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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Tamanho é documento?



Atletas altos aliam força e habilidade para exercer seu domínio nas piscinas

Todos com estatura acima de 1,90 metro e habilidades mais modestas que seus resultados.

Eles se valem das vantagens que sua estatura elevada proporcionam, como maior alavanca e área de apoio maior durante o nado.


Afirma Meyer. "Alguns atletas com mais de 2 metros acabam sendo prejudicados pela falta de agilidade."

Hoje em dia não é apenas o basquete que vive à procura de gigantes para transformá-los em campeões.Mesmo em esportes em que aparentemente a altura parece ter pouca influência, como o tênis e a natação, a tendência é valorizar os mais crescidos.

"Com o desenvolvimento da ciência, o biotipo ganhou importância no momento de detectar novos talentos para o esporte", diz o médico paulista Turibio Leite de Barros, especialista em medicina esportiva.

Biotipo no caso de um grande número d

e modalidades significa altura.

"O vôlei e o basquete são esportes verticais e leva vantagem

quem é mais alto", declara o mineiro Marcos Lerbach, técnico da seleção juvenil de vôlei.

Até pouco tempo atrás, a descoberta de um atleta de bom tamanho era comemorada com festa pelos times de basquete ou de vôlei.

Agora isso virou método de trabalho.

Lerbach, por exemplo, comanda uma equipe de técnicos da confederação de vôlei encarregados de descobrir jovens pelo país com potencial para crescer e desenvolver seu talento esportivo nas quadras.

O resultado tem sido animador.

Desde 1980, quando o Brasil passou a integrar a elite do vôlei mundial, a média de estatura dos jogadores só tem aumentado.

E a próxima geração deverá ser ainda mais alta.

"Na seleção juvenil, que ainda está em fase de crescimento, temos vários jogadores com quase 2 metros", salienta Lerbach.

Tendência

— O aumento da estatura da população é uma tendência universal estimulada pela melhoria das condições de vida em geral.

Uma pesquisa da Universidade de São Paulo revelou que a média de altura do brasileiro aumentou 4 centímetros nos últimos quinze anos.

O esporte vem se beneficiando disso, e com a aplicação da ciência esportiva tem-se empenhado em adotar o biotipo adequado para cada modalidade de forma sistemática.

A China emprega ainda hoje os métodos de recrutamento e treinamento de atletas desenvolvidos pelos antigos países do bloco socialista.

Crianças com aptidão física específica para cada modalidade são selecionadas nas escolas públicas e encaminhadas a centros de treinamento do Estado onde recebem atenção especial.

Essa prática, que transformou a União Soviética e a Alemanha Oriental em potências olímpicas, fez da China uma campeã de natação e de atletismo.

"A herança genética parece ter muito mais importância na formação dos atletas atualmente", afirma Leite de Barros.

Ricardo Prado foi um dos maiores campeões de natação que o Brasil já teve.

Em 1982 ele registrou o recorde mundial dos 400 metros meddley, uma prova complexa e exigente que combina os quatro estilos de nado.

Prado tinha apenas 1,65 metro.

"Ele possuía um talento imenso para a natação e seria um campeão em qualquer época", diz Ricardo de Moura, diretor técnico da Confederação Brasileira de Natação. Mas diante de um concorrente com igual talento e com 2 metros de altura, como a maioria dos nadadores atuais, Prado ficaria em desvantagem insuperável.

Foi o que aconteceu em 1984, quando perdeu a medalha de ouro na Olimpíada de Los Angeles para o canadense Alex Baumann, que media 30 centímetros a mais do que ele.

Na natação o que se busca é a máxima eficiência dos movimentos do atleta.

A velocidade do nadador depende da rapidez e da amplitude de suas braçadas.

Com braços mais compridos ele terá uma braçada mais eficiente.

Por isso são cada vez mais raros os Ricardo Prado.

As piscinas pertenceram a super-homens como Gustavo Borges, com 2,03 metros de altura e uma envergadura espetacular de 2,33 metros.

"Em estilos como o nado de peito e o de costas a estatura hoje em dia é fundamental", assegura Moura. "Já nas grandes distâncias sua influência é menor."

Foto: Antonio Milena

Nas quadras de tênis, jogador com menos de 1,80 metro é exceção.

Entre os dez primeiros do ranking mundial, apenas o chileno Marcelo Ríos está abaixo da linha média.

"Ríos só é um dos melhores do mundo porque tem um talento extraordinário", alega Marcelo Meyer, técnico de tênis em São Paulo.

A vantagem dos gigantes nas quadras acabou criando uma categoria especial de jogadores: a dos sacadores mais velozes do mundo.

