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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Recorde para fechar 2009

Cielo volta à piscina e bate novo recorde
fotoA sensação da natação brasileira quebrou mais um recorde.
A imagem “http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/foto/0,,33451922,00.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
O nadador César Cielo consolidou seu renome mundial mais uma vez ao bater o recorde nos 50 metros de nado livre durante o Torneio Open, que está sendo disputado no clube Pinheiros, em São Paulo.

César Cielo na piscina de aquecimento no dia em que bateu o recorde mundial dos 50 metros livres

Cielo cumpriu a prova em 20s91.
Foi a primeira vez que um nadador de toda a América fez o tempo abaixo dos 21 segundos.

Dentro da água, foi mais rápido do que nunca na sua carreira.

O recorde batido hoje (18) ficou perto de ser quebrado ontem, porém os 21s02 não foram suficientes. Neste histórico dia, o último do brasileiro utilizando os supermaiôs (ele não poderá ser mais usado pelos nadadores em 2010), Cesar se sagrou um dos principais nomes da natação mundial.

Praticamente voando dentro das águas, Cielo chegava cada vez mais perto do recorde mundial

A quebra do recorde era um anseio antigo de Cielo.

No Mundial de Roma deste ano, o brasileiro chegou perto de conquistar o feito, porém foi ouro com o tempo de 21s08.

No revezamento 4x100 medley do Pinheiros, o nadador venceu com o tempo de 3m37s57

SATIRO SODRÉ - CBDA

Cesar Cielo

O nadador Cesar Cielo chegou a anunciar suas férias após disputar o revezamento 4x50m livres do Troféu Open na manhã deste sábado (19), mas voltou à piscina na parte da tarde para nadar o revezamento 4x100m medley do Pinheiros.


http://globoesporte.globo.com/Esportes/foto/0,,21535944-EX,00.jpg

Ao lado de Guilherme Guido, Henrique Barbosa e Tales Cerdeira, o astro venceu com o tempo 3m37s57.

Desta forma, Cielo encerra sua temporada de forma oficial com o recorde do campeonato, já que o quarteto superou os 3min42s47 estabelecidos pelo próprio Pinheiros na temporada de 2007. O recorde sul-americano da prova é da seleção brasileira que disputou o Mundial de Roma (3min29s16).

Os Campeonatos Brasileiros Júnior e Sênior terminaram com 40 recordes de campeonato - entre eles dois sul-americanos e cinco brasileiros - na categoria adulta e 33 entre os jovens. O torneio contou com mais de 800 atletas, entre eles promessas que superaram as marcas dos ídolos na mesma idade.


http://www.abril.com.br/imagem/kaio-marcio-200m-436.jpg

No último dia de prova, Leonardo de Deus, do Minas Tênis, cravou 1min56s25 nos 200m borboleta júnior 2 e superou Kaio Márcio de Almeida, que em 2002 registrou 1min59s67. Recordista mundial da distância em piscina curta, ele fez 1min55s27
na categoria sênior e detonou o próprio recorde do campeonato (2min00s15-2007).

http://www.estadao.com.br/fotos/kaiomarcio.jpg

No último dia de disputa na piscina do Pinheiros, na versão feminina da prova dos 200m borboleta a nadadora Joanna Maranhão também venceu com direito a recorde de campeonato ao registrar 2min09s98, marca bem próxima ao seu recorde sul-americano (2min09s41).

http://www.estadao.com.br/fotos/joanna_maranhao_divulgacao_ok.jpg

Etiene Medeiros, do Nikita/Sesi, também se destacou no último sábado. Na categoria júnior 2, a atleta superou um recorde que permaneceu imbatível por nove anos.

http://www.timebrasil.com.br/site/news_room/banco/thumb_2008_11_8_12_49_39_nata.wa.08.11_17877.jpg

Nos 100m costas, a nadadora cravou 1min03s79 e bateu a marca de Laura
Crespo (1min05s02-2000).

