seus filhos que, após uma refeição, eles devem esperar pelo menos uma hora antes de nadar.

Mito? Verdade?
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Essa é realmente uma boa advertência.
Se você pular na piscina ou no mar logo depois de comer, você pode ter cãibras e também corre o risco de se afogar. Neste artigo, vamos ver como isso funciona.

kids in swimming pool

Nadar logo depois de comer pode causar cãibras

Para entender porque isso é arriscado, lembre-se de que seu corpo trabalha sempre para cuidar de suas necessidades de energia e que necessidades conflitantes podem causar problemas.
Quando você se exercita, seu sistema nervoso simpático, uma parte do sistema nervoso autônomo ou automático (tronco do cérebro, medula espinhal), produz estímulos nervosos para o coração e para os vasos sanguíneos.A imagem “http://static.hsw.com.br/gif/how-to-deal-with-tendinitis-2.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
Essa estimulação nervosa faz com que os vasos sanguíneos (artérias e veias) se contraiam ou se constrinjam - vasoconstrição.
Essa vasoconstrição aumenta a resistência dos vasos sanguíneos nesses tecidos e reduz o fluxo de sangue para eles.
O músculo ativo também recebe o comando para a vasoconstrição, mas os subprodutos metabólicos produzidos dentro do músculo cancelam esse comando e causam vasodilatação.
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Então, se a maior parte do corpo está recebendo uma mensagem para cortar o fluxo de sangue e os músculos estão recebendo uma mensagem para aumentar o fluxo de sangue, o sangue que deveria ir para alguns dos órgãos irá para os músculos.
O corpo está tirando de uma parte e dando a outra, mas está tudo bem se os órgãos que estão recebendo menos sangue, como o estômago ou os rins, não estão funcionando.

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Mas o que acontece se um desses órgãos precisar de sangue para fazer seu trabalho?
Se você acabou de comer, então o alimento no estômago começa a ser digerido.
Isso requer um maior fornecimento de sangue para o estômago e para os intestinos.

Da mesma forma que os subprodutos metabólicos no trabalho muscular, a presença de alimento no estômago cancela os comandos do sistema nervoso para contrair os vasos sanguíneos no estômago e nos intestinos.
Agora você tem uma situação na qual o sistema digestivo e o trabalho muscular aumentaram as demandas por fluxo sanguíneo e estão competindo por um aumento do fornecimento de sangue.
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O que acontece é que o sistema não consegue fluxo sanguíneo suficiente para realizar suas necessidades e os tecidos começam a ter cãibras.
Isso significa um problema sério se você estiver na água, o que aumenta seu risco de afogamento.
Se você esperar cerca de uma hora para permitir que aconteça a digestão e o alimento saia do estômago, então seu risco de cãibras diminui.
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terça-feira, 7 de outubro de 2008

Natação Inclusiva


Natação Inclusiva, inclua-se!!

Para quem está trabalhando com Natação, muitas serão as oportunidades em que aparecerão pais querendo matricular seus filhos para aprenderem a nadar, mas apresentando as ditas necessidades especiais: síndrome de Down, seqüelas de anóxia de parto, surdez, nanismo, paralisia cerebral leve a moderada, malformações congênitas, etc.
Ainda é um assunto bem delicado, mas não deveria ser.
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Na prática Natação Inclusiva exige um pouco mais da equipe e do estabelecimento envolvido.

Segundo professor Bona quando uma situação dessas acontece, é preciso muita cautela e sensibilidade para tratar a questão, pois ela apresenta de pronto, dois aspectos a serem considerados: um emocional e outro racional.
No aspecto emocional é preciso considerar o potencial de integração social deste aluno na turma de crianças "normais" e as possíveis reações de rejeição que ela pode causar (nos colegas e em seus pais).