Nos anos 60, quando RodLaver, 1,72 metro, era o rei das quadras, o saque mais violento atingia 120 quilômetros por hora.

Hoje são vários os jogadores que despacham a bolinha a mais de 200 quilômetros por hora.

São nomes conhecidos como Greg Rusedski, Goran Ivanisevic ou Mark Philippoussis.

No basquete de vinte anos atrás, o gigante padrão era o jogador tipo Vladimir Tkachenko, um brutamontes de 2,20 metros que se limitava a colocar a bola dentro da cesta.

Para atletas desse tipo não têm muita utilidade.

Shaquille O'Neal, o monstro do Los Angeles Lakers, que mede 2,16 metros e pesa 136 quilos, é capaz de conduzir a bola e se movimentar por toda a quadra.

Isso para não falar de Michael Jordan, um bailarino que flutua no ar com seu 1,98 m.

E as explicações para a mudança.

De um lado, o aumento na estatura média da população fez com que os gigantes, que antes eram aberraç
ões, se tornassem produtos naturais da raça.

Por outro, o recrutamento e o treinamento precoce dos atletas fazem com que eles possam desenvolver normalmente suas habilidades motoras específicas para a prática esportiva.




Brasil supera trauma de tampinha e se iguala ao biótipo da natação mundial
Há quem diga que o Brasil não é terra de gente alta. Quem olha para a seleção brasileira de natação, porém, não tem como concordar com a afirmação.
Com vários gigantes de mais de 1,90 m, os brasileiros estão no mesmo nível, pelo menos verticalmente, dos principais atletas da modalidade no planeta.
Sergio Moraes/Reuters
Thiago Pereira é um dos brasileiros que venceu a tradição do país de "tampinhas"




Nada mal para o país que já teve Ricardo Prado, medalhista olímpico com 1,68m de altura.

"A natação brasileira já deixou a época em que todos os nadadores não passavam de 1,80.

Hoje, nossos velocistas têm mais de 1,90.

Claro que ninguém tem a envergadura do Michael Gross, que de braços abertos tinha 2,06 m, mas têm as características que os principais velocistas hoje apresentam", diz Rômulo Noronha, chefe da delegação de natação brasileira.

Muito mais do que o tamanho, porém, outras características biológicas se destacam no time.

Thiago Pereira, por exemplo, é praticamente uma garça fora da água, com o quadril projetado para a frente, os joelhos dobrados para trás, em uma curva improvável para quem não pratica esportes.


As outras duas esperanças da natação brasileira em Pequim, César Cielo e Kaio Márcio, são outros que se encaixam no biótipo ideal para suas provas.

César, de 1,95 m, é alto e magro, como um bom velocista.


Segundo seu treinador, Fernando Vanzella, essa flexibilidade faz do corpo do nadador um instrumento perfeito para os quatro estilos do medley.



"O pé do Thiago tem uma mobilidade muito grande no tornozelo.

O joelho também tem um ângulo de flexão maior.
Essas características permitem que ele
tenha pernada forte nos quatro estilos", explica o treinador.

E Kaio, apesar de mais baixo (1,75 m), tem o tórax mais redondo, como o dos bons nadadores de borboleta.

Alguns casos, porém, acabam indo contra essas regras.

"Acho que o biótipo ajuda, mas não é determinante.


Veja o Rodriguinho, por exemplo.

Ele é um dos melhores velocistas do país, mesmo não tendo braços tão compridos quanto os dos outros velocistas", justifica Thiago Pereira.

Rodrigo Castro, de 1,84 m, inclusive, é o único do time convocado para o 4x100 m livre que tem menos de 1,90 m.

Entre as mulheres, o caso é um pouco diferente.
Se os homens têm média de altura de 1,89 m, o time feminino tem 1,71.



















Segundo Flávia Delaroli, uma das mais famosas da equipe, o problema é a falta de incentivo para as mulheres no esporte.
"O funil da natação é muito estreito e o da natação feminina, ainda menor", explica.

Mesmo assim, o time ainda tem exemplos de corpos adequados para suas provas.

"A Fabíola Molina tem o corpo perfeito para o nado de costas. É alta e, falando em tom de brincadeira, faz menos sombra do que outros atletas", diz Noronha.

Existem três grupos de pessoas com muitas características físicas em comum que são:
  • Os gordinhos (endomorfos),

  • os fortinhos (mesomorfos)

  • e os magrinhos (ectomorfos).
Para saber qual o biótipo físico que uma pessoa pertence, normalmente basta olhar para ela, mas alguns fatores são determinantes como o peso, a altura, doze circunferências do corpo e dez dobras cutâneas que são as regiões onde o corpo acumula mais gordura.