Henrique Martins, do Pinheiros, levou o ouro dos 100m costas júnior 2 com recorde de
campeonato (55s85). A marca pertencia a Guilherme Guido (56s18), também do Pinheiros, desde 2006. No adulto, ele também bateu a marca da competição com 53s53, tempo muito próximo de seu recorde sul-americano (53s24).

http://globoesporte.globo.com/ESP/Home/foto/0,,14434384-EX,00.jpg

Nos 400m livre júnior 2, Lucas Kanieski, do Minas Tênis, chegou registrou 3m54m01 e desbancou Marcos de Oliveira (3min57s03-2008).

Entre os adultos, na mesma distância Felipe May Araújo fez 3min53s41 e também bateu recorde da competição no último dia de disputa.

Entre os clubes, o Minas Tênis venceu o Campeonato Brasileiro Júnior ao fazer 680,50 pontos. Com 576 tentos, o Pinheiros ficou na segunda colocação. O time paulista, por sua vez, conquistou o torneio adulto ao encerrar a disputa com um total de 830,50 pontos e deixou os mineiros na vice-liderança (429,5).

Veja os resultados da tarde de sábado 19/12/09 do Brasileiro Sênior:

400m livre F - Monique Ferreira - Pinheiros - 4min23s96

400m livre M - Felipe May Araújo - Unisanta - 3min53s41

100m costas F - Fernanda Alvarenga - Minas Tênis - 1min02s19

100m costas M - Guilherme Guido - Pinheiros - 53s53

200m borboleta F - Joanna Maranhão - Minas Tênis - 2min09s98

200m borboleta M - Kaio Márcio Almeida - Tijuca Tênis - 1min55s27

4x100m medley F - Minas A (Fernanda Alvarenga, Natalia Favoreto, Daynara de Paula e Joanna Maranhão) - 4min07s69

4x100m medley M - Pinheiros A (Guilherme Guido, Henrique Barbosa, Tales Cerdeira e Cesar Cielo) - 3min37s57

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Travessia do Rei do Mar 2009

Travessia do Rei do Mar

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A Praia de Copacabana foi palco do "Rei do Mar 2009" entre os dias 12 e 13 de dezembro. O

evento teve a participação de grandes nomes da maratona aquática mundial e de atletas amadores. Foram três competições: Desafio Elite, Desafio Brasil x Cinco Continentes (profissionais) e Travessia Rei do Mar (amadores).

No sábado, os nadadores anônimos mergulharam no mar para disputar a prova de 2km, que aconteceu na altura do Posto 6, a partir das 9h. No mesmo dia, os dez atletas da elite entraram na água em uma prova de 400m, para definir o grid de largada para a competição principal, no dia seguinte.

Os marmanjos ganharam a companhia ilustre da atual campeã do circuito mundial de maratona aquática, Poliana Okimoto, que ganhou o carinho dos fãs e teve que posar para muitas fotos. Vinte minutos depois foi a vez das mulheres entrarem na água para a disputa.http://2.bp.blogspot.com/_hhREVfG9LpE/SspA4cXY3mI/AAAAAAAAAjI/X9XwyYsMf0Q/S240/A+A+A+10+A+A+AAAFtPolianaOkimotoOndasMar.jpg

Participando do evento como convidada, Poliana Okimoto roubou a cena e foi a primeira a sair do mar para completar a prova. Atrás dela, Rafael Ribeiro, com o tempo de 25m06s, foi o grande campeão da Travessia. No segundo lugar a surpresa: aos 51 anos, o ex-nadador olímpico Djan Madruga fez 25m40s e deixou muitos garotos para trás. (Quem foi rei não perde a Majestade... E viva os velhos Lobos do Mar!) Fechando o pódio masculino, Juan Soares em terceiro (26m08s).

Raphael Andriolo/GLOBOESPORTE.COM

Poliana sobe ao palco para receber o troféu, em forma de tridente, de Rainha do Mar 2009

No domingo, Poliana foi coroada a Rainha do Mar.