Esta possibilidade integração será tanto maior quanto as capacidades do aluno de:
  • A) comunicar-se razoavelmente com colegas e professor,
  • B) de portar-se com um mínino de disciplina e organização em aula,
  • C) não comprometer a qualidade da água (alguns tipos de deficiências podem provocar regurgitações e perda de controle dos esfíncteres bexiga e ânus principalmente).
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A transmissão e repercussão das Paraolimpíadas nos últimos anos e campanhas nos meios de comunicação tem ajudado bastante, inclusive com o envolvimento de personalidades como o ex-jogador Romário (que tem uma filha Down) entre outros.
A imagem “http://pan2007.globo.com/ESP/Home/foto/0,,11282234-EX,00.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
Infelizmente em Academias Comerciais justificam a recusa desses alunos sob a justificativa de espantar os demais alunos, alegando não ter condições físicas ou técnicas para lidar com a necessidade especial.
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Preconceito com certeza, você dificilmente verá uma grande rede de academias utilizando em suas campanhas de markenting pessoas com nessecidades especiais.
A imagem “http://globoesporte.globo.com/ESP/Home/foto/0,,11359571-EX,00.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
Daniel Dias
Racionalmente alguns cuidados são necessário para o início da prática aquática:
  • 1. A avaliação do potencial de integração destes alunos deve ser feita juntamente com os pais, de forma bem realista e de modo a que fique claro a sua disposição em aceitar a criança, desde que aquelas condições mínimas existam. É preciso que a inclusão da criança tenha um mínimo de possibilidades de sucesso;
  • 2. Crianças com necessidades especiais devem ser alocadas, de preferência, apenas uma em cada turma. Dessa forma, além de caracterizar-se uma inclusão de fato, por mais que ela absorva as atenções do professor (o que geralmente ocorre no início dos trabalhos), as demais crianças nunca ficarão abandonadas de todo;
  • 3. Deixe claro com os pais e responsáveis pela criança especial que o seu Curso não foi planejado para receber alunos com estas necessidades e que, por isso, muito provavelmente o ritmo e as características do progresso dela serão diferentes das demais. Nas avaliações periódicas esta premissa deve estar sempre em pauta;
  • 4. Os profissionais que vão trabalhar com essas crianças devem ter conhecimento a respeito da condição do aluno (físico, psicologico e identificação literária científica), esclarecimentos dos pais, acesso aos exames da criança, etc. No caso dos surdos, por exemplo, noções da linguagem LIBRAS seriam importantes;
  • 5. Todos (profissionais de Educação Física, recepcionistas, coordenação) devem ter um discurso bem afinado para rechaçar com elegância e firmeza qualquer reação anacrônica de preconceito, venha ela de quem vier: coleguinhas alunos ou seus pais;
  • 6. De início, sempre faça um acordo de um período experimental de pelo menos 30 dias. Depois disso, pais, professores e a Coordenação devem sentar para nova avaliação sobre a pertinência ou não de prosseguir com a iniciativa e para estudar eventuais correções de rumo no trabalho feito até então.

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Fabiana Sugimori Parapan Rio 2007
Assim encerro, faço votos para que todos possamos ver muito além das deficiências. Quem sabe um dia enchergaremos apenas os sorrisos vencedores de muitos outros Daniel Dias e Fabiana Sugimori com naturalidade e orgulho.
Indicações.
Reabilitação: O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo desenvolve programas de reabilitação integral, destinados a portadores de deficiência física. O Hospital conta com recursos tecnológicos avançados para diagnóstico e tratamento nas áreas de lesão medular, hemiplegia, paralisia cerebral, retardo no desenvolvimento neuromotor, entre outros. Atende adultos e crianças de qualquer procedência geográfica.
Hospital das Clínicas Rua Diderot, 43, Vila Mariana – São Paulo Tel: (11) 5549-0111 / fax: (11) 5549-0556
O Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (Centrinho) da Universidade de São Paulo (USP) - Campus Bauru possui equipe multidisciplinar para atendimento ambulatorial e de internação para crianças e adultos. O Centrinho fica à rua Silvio Marchione 3 - 20, Vila Universitária - Bauru (SP), tel.: (14) 223-5688 / 235-8130, fax: (14) 234-7818. Em Santo André, o atendimento é feito pela FUNCRAF - Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais, à rua Manoel Vaz 59 - Vila Alzira, tel.: (11) 4435-6200, fax: (11) 4435-6212. Em Itararé, o FUNCRAF fica à rua Dr. Pedro de Alencar 295, tel.: (15) 3531-3217.
A Unicamp atende em programa de reabilitação integral a crianças, adolescentes e adultos com deficiência auditiva e visual, por intermédio do Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação "Prof. Dr. Gabriel de Oliveira da Silva Porto", à av. Adolfo Lutz, s/n, Cidade Universitária Prof. Zeferino Vaz, Barão Geraldo - Campinas, tel.: (19) 3788-8809/8801.
A Faculdade de Filosofia e Ciência da UNESP, dispõe de departamento e centro de educação especializados. O CEES - Centro de Educação de Estudos da Saúde realiza orientação vocacional à crianças e jovens em idade pré-escolar e escolar, clínica de fonoaudiologia, oficina terapêutica, programa de registro e recursos de perdas auditivas hereditárias. O Departamento de Educação Especial forma professores nas habilitações em deficiência física, visual, auditiva e mental. O endereço é av. Hygino Muzzi Filho, 737 - Campus Universitário – Marília, tel.: (14) 423-6399 ramal 25 e fax: (14) 422-4797.
Saúde: Unidades de saúde estaduais, municipais ou conveniadas ao SUS - Sistema Único de Saúde presentes em todos municípios do Estado de São Paulo, desenvolvem ações de saúde das mais simples às mais complexas, tendo as ações voltadas às pessoas portadoras de deficiências coordenadas pelas DIRs - Diretorias Regionais de Saúde, de cada região. Dentre sua ações, destacam-se a Prevenção Primária e Detecção Precoce de Deficiências; Prevenção Secundária e Prevenção de Incapacidades; Reabilitação; Emissão de Laudos Médicos. Informações: Disque 1520 e na Capital: (11) 222-5633.
Esporte Especializado: A Escola de Educação Física da USP oferece natação inclusiva, esporte adaptado a portadores de deficiência física, visual e auditiva, à av. Prof. Melo Moraes, 65, Butantã - SP, telefax: (11) 3818-3182. edfisica@usp.br Descrição: Pessoas com problemas motores (ortopédicos ou neurológicos), deficientes visuais ou auditivos, podendo nadar com seus acompanhantes e/ou familiares.http://www.usp.br/eef/cursos
A Secretaria de Esportes e Turismo oferece cursos profissionalizantes para portadores de deficiências e de capacitação para professores de educação física e árbitros, voltados as atividades esportivas e recreativas para portadores de deficiência. Promove também eventos desportivos e recreativos para portadores de deficiência, entre escolas públicas e particulares. Endereço - Praça Antonio Prado 9 - 11º andar, Centro - SP, fone: (11) 239-5822, ramais 317/ 323/ 324, fax: (11) 3107-8767.