Com estas medidas faz-se um cálculo para saber qual dos três tipos físicos é dominante na pessoa.

Mesomorfo: tipo mais comum, onde na maioria das vezes as pessoas têm ossos grandes e músculos bem definidos ou grande facilidade de adquiri-los.


Os homens possuem peitorais e ombros mais largos e quadris mais estreitos, até parecem um triângulo em posição contrária.

Já as mulheres apresentam um formato mais parecido com um retângulo quando vistas de frente, pois apresentam o quadril mais largo em relação aos homens.

Pessoas com biótipo mesomorfo tendem a se superar em esportes de força e resistência como o rugby e corridas curtas.

Dica
s para os mesomorfos:

- devem mesclar musculação com atividades aeróbicas para manter um bom condicionamento físico;
- para definição muscular, devem levantar pouco peso já para aqueles que pretendem aumentar os músculos fazer menos repetições com carga elevada.

Atividades físicas recomendadas: musculação associada a caminhadas, spinning ou corrida, moutain bike, ginástica localizada, atletismo, natação e futebol.

Endomorfos: são pessoas que apresentam corpo torneado com membros relativamente curtos, mãos e pés pequenos e cintura alta. Engordam com facilidade e apresentam quadris largos e coxas bastante volumosas.

As pessoas do tipo endomorfo costumam ter facilidade e se dar bem em exercícios de "endurance", como por exemplo, cruzar um canal a nado.
Dicas para os endomorfos:
- devem dar bastante ênfase e caprichar nos exercícios aeróbicos como natação, caminhadas e corridas;
- exercite mais os músculos inferiores fazendo natação, andando de bicicleta, mini trampolim e exercícios com carga reduzida;

Atividades físicas recomendadas: natação, boxe, caminhadas, corridas, spinning, entre outras.

Ectomorfos: tem como marca o corpo longilíneo e físico pequeno com baixa concentração de gordura corporal, quadris e ombros de mesma largura, anca estreita, cintura, tornozelo e pulsos finos. Como exemplo tem os maratonistas e as modelos. Uma das características das pessoas deste biótipo físico são a agilidade e a leveza, superando-se em corridas de longa distância.

Normalmente causam inveja nas pessoas que vivem lutando contra a balança porque podem comer de tudo que não engordam, mas por outro lado apresentam dificuldade em ganhar músculos. Estas pessoas precisam treinar muito pesado nas aulas de musculação para ganhar massa muscular.

Dicas para os ectomorfos:

- devem fazer no máximo 30 minutos de atividades aeróbicas diárias, sendo o suficiente para fortalecer o sistema cardiorrespiratório e não perder massa muscular;
- é necessário consumir grande quantidade de calorias para adquirir massa muscular, então a ordem é comer mas com qualidade;
- devem levantar muito peso para poder ganhar massa muscular.

Atividades físicas recomendadas: musculação, ginástica localizada, boxe, body pump, spinning, moutain bike.

sábado, 4 de dezembro de 2010

César Cielo vence 50 metros borboleta no Torneio Open de Natação

Depois de faturar o ouro nos 50 metros borboleta no Campeonato Brasileiro Sênior, César Cielo repetiu a dose neste sábado 04/12/10 , na mesma prova e acumulou mais uma conquista, desta vez no Torneio Open de natação, disputado simultaneamente com o Sênior em Guaratinguetá, no interior de São Paulo.
César Cielo queria apenas somar pontos para o Flamengo .
Especialista no estilo livre, Cielo venceu os 50m borboleta, em piscina curta, com o tempo de 23s06, abaixo dos 23s10 registrados na final da mesma prova no Sênior, na sexta-feira, 03/12.
No sábado, ele ficou à frente do companheiro de equipe, Nicholas dos Santos, com 23s11.
A medalha de bronze ficou com Gabriel Mangabeira, que registrou 23s25.
Cielo, que não costuma disputar provas de borboleta, entrou na piscina apenas com o objetivo de somar pontos para o Flamengo.
"Acho que foi uma prova bem razoável. O Nicholas também está um pouco pesado. E aí aproveitei para ganhar a prova. Nós temos treinado e evoluído juntos. É uma brincadeira. Estou tentando marcar pontos. Não tenho nenhuma pretensão de nadar no Mundial em piscina curta. Já desisti da prova", afirmou o recordista mundial nas provas de 50 e 100 metros livre, em entrevista ao SporTV.
Com a vitória deste sábado, Cielo acumulou sua quarta medalha no Torneio Open.
Antes ele vencera os 50 m e 100 m livre.
No revezamento 4x100 metros, participou da conquista da prata com a equipe do Flamengo.
O brasileiro também acumula duas medalhas de ouro nos 50 m e 100 livre no Brasileiro Sênior.
As duas competições em Guaratinguetá estão servindo como preparação para César Cielo disputar o Mundial de natação em piscina curta (25 metros), que acontece entre os dias 15 e 19 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
O Natal 2010 para Cielo parece que será Feliz...Boa Sorte!!