Travessia do Rei do Mar

Masculino

1º Rafael Ribeiro (25m06s)

2º Djan Madruga (25m40s)

3º Juan Soares (26m08s)

Feminino

1º Mariana Pereira (29m17s)

2º Cátia Mantini (30m52s)

3º Beatriz Cosenza (31m27s)

Desafio Brasil x Cinco Continentes

Além do Desafio Elite, o evento contará com um duelo de equipes. Os cinco nadadores brasileiros disputarão com os cinco estrangeiros o Desafio Brasil x Cinco Continentes. As colocações dos atletas na prova individual contará pontos para saber quem foi o time mais regular. Quem somar mais pontos fica com o título.

Os competidores enfrentaram tempo nublado na praia de Copacabana

Os competidores enfrentaram tempo nublado

Prova principal: Desafio Elite

Cinco maratonistas brasileiros e cinco estrangeiros tentarão conquistar o título de Rei do Mar 2009. Atual campeão do evento, Luiz Lima encabeça a lista dos brasileiros, que ainda contam com Carlos Pavão, Fábio Lima, Glauco Rangel e Filipe Alcântara. Entre os gringos estava o alemão Alexander Studzinski (Europa), o israelense Daniel Katzir (Ásia), o australiano Trent Grimsey (Oceania), o sul-africano Chad Ho (África) e o mexicano Ivan Lopez (Américas).

Eles tiveram pela frente um percurso de 10km. Quem vencer, fica com o Tridente de Rei do Mar, que pertencia a Luiz Lima, por ter completado a travessia do Leme ao Pontal (35km) em 2008.

No domingo 13/12, o australiano Trent Grimsey conquistou o título de Rei do Mar 2009 ao vencer o Desafio na Praia de Copacabana.

A imagem “http://www.thewaterisopen.com/images/uploads/trent_grimsey_at_tiburon_1.jpg” contém erros e não pode ser exibida.A imagem “http://www.thewaterisopen.com/images/uploads/trent_grimsey_at_tiburon_1.jpg” contém erros e não pode ser exibida.http://www2.pictures.zimbio.com/gi/Open+Water+Swimming+Day+Five+13th+FINA+World+ssP65UIv8Apl.jpg

O australiano surpreendeu a todos ao se recuperar nas últimas voltas da maratona aquática e se tornar o novo dono do tridente do Rei do Mar.

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Trent Grimsey saiu na frente, após chegar em primeiro no grid de largada disputado neste sábado, dia 12. Ele perdeu posições já nas duas primeiras voltas da competição e chegou a ser o décimo colocado.


http://images.supersport.co.za/Ken%20&%20Chad%20A.jpg

A disputa foi movimentada e teve três atletas diferentes na liderança. No fim da primeira etapa, o sul-africano Chad Ho estava na frente. Na segunda volta, foi a vez do brasileiro Luiz Lima liderar. Enquanto isso, Trent ocupava a última posição.

http://superimagemedia.files.wordpress.com/2009/04/2356-454blog.jpg

A chuva, que até então era quase imperceptível, começou a se intensificar na terceira volta. A partir deste momento, o australiano iniciou sua recuperação. Ele terminou a terceira etapa já como primeiro colocado e assim continuou até o fim da prova. Trent chegou a abrir 20 segundos de vantagem em cima do segundo colocado e ficou difícil para Chad Ho alcançá-lo.


http://1.bp.blogspot.com/_qOLPudWYeLQ/Sw0-D68Kd6I/AAAAAAAABag/A5ETSK9kg3I/s1600/imagem.jpg

Ao fim da maratona, o vencedor disse estar desgastado, mas feliz com a vitória. "A prova foi muito dura. O mais difícil para mim foi a corrida. Estou bem cansado, mas foi muito legal e quero estar aqui no ano que vem".