fonte:
Pedagogia da NataçãoEscrito por Bona
Apae-sp
APS DOWN

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

natação nos jogos paraolímpicos de Pequim 2008

Após o sucesso da natação nos jogos paraolímpicos de Pequim 2008, muito se comenta quanto aos resultados.
Seria empenho dos treinadores, melhorias tecnológicas, superação pessoal, força de vontade ou como na maioria das modalidades no Brasil, fênomenos.




A prática de esportes para os deficientes físicos representa a aplicação de filosofia e de princípios de reabilitação no mais alto nível.
A natação é um dos esportes mais completos e proporciona uma variedade de benefícios tanto para indivíduos em geral como para os portadores de algum tipo de deficiência física. A natação adaptada pode proporcionar aos indivíduos portadores de lesões em geral um desenvolvimento sadio em diversos aspectos diários (psico, social, motor,cognitivo e afetivo).

Feras da natação paraolímpica treinam em Macau A imagem “http://www.esportesite.com.br/wp-content/uploads/2008/04/cola081451.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
André Brasil é recordista mundial da natação paraolímpica

A imagem “http://finalperception.files.wordpress.com/2007/08/daniel-dias.jpg” contém erros e não pode ser exibida. Reuters
Daniel Dias 20 anos, compete na classe S6, (má formação congêtina)

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Atletas paraolímpicos como Fabiana Sugimori, campeã de natação, demonstram a superação dos limites da deficiência
A imagem “http://www.sadefrn.org.br/_resources/_circuits/blog/blog_57.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
Campeões, vitoriosos e Vencedores...Parabéns!
Não é um engano!
Mesmo os que não trouxeram medalhas, como nos jogos convencionais, sem dúvida são campeões.
Nossa singela homenagem:

NATAÇÃO

Masculino

Adriano Galvão Pereira - Natal/RN
Adriano Gomes de Lima - Natal/RN
Andre Brasil Esteves - São Paulo/SP
Carlos Alonso Farrenberg - Santos/SP
Clodoaldo Francisco da Silva - Natal/RN
Daniel de Faria Dias - Bragança Paulista/SP
Danielson Pontes dos Santos - Natal/RN
Francisco de Assis Avelino - Natal/RN
Gabriel Feiten - Três Coroas/RS
Genezi Alves de Andrade - Natal/RN
Gledson Soares - Natal/RN
Ivanildo Alves de Vasconcelos - Recife/PE
Joon Sok Seo - São Paulo/SP
Luiz Antônio Correia e Silva - Recife/PE
Marcelo Collet e Silva Mauro - Salvador/BA
Mauro Luiz Brasil da Silva - Rio de Janeiro/RJ
Moises Domingues Batista - Curitiba/PR
Phelipe Andrews Melo Rodrigues - João Pessoa/PB
Rodrigo Machado de Souza Ribeiro - Rio de Janeiro/RJ

Feminino

Edenia Nogueira Garcia - Natal/RN
Fabiana Harumi Sugimori - Campinas/SP
Rildene Fonseca Firmino - Natal/RN
Valeria Santarém Lira - Manaus/AM
Verônica Mauadie de Almeida - Salvador/BA
A imagem “http://img.terra.com.br/i/2007/11/14/636488-5234-it2.jpg” contém erros e não pode ser exibida.