sábado, 27 de novembro de 2010

Cloro usado em piscinas pode favorecer alergia respiratória

O cloro das piscinas pode favorecer o surgimento de asma e alergias em adolescentes que já tenham alguma predisposição, mostra um estudo belga publicado na edição de outubro de 2010 da revista científica "Pediatrics".

O levantamento, feito na Universidade Católica de Louvain, acompanhou 733 adolescentes entre 13 e 18 anos que nadavam em piscinas com cloro, tanto cobertas quanto ao ar livre.







Os dados foram comparados com os de 114 voluntários que usavam piscinas higienizadas pelo método de ionização por cobre-prata.

O risco de desenvolver asma e rinite foi maior naqueles que tinham sensibilidade alérgica, avaliada por dosagem de determinadas substâncias no sangue.






"O cloro não é um alérgeno, mas sabe-se que ele é irritante. Em pessoas com asma, a irritação pode desencadear crises", diz a alergista Ana Paula Castro, do HC de São Paulo.


A proporção de asma cresceu com a exposição: 6,4% dos que tinham nadado entre 500 e mil horas tiveram o problema. Entre os que nadaram mais de mil horas, o índice foi de 11,9%.








Entre os adolescentes com predisposição, o risco de rinite aumentou entre 2,2 e 3,5 vezes naqueles que tinham nadado mais de mil horas em piscinas com cloro.














Segundo o estudo, a irritação das vias aéreas causada pelo cloro da água e do ar das piscinas tem um efeito no desenvolvimento da asma e de alergias respiratórias.




Esse impacto aparenta ser até mais importante do que o causado pela exposição ao fumo em segunda mão.


"A natação é um excelente esporte para quem tem asma, mas recomendamos que seja praticada em piscinas abertas e, de preferência, que usem outro método de tratamento da água", afirma Castro.


Adolescentes que já passaram mais de 1.000 horas em piscinas coletivas tratadas com cloro têm cerca de oito vezes mais chances de terem problemas com asma e alergias respiratórias do que aqueles que nadaram em piscinas mantidas limpas por meio de ionização por cobre-prata.


A estatística vale tanto para piscinas ao ao livre como cobertas.




Este é o resultado de uma pesquisa da Universidade Católica de Louvain, na Bélgica, publicada no periódico Pediatrics.




Segundo Alfred Bernard, toxicologista que liderou o grupo de pesquisa, "quando usado de forma apropriada, o cloro é um desinfetante eficiente e seguro. Entretanto, quando muito cloro é adicionado à água ou acumula-se no ar sobre as piscinas cobertas, os órgãos do banhista sofrem algum tipo de irritação".

O estudo legitima as evidências crescentes de que essa irritação pode ser prejudicial para as vias respiratórias de pessoas que nadam com regularidade, especialmente as crianças, mais vulneráveis.


No entanto, de acordo Jennifer Appleyard, do departamento de Alergia e Imunologia do Hospital St. John Hospital de Detroit, não se deve encorajar pais a tirarem seus filhos das aulas de natação.














Como o estudo é preliminar, apenas aquelas crianças que já tenham histórico de asma devem deixar a natação – ou mudar para uma escola que trate a água da piscina com outro método que não o cloro.


Nas piscinas domésticas, o pesquisador Bernard sugere uma quantidade segura de cloro, e não a adição da substância com o intuito de deixar a água mais azul – como faz grande parte das pessoas.


"O cloro é um desinfetante, não um agente de limpeza", diz.

Crianças podem ser ainda mais vulneráveis ao cloro do que adolescentes
O estudo Os pesquisadores examinaram 847 adolescente, entre 13 e 18 anos, com vários graus de frequência a piscinas tratadas com métodos diferentes. Destes, 114 serviram de grupo de referência, uma vez que frequentaram piscinas tratadas com ionização por cobre-prata.









Aqueles que nadaram de 100 a 500 horas em piscinas cloradas têm 80% mais risco de ter asma, enquanto os que passaram de 500 a 1.000 horas têm o dobro disso.