Os brasileiros Luiz Lima e Filipe Alcântara ficaram entre os cinco primeiros classificados. Luiz, Rei do Mar em 2008, ficou feliz com seu resultado e achou que a corrida tornou a competição ainda mais difícil. "Foi um final de prova muito bom. Fiquei feliz com o meu desempenho. O trintão aqui deu muito trabalho para a garotada. O Trent é muito bom e mereceu a vitória. A gente tem que trabalhar para que até 2016 tenham muitos eventos deste nível, que elevam o esporte do país".

No somatório dos resultados individuais, a Equipe Cinco Continentes venceu a Equipe Brasil no Rei do Mar 2009.

http://oglobo.globo.com/fotos/2009/12/13/13_MHG_reimara.jpg
Classificação geral:

1º - Trent Grimsey-AUS (1h35m03s)
2º - Chad Ho-AFR (1h35m34s)
3º - Alexander Studzinski-ALE (1h35m36s)
4º - Luiz Lima (1h35m37s)
5º - Filipe Alcântara (1h35m45s)
6º - Glauco Rangel (1h36m21s)
7º - Ivan Lopez-MEX (1h36m22s)
8º - Fábio Lima (1h36m23)
9º - Daniel Katzir-ISR (1h36m32s)
10º - Carlos Pavão (1h36m44s)

domingo, 8 de novembro de 2009

Muito Além da Técnica

Ao assistir uma palestra antiga , porém não menos interessante, recordei quanto era frustante tentar melhorar minha técnica enquanto Atleta.

Treinos exaustivos, repetições que muitas vezes não surtem efeito algum.

Este são trechos da palestra de Bob Steele é um dos mais inovativos e criativos treinadores americanos .





Melhor ainda é que suas criações além de práticas e funcionais são baratas e acessíveis.
Sua apresentação era para ser de uma hora na piscina do Hotel Town & Country de San Diego, mas durou quase duas horas de apresentações, perguntas e respostas e muita novidade.
Desenvolvendo natação competitiva inclue-se construção e correção de técnica, acho válido não apenas para o treino geral para fazer algo diferente visando a correção .




"A mais efetiva forma de ensino é utilizar o método cinestésico o que inclui a manipulação de sinais que são emitidos ao invés de simplesmente olhar e observar.
Qualquer troca ou modificação de estilo ocorre quando executada pelo menos por uma semana de forma correta.


Trocas requerem correção, repetição e auxílios diários.



Se o movimento inicialmente soa estranho, a sensibilidade indica algo diferente, e você parece que não sai do canto, é um sinal de que está havendo uma modificação. Técnicas de ensinar requerem do treinador que siga os princípios de aprendizagem: explicação, demonstração (prática ou video), prática inicial, avaliação, correção e prática novamente.

Esta rotina é repetida até que o movimento inicialmente apresentado seja incorporado ao seu nado.

Tudo isso em pelo menos uma semana de trabalho.
O improvisamento de acessórios e materiais aqui apresentados têm como objetivo trazer três diferentes efeitos no seu programa: técnica, performance, e motivação.

Dê esse tipo de rotina a seus nadadores e eles mesmo irão lhe ajudar a criar novos exercícios, equipamentos e mesmo dar nome ao que você está apresentando.

Crianças, jovens e atletas, de todas as idades, incluindo masters, amam aprender utilizando acessórios.

Divirta-se a você mesmo improvisando técnicas e “brinque” com seus atletas em práticas.

Crie rotinas e invente mais “brinquedos” você mesmo.
Anos atrás, eu trabalhava em Orlando e tinha uma forma interessante de indicar aos meus atletas como seria o treinamento daquele dia.
No dia que seria algo em torno de recreativo, brincadeiras, revezamentos eu vestia uma camisa de Mickey Mouse.

Nos dias que os treinamentos eram terrivelmente fortes e extenuantes eu estava de camisa preta.

Entretanto, notei que alguns atletas meus ao me verem com a camisa preta acabavam fugindo do treinamento.