Quando o tempo ultrapassa as 1.000 horas, o risco de ter a doença quase quadruplica.
Na comparação entre aqueles que passaram 1.000 horas em piscinas cloradas e aqueles que raramente as frequentam, o risco aumenta oito vezes.


Já o risco de alergias respiratórias mais que dobra entre os adolescentes que passaram mais de 100 horas nadando em água clorada.




Tratamento de Piscinas de Uso Público - Ozonização, Ionização ou Ultravioleta?
O aumento da consciência da população em relação à saúde e ao bem-estar torna as piscinas uma ótima opção, já que os exercícios aquáticos desenvolvem a motricidade, sociabilidade e controle respiratório, além de ser uma ótima fonte de entretenimento, lazer e atividades fisioterápicas.



Todos esses benefícios podem vir acompanhados de preocupações ocasionadas pela manutenção inadequada da água das piscinas, o que torna necessário prover tratamentos mais eficientes de desinfecção.


Diante desta crescente necessidade, o mercado oferece inúmeras opções e cabe ao profissional responsável pela manutenção das piscinas fazer a melhor escolha, priorizando a saúde dos usuários.
Ao escolher a piscina de uma determinada instituição (academia, clube ou colégio) para praticar atividades aquáticas, as pessoas nem sempre levam em conta o tipo de tratamento dado à água.



Isso porque entendem como fator de purificação somente a sua transparência.


A contaminação invisível é muito mais comum do que se imagina.


Milhares de bactérias, vírus, fungos, protozoários e microorganismos em geral podem estar presentes em águas transparentes.



Além disso, as próprias pessoas, ao entrarem na água, adicionam inúmeros contaminantes, que podem afetar a saúde das outras .


Principais formas de contaminação de piscinas
Contaminantes Químicos e Microbiológicos adicionados pelos banhistas na água da piscina




Contaminantes Químicos e Microbiológicos adicionados pelos banhistas na água da piscina

Contribuições Químicas Solúveis :urina ;ColoidaL

Secreções (nasal, faringe, cutânea).
Em suspensão
Cremes, cosméticos, filmes, pele, cabelos etc.

Contribuições Microbiológicas
Bactérias, vírus e parasitas.

Fonte: Ozone Treatment of Waters for Swimming Pools - Edited Rip G Rice, Ph.D - International Ozone Association - March 1982

Dos tratamentos complementares à cloração, disponíveis no mercado brasileiro, destacam-se a ionização, a radiação ultravioleta (UV) e o ozônio (O3).

Ionização
O processo de ionização envolve a liberação de íons de cobre e prata (metais pesados), que são liberados na água a ser tratada.
Os íons de cobre são responsáveis por quebrar as paredes celulares das algas, impedindo que elas se formem novamente. Os íons de prata, por sua vez, fazem a desinfecção da água. Neste tratamento não existe a oxidação de material orgânico contido na água (suor, urina, excreções, etc). Como a ionização tem a grande desvantagem de ser um processo baseado em metais pesados (nocivos à saúde), ela é a menos recomendada.
Radiação Ultravioleta
A luz ultravioleta com comprimento de onda em torno de 250nm (nanômetros) inativa microorganismos quando expostos à mesma. Para que a luz alcance todo o corpo da água é necessário que esta não apresente turbidez. Se por acaso houver turbidez na água, o tratamento fica prejudicado, pois a luz não consegue atingir toda a extensão necessária. Desta forma é necessário garantir a constante limpeza do vidro de isolamento da lâmpada, bem como ter sempre uma água límpida a ser tratada.
Um outro ponto importante a ser lembrado é que, em agrupamento de microorganismos, a luz incidirá somente sobre os da frente, não atingindo os que fiquem "protegidos" na parte de trás.
Este é um processo de tratamento microbiológico, não atuando na oxidação de material orgânico presente na água. É importante notar que existem processos oxidativos utilizando-se UV, inclusive em conjunto com ozonização, porém os produtos oferecidos atualmente para tratamento de piscinas no Brasil não contemplam estes processos.
Os sistemas de ultravioleta comercializados no Brasil funcionam como auxiliares, pois continua existindo a necessidade de aplicá-los em conjunto com o cloro, responsável por garantir a oxidação e desinfecção da água da piscina. Ou seja: continua sendo imprescindível a manutenção do cloro residual livre (de acordo com as normas da Vigilância Sanitária) para garantir a segurança dos banhistas.
Ozônio
O Ozônio (O3), conhecido como Oxigênio Ativo, é um gás natural e protege os seres vivos, como um filtro, dos raios solares malignos. Ele é um poderoso bactericida, algicida, fungicida e viricida (destrói esses microorganismos 3.120 vezes mais rápido que o Cloro), além de ser reconhecido como o mais seguro e eficaz método de tratamento de água do mundo, com aplicações em indústrias, piscinas, águas municipais, medicina e odontologia.
Aplicado na desinfecção da água, o Ozônio faz o papel de agente microbiológico e oxidante ao eliminar as cloraminas (reação do Cloro com todas as impurezas presentes na água). Elas são as grandes vilãs das piscinas, pois agravam problemas alérgicos e respiratórios, causam ardência nos olhos, ressecamento na pele e nos cabelos, descamação do esmalte das unhas, além de deixar cheiro desagradável na água e no corpo.