Até que descobri e comprei uma camisa preta de Mickey Mouse.
A seguir alguns dos muitos acessórios fabricados e criados por Bob Steele:
1) Espelho Sub-Aquático

Vá a alguma loja de espelhos ou vidros e procure um espelho de plástico nas dimensões que você deseja e coloque no fundo da piscina.



A visibilidade de um espelho de plástico é menor mas para o que você procura será o suficiente para identificar problemas na técnica do atleta.


Pode usar também fora d’água para o nado costas desde que o atleta esteja preso ao stretchcordz e possa visualizar a sua técnica no espelho.
2) Sinal de Lanterna



Este funciona melhor a noite e serve para que os nadadores corrigam sua técnica.


Com uma lanterna simples ligo a mesma e mostro a luz quando os atletas estão fazendo a técnica perfeita e apago quando estão com a técnica incorreta.


O sinal é altamente positivo e repercute de forma imediata do atleta.
3) Blue Breakouts
O nome é utilizado por Bob Steele para um tapete de plástico de cor azul criado por Bob que é colocado entre uma raia e outra forçando que o nadador ao sair da virada de qualquer estilo seja obrigado a realizar uma saída submersa mais longo ao irá tocar no tapete preso as duas raias. O trabalho é mais indicado para os nados de costas e borboleta mas também pode ser adaptado para peito e crawl. Supervisão é necessária afim de segurança para seus nadadores.
4) Corda para peito
Extender uma corda (25 metros) sob a piscina numa altura um pouco acima da posição normal de nado peito e fazer seu nadador executar 25 metros tentando tocar a cabeça na corda. O exercício auxiliar o atleta a desenvolver a onda do estilo peito e principalmente o ritmo do nado.
5) Corda para crawl A mesma corda agora é colocada dentro d’água e faça seus nadadores de crawl executarem a puxada de raia para melhorar a potência e a posição da puxada.
6) Macarrão para a saídaTrabalhar em duplas. Um nadador segura o macarrão e o outro executa a saída, um ajudando o outro e tentando encontrar uma distância maior para o salto a frente. A intenção é fazer o salto sobre o macarrão, sem tocar ele e tentando uma distância cada vez maior.
7) Macarrão para o nado peito Utilizar o macarrão para limitar o movimento exagerado dos cotovelos no nado peito, evitando que passe da linha do ombro. Nadar com o macarrão junto ao peito limitando este movimento.
8) Puxando baldes Não jogar fora os baldes de cloro ou produto químico utilizados em sua piscina, eles servem para o trabalho de puxada. No início fazer furos no fundo do mesmo.
9) Câmeras de scooter e lambreta Qualquer borracharia irá lhe dar câmeras velhas para serem cortadas e fazer tiras para seus atletas não roubarem no trabalho de braço. As câmeras boas você terá de comprar e depois de cheias utilizar como forma de prender nos seus pés também para o trabalho de braços.
10) Cones para saídas Utilizar cones laranjas de plástico colocando pesos no fundo para permanecerem no fundo da piscina. Colocar os cones em pontos determinados que exijam do seu atleta um esforço maior na parte submersa após as viradas.Ir aumentando a distância dos mesmos afim de ir incrementando a capacidade de seus nadadores.
11) Tubos de PVC para viradas Tubos na extensão de 1 metro aproximadamente com uma boa espessura. Realizar giros de virada afim de melhorar a sua explosão na execução das mesmas.
12) Tubos de PVC para distância por braçada Tubos na extensão de 20 centímetros para utilização do exercício de distância por braçada. Podem ser utilizados nos 4 estilos.
13) Perna vertical com galão de água Utilizar o galão de água mineral cheio e o nadador deve segurá-lo acima da cabeça executando a pernada vertical até que todo o galão seja esvaziado. Circular o galão ajuda a esvaziar mais rápido. Para nadadores das categorias menores utilizar galões menores (tipo suco, leite,...).
14) Placas de contagem Utilizar de forma variada durante o seu treinamento. Num dia você utilizará as placas para dar notas aos seus atletas pela performance técnica do nado. No outro dia você com a placa irá sinalizar qual o ritmo de respiração que você quer (2x1, 3x1...e assim por diante). Outras opções são para a performance de tempo durante uma série longa, isso dá uma motivação a mais para nadar veloz.