Além de não causar os desconfortos ocasionados pelas cloraminas, o Ozônio reduz os casos de otite (inflamação dos ouvidos).
Nota-se que a maior vantagem da ozonização, em relação aos outros tratamentos, se deve ao fato dela atender às duas principais necessidades de purificação da água:






1) oxidação da matéria orgânica (que não é possível na radiação ultravioleta e ionização) e a capacidade de






2) desinfecção da água (parcial nos outros sistemas).






Em piscinas com Ozônio, também é necessária a manutenção do cloro residual livre (de acordo com as normas da Vigilância Sanitária), porém a piscina ficará sem cloraminas, conforme exposto acima.
As principais diferenças entre os tratamentos de ozonização, ultravioleta, e ionização
Tratamentos complementares ao Cloro


  • Contaminantes eliminados pelo tratamento Oxidação

  • Desinfecção microbiológica


  • Transpiração/ urina
    Secreções
    Cremes/ Cosméticos
    Vírus
  • Bactérias
    Parasitas e oocistos

Segundo Ricardo Pacheco, foram analisados os equipamentos tipicamente comercializados no mercado brasileiro para tratamento em piscinas. Estes não conseguem inativar muitos parasitas, oocistos e protozoários nocivos à saúde (por exemplo: Giardia e Cryptosporidium) e não fazem processos oxidativos.
Alguns fabricantes de equipamentos no mercado brasileiro, tanto de equipamentos de Ozônio como de ultravioleta, pregam a alta redução ou até mesmo a eliminação do Cloro.



Quando isto é feito, tem-se a impressão de ter reduzido as cloraminas mas, na verdade, a diminuição do cheiro de Cloro acontece simplesmente por estar se usando menos Cloro, abaixo do residual livre mínimo estabelecido pela lei, tornando a água vulnerável a contaminações.

Esta informação é perigosa e irresponsável, visto que coloca em risco a saúde dos banhistas.
Esses três tipos de tratamento são dependentes da quantidade de água que passa pelo sistema de bombeamento e filtração, ou seja, todos tratam a água fora da piscina, na casa de ombas. Desta forma, como os mesmos não têm efeito residual na água, é necessário manter-se o residual de cloro, bromo ou outro oxidante.

Em outras palavras, quando a água volta para a piscina, é preciso continuar existindo um desinfetante para que a água fique protegida das contaminações adicionadas pelos banhistas, até que ela volte a passar pelo tratamento na casa de bombas.
Conclui-se, portanto, que os fatores primordiais a serem considerados no tratamento das piscinas estão relacionados à escolha do sistema mais eficaz, além de sua correta utilização, que garantirá segurança ao processo de desinfecção da água e, conseqüentemente, ajudará a garantir a saúde de quem estiver na piscina.
* Ricardo Pacheco é engenheiro, mestrando pela Unicamp, e diretor de engenharia da Panozon Ambiental S/A (www.panozon.com.br), empresa nacional especializada em sistemas de tratamento de águas e efluentes com tecnologia à base de Ozônio.
Referências Bibliográficas
1. Química Del Agua En Piscina y Spa - Taylor 2. Piscinas Litro a Litro - Nilson Maierá
3. Ozone Treatment of Waters for Swimming Pools - Rip G Rice, Ph.D 4. Alternative Disinfectants and Oxidants - EPA - Environmental Protection Agency (USA)
Este documento é de caráter técnico informativo. Todos os direitos reservados. A reprodução deste texto só é permitida de forma integral, com citação da fonte. Não é permitida a reprodução parcial.
Panozon Ambiental S/A, empresa nacional especializada em sistemas de tratamento de águas e efluentes com tecnologia à base de Ozônio, estará expondo na 7ª IHRSA/FITNESS BRASIL.
Fonte:Carvalho Comunicações 2/8/2006
GABRIELA CUPANI da Folha de S.Paulo