Por Bob Steele, Head Coach Califórnia State University – Bakersfield

domingo, 18 de outubro de 2009

Nataçao faz Crescer...Mito ou Verdade?

Natação faz crescer? ??
Quantas vezes ouvimos falar que nadar ajuda a crescer, mas qual verdade por trás dessa história?
A sociedade atual tem valorizado de forma significativa a aparência alta e esbelta.
Essa constituição física tem sido reforçada desde a infância e atinge a população adolescente, que deseja enquadrar-se nos estereótipos, particularmente aqueles veiculados pela mídia.
Nesse sentido, profissionais de saúde são questionados rotineiramente sobre os efeitos positivos que o exercício físico exerce sobre o crescimento longitudinal de crianças e adolescentes.
Procurei revisar a literatura especializada a respeito dos principais efeitos que o exercício físico exerceria sobre a secreção e atuação do hormônio de crescimento (GH) nos diversos
tecidos corporais, durante a infância e adolescência.
Através dessa revisão, foi possível verificar que o exercício físico induz a estimulação do eixo GH/IGF-1.
Embora muito se especule quanto ao crescimento ósseo ser potencializado pela prática de exercícios físicos, não foram encontrados na literatura científica específica
estudos bem desenvolvidos que forneçam sustentação a essa afirmação.
No tocante aos efeitos adversos advindos do treinamento físico durante a infância e adolescência, aparentemente, esses foram independentes do tipo de esporte praticado, porém resultantes da intensidade do treinamento.
A alta intensidade do treinamento parece ocasionar uma modulação metabólica importante, com a elevação de marcadores inflamatórios e a supressão do eixo GH/IGF-1.
Entretanto, é importante ressaltar que a própria seleção esportiva, em algumas modalidades, recruta crianças e/ou adolescentes com perfis de menor estatura, como estratégia para obten-
ção de melhores resultados, em função da facilidade mecânica dos movimentos (fatores genéticos).
Através dessa revisão, fica evidente a necessidade
de realização de estudos longitudinais, nos quais os sujeitos sejam acompanhados antes, durante e após sua inserção nas atividades esportivas, com determinação do volume e da intensidade dos treinamentos, para que conclusões definitivas relativas aos efeitos sobre a estatura final possam ser emanadas.
Nenhum esporte faz crescer diretamente.
O que ocorre é um aumento no estímulo hormonal (GH/IGF-1) e físico que passa a ser mais solicitado além do fator genético que ainda é muito importante, mas como observamos no decorrer da história nem sempre é o fator principal.
Boa forma e saúde que a natação traz, ajuda o organismo a funcionar melhor, assim melhorando o aproveitamento de suas pontencialidades, entre elas a estatura.
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
FAIXAS ETÁRIAS
  • · Criança = 7 aos 11 anos.
  • · Pré-adolescência = 11 aos 13 anos .
  • · Fase da puberdade para adolescência = 14 aos 15 anos .
  • · Adolescência = 13 aos 17 anos.
  • · Adulto = 17 aos 25 anos.
O crescimento acentuado do músculo no treinamento de força pode ocorrer depois da adolescência, quando os perfis hormonais de homens e mulheres ( adultos ) começam a surgir.

Nos homens da puberdade para adolescência há influência da testosterona.

E após a puberdade com o treinamento de força pode ocorrer o aumento da massa muscular além do crescimento normal.
Sabe-se que não são possíveis em crianças pequenas o crescimento além do normal da massa muscular ( Imaturidade do Sistema Hormonal ).
É importante que não seja prescrito hipertrofia muscular como objetivos.
Alguns meninos pequenos ( 7 aos 13 anos ) como fisicamente eles não desenvolvem seus músculos além do normal, por verem os mais velhos ( 14 a 17 anos ) querem também ter mais músculos e definições.
Só que eles precisam ter paciência e à medida que crescem e passam pela puberdade, os aumentos musculares, especialmente nos homens, são biologicamente plausíveis.
Quando uma criança entra na adolescência (em torno dos 14 ou mais anos), ocorrem ganhos em tamanho muscular, tendo que avaliar o objetivo individual, especialmente para os rapazes e moças entre 14 e 15 anos (fase da puberdade para a adolescência) devido às diferenças típicas de amadurecimento.
O crescimento ósseo cessa variando de cada osso, mas geralmente ele termina em torno dos 18, 20 anos de idade. Pois ao término do crescimento as placas se ossificam (endurecem com o cálcio) e desaparecem.
O expressivo crescimento longitudinal durante a puberdade engloba três distintos fenômenos, que se revelam seqüencialmente. São eles:
  1. O estirão do crescimento com duração aproximada de dois a três anos, caracterizado por velocidade de crescimento reduzida durante a fase pré-puberal, crescimento com velocidade acelerada, conhecido como pico máximo de velocidade de crescimento (PHV), e uma fase de cessação do crescimento, os quais contribuem com mais de 20% na estatura final adulta;
  2. A rápida aquisição de conteúdo mineral ósseo, reconhecida como pico de massa óssea, em que o processo de formação sobrepuja o de reabsorção óssea e que se apresenta como um incremento linear durante a infância e exponencial na segunda década de vida, com maior intensidade entre 13 e 17 anos( por isso muitos adolescentes comem em excesso nessa fase), sendo assinalados como anos críticos para o evento aqueles compreendidos entre 14 e 15 anos de idade;
  3. O processo de maturação esquelética, que se encerra com o fechamento epifisário(extremidade ósseas).

O GH, conhecido também como somatotrofina, é o peptídeo produzido em maior quantidade pela hipófise anterior, exercendo papel de destaque no crescimento ósseo e dos tecidos moles.

Esse hormônio é secretado de forma pulsátil, controlado por um mecanismo complexo envolvendo proteínas hipotalâmicas e o hormônio liberador de GH (GHRH), que age estimulando sua secreção, e a somatostatina, de ação inibitória.

Os picos de maior secreção são observados durante o sono profundo e, embora seja produzido durante toda a vida, os maiores pulsos ocorrem durante a puberdade.
Na promoção do crescimento, o GH atua tanto de forma direta como indireta. Diretamente, através da ligação do GH aos seus receptores na placa de crescimento e, indiretamente, agindo sobre o crescimento no processo de diferenciação celular e na síntese do colágeno tipo I. Esses efeitos biológicos do GH são em grande parte mediados pelos fatores de promoção do crescimento similares à insulina, conhecidos como IGFs (insulin-like growth factors), sendo o principal o IGF-1