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

NATAÇÃO APÓS A GESTAÇÃO

Quanto tempo após a gravidez é necessário para retomar suas atividades "esportivas " habituais?
A nadadora francesa Laure Manaudou estuda retornar às piscinas e treina com técnico de Cielo na universidade de Auburn.
Musa das piscinas, a francesa Laure Manaudou anunciou há cerca de um ano sua aposentadoria das competições oficiais.
A vontade de disputar novas provas, no entanto, parece ter reaparecido, e a nadadora de apenas 24 anos já iniciou até os treinos para retornar, usando os conselhos de Brett Hawke, técnico de Cesar Cielo.
Segundo o diretor técnico da federação francesa de natação, Christian Donzé, Manaudou tem mostrado melhoras para encontrar seu nível antigo. Ela se tornou mãe no mês de abril, fruto de seu relacionamento com o também nadador Fred Bousquet.
“Laure Manaudou vai bem. É preciso provar mais e mais, e ela começou a amadurecer. Ela avança semana a semana”, afirmou o técnico à DTN, na apresentação da nova equipe francesa, para a temporada 2010/2011.
Depois de parar em setembro de 2009, a francesa retornou e já enviou à Fina uma carta de intenções, mostrando a intenção de competir novamente. “Devemos dar tempo para sua preparação e fazer uma avaliação após três meses de trabalho, em dezembro", analisou Donzé.
Manaudou se juntou em outubro à equipe da universidade de Auburn, nos Estados Unidos, onde treinam Cesar Cielo e o marido Bousquet, sob o comando de Brett Hawke.
Segundo o regulamento da Fina, um atleta só pode voltar de aposentadoria nove meses após comunicar sua intenção. Donzé afirmou que Manaudou terá de se mostrar ainda mais veloz que no passado, devido à forte competição por vagas na seleção.

Laure Manaudou foi campeã olímpica em Atenas-2004, nos 400 m livre. Ela soma também três ouros em mundiais, mas ficou conhecida não só pelo talento na natação, mas pela beleza e pela ocasião em que fotos expondo seu corpo nu vazaram na internet.
Ter um filho é uma grande feito, e amamentá-lo também --ambos deixam sua marca no corpo da mãe.

Depois que o bebê nasce, os músculos abdominais ficam esticados, fica difícil perder peso e os peitos podem cair ou perder a firmeza.

 


Dados da Associação Americana de Cirurgiões Plásticos mostram que a procura por esses pacotes --que costumam incluir lipoaspiração, plástica no abdômen e levantada nos seios-- cresceu 11% de 2005 para 2006, cinco vezes mais do que os procedimentos de cirurgia plástica estética em geral no mesmo período.
É uma jogada de marketing violenta com a qual temos que ter cautela.

A maior parte das mulheres que engravida volta ao corpo de antes naturalmente.

As indicações de cirurgia têm que ser feitas com muito cuidado, os procedimentos devem ser feitos, no mínimo, seis meses após o parto.

É preciso esperar o corpo voltar ao normal e o peso e os hormônios se estabilizarem."
Após a Gestação:

  • Peso extra (nem sempre há um ganho tão significativo para a nadadora porém é inevitável devido as alterações corporais sofridas)
  • Pressão (Se em qualquer fase da vida as mulheres sofrem pressão para se manterem magras, não é no pós-parto que escapam da cobrança. )tempo e paciência.

  • Exercicíos (Para facilitar para a natureza, ele recomenda exercícios --em sua opinião, alguns podem ser feitos já no dia seguinte ao parto. "Não tem essa história de ficar dias e dias parada. É só ir devagar, fazer pequenos exercícios para os pés, o períneo, as coxas. Não estou falando de suar na academia, puxar ferro.
  • Para atividades intensas, é preciso esperar ao menos 40 dias." )

     
    Em um trabalho finalizado por Lacerda em 2006, em que acompanhou 480 mulheres no pós-parto, aquelas que amamentaram perderam peso mais rapidamente do que as demais. O estudo mostrou ainda fatores que dificultam a perda de peso depois da gravidez: entre eles, estão o peso ganho na gestação (quanto mais, pior), a idade (quanto mais velha a mulher, mais difícil).
  • fonte:


    psicóloga Maria Tereza Maldonado, autora dos livros "Psicologia da Gravidez" e "Nós Estamos Grávidos" (ed. Saraiva).
    Elisa de Aquino Lacerda, professora de nutrição materno-infantil da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
    http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u344386.shtml