Basta observar a equipe de revezamento Norte americana, observe que diferentes biotipos presentes, o desenvolvimento se deu de diversas maneiras oque os difere do indíviduo comum é o treinamento.
Embora muito se especule quanto ao fato de o crescimento ósseo ser potencializado pela prática de exercícios físicos, não foram encontrados na literatura científica específica estudos bem desenvolvidos que sustentem esse paradigma. O que se pode afirmar com ampla fundamentação é que as atividades esportivas adequadamente programadas e supervisionadas potencializam a densidade mineral óssea, particularmente durante a adolescência, quando o pico de massa óssea está por ser alcançado. Estudos apresentam a combinação, dieta rica em cálcio associada ao exercício físico, durante a adolescência, como recurso adequado para a maximização do pico de massa óssea e conseqüente redução do risco de osteoporose futura.
Em se tratando dos efeitos adversos gerados pelo treinamento físico durante a infância e adolescência, aparentemente, o tipo de esporte praticado independe, pois, o grande destaque é para a intensidade do treinamento, reconhecida, de forma geral, como de grande volume diário e/ou semanal, elevado número de repetições e alta sobrecarga imposta ao esqueleto. A alta intensidade no treinamento de várias modalidades esportivas, aqui referenciadas, indicou uma modulação metabólica importante, com a elevação de marcadores inflamatórios e a supressão do eixo GH/IGF-1. Entretanto, deve-se salientar que, por vezes, a própria seleção esportiva recruta crianças e/ou adolescentes com perfis de menor estatura(20) como estratégia para obtenção de melhores resultados em função da facilidade mecânica dos movimentos.
Uma vez que as bases científicas na determinação dos níveis "ótimos" de atividade esportiva para crianças e adolescentes não estejam determinadas, é prudente ter cautela na prescrição de exercício para jovens, uma vez que as duas primeiras décadas da vida são únicas e fundamentais para o crescimento ósseo e o amadurecimento biológico.
Aparentemente, o tipo de esporte não gera restrições de sua prática por crianças e adolescentes, mas a intensidade dos esforços deve ser orientada com fundamentação na treinabilidade já adquirida previamente, nas dimensões corporais, no nível maturacional do jovem e, principalmente, no objetivo a ser alcançado.
"A herança genética parece ter muito mais importância na formação dos atletas atualmente
Ricardo Prado foi um dos maiores campeões de natação que o Brasil já teve. Em 1982 ele registrou o recorde mundial dos 400 metros meddley, uma prova complexa e exigente que combina os quatro estilos de nado. Prado tinha apenas 1,65 metro. "Ele possuía um talento imenso para a natação e seria um campeão em qualquer época", diz Ricardo de Moura, diretor técnico da Confederação Brasileira de Natação. Mas diante de um concorrente com igual talento e com 2 metros de altura, como a maioria dos nadadores atuais, Prado ficaria em desvantagem insuperável.
Foi o que aconteceu em 1984, quando perdeu a medalha de ouro na Olimpíada de Los Angeles para o canadense Alex Baumann, que media 30 centímetros a mais do que ele.
Na natação o que se busca é a máxima eficiência dos movimentos do atleta.
A velocidade do nadador depende da rapidez e da amplitude de suas braçadas. Com braços mais compridos ele terá uma braçada mais eficiente. Por isso são cada vez mais raros os Ricardo Prado.



As piscinas pertencem agora a super-homens como Gustavo Borges, com 2,03 metros de altura e uma envergadura espetacular de 2,33 metros.

Em estilos como o nado de peito e o de costas a estatura hoje em dia é fundamental, assegura Moura.
Já nas grandes distâncias sua influência é menor.
O que dizer de César Cielo então?
Com seus 83kg e 1,95m , não é exatamente um gigante , suas últimas participações em torneios internacionais foram brilhantes(ouro e recordes).
Sendo assim essa teoria se contradiz em parte .
De um lado, o aumento na estatura média da população fez com que os gigantes, que antes eram aberrações, se tornassem produtos naturais da raça. Por outro, o recrutamento e o treinamento precoce dos atletas fazem com que eles possam desenvolver normalmente suas habilidades motoras específicas para a prática esportiva.
Bem... vale o conselho dos nossos avós: Comer bem, dormir cedo e principalmente Nadar para crescer!!!
Empírico, mas verdadeiro...
Fonte:
BARBANTI, Valdir J. Dicionário de Educação Física e do Esporte. São Paulo: Manole, 1994.FLECK, Steven J; KRAEMER, William J. Fundamentos do treinamento de força muscular, Porto Alegre: Artes Médicas Sul LTDA, 1999.POWERS, Scott K.; HOWLER, Edward T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho 3.ed. São Paulo: Manole, 1997.SANTARÉM, José Maria. Atualização em exercícios persistidos: o trabalho de força na criança.;www.saudetotal. com.br/exresist.htm
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