    terça-feira, 23 de novembro de 2010

    Frio expõe os nadadores a problemas musculares e respiratórios

    As baixas temperaturas precisam ser vistas com cuidado se você pula na piscina

    A chegada do frio é sempre recebida com cautela pelos atletas em virtude das alterações fisiológicas que o corpo sofre com as baixas temperaturas.
     Nessa época, a atenção com relação à prevenção de lesões aumenta, principalmente entre os nadadores, que costumam sentir mais a mudança do clima por causa do freqüente contato com a água.
    As maiores preocupações nesse período ficam por conta das lesões musculares e dos problemas nas vias respiratórias.
    Os efeitos do frio sobre o organismo seguem basicamente os princípios da física, ou seja, as moléculas tendem a se contrair à medida que a temperatura cai.
    O mesmo acontece com os músculos do corpo, o que conseqüentemente interfere nos movimentos do atleta.
    Por causa do frio e da dificuldade de adaptação do organismo ao clima, o músculo se contrai e assim compromete o gesto esportivo, o que favorece as lesões .
     O motivo é que a execução de um movimento envolve um grupo de músculos que trabalham em sintonia. Enquanto uns se contraem, outros (os respectivos opostos) relaxam para viabilizar o movimento.
    A lesão acontece pelo fato de o músculo que deveria estar relaxado, enquanto o outro está contraído para executar o trabalho, também se contrair em virtude da baixa temperatura.
    O resultado, dependendo do nível da lesão, pode ser uma contratura, um estiramento ou até uma distensão.
    No caso da contratura, a mais leve das três, o que ocorre é a contração não controlada (espasmo) de um pequeno grupo de fibras musculares.
    Já o estiramento, que é considerado uma distensão de primeiro grau, compreende o rompimento de uma quantidade muito pequena de fibras.
    Com maior gravidade, a distensão é caracterizada quando o rompimento das fibras é parcial (segundo grau) ou total (terceiro grau, quando o músculo se parte ao meio).
    As lesões musculares mais freqüentes dentre os nadadores ocorrem nas costas, tanto na região lombar quanto na dorsal.
    Os nados crawl e costas são os mais propensos a essas contusões, dado o tipo de movimento que o nadador executa na piscina em ambos estilos, caracterizado pela rotação do tronco.
    Há também casos de contusões nas pernas, mais comuns em atletas que nadam o estilo peito, modalidade que demanda um forte trabalho dos membros inferiores.
    Os músculos adutores (virilha) e posteriores da coxa são os mais afetados.
    O ombro é outra parte do corpo muito acometida por lesões, com maior incidência nos praticantes do nado borboleta. 60% a 70% dos nadadores tiveram ou terão alguma lesão no ombro , quanto mais baixa a temperatura, maiores as chances de contusão.
    O aumento no gasto de energia (glicogênio) em virtude da baixa temperatura é outro fator que favorece o aparecimento de lesões.

    Isso porque, com o frio, o corpo acaba utilizando o glicogênio que abastece o músculo para manter a temperatura interna, reduzindo o combustível destinado ao esforço físico.
    Isso facilita a fadiga do músculo e por conseqüência pode desencadear uma lesão ,  ressaltando ainda o perigo de uma queda na temperatura corporal, o que pode levar a um quadro de hipotermia quando a mesma atinge menos de 35 graus (o normal do corpo é 36,5 graus).
    Nesse quadro há uma diminuição do impulso nervoso nas células, o que também interfere no movimento muscular.
    Outra alteração provocada pela queda de temperatura do organismo é a vasoconstricção, que é o processo contrário da vasodilatação, ou seja, a contração das artérias.
    Essa contração diminui a circulação sanguínea e conseqüentemente a irrigação dos músculos, o que também causa a fadiga dos mesmos e aumenta o risco de uma contusão.
    Há inclusive diminuição na irrigação dos órgãos, o que, dependendo da gravidade do quadro, pode levar o atleta a ter um colapso e até morrer .

    Mas não só os músculos sofrem com o frio.
    O sistema respiratório também é bastante prejudicado.
    A entrada do ar frio nos pulmões faz com que os brônquios se contraiam, o que resulta na chamada broncoconstricção (ou broncoespasmo), que ocorre de forma mais aguda e freqüente nos nadadores asmáticos ou portadores de bronquite ou rinite.
    A broncoconstricção reduz a capacidade pulmonar e provoca falta de ar no atleta (com conseqüente diminuição da performance), obrigando-o a respirar mais vezes.
    Isso faz com que ele tenha um maior contato com vírus e bactérias, aumentando sua vulnerabilidade em relação a alguma infecção, haja vista que no frio há uma diminuição dos organismos de defesa do corpo.
    A tendência no frio é elevarem a temperatura da piscina (que segundo a Federação Internacional de Natação deve ser mantida entre 25 e 28 graus) e, quanto maior a temperatura, maior a proliferação de fungos e bactérias.
    Isso facilita uma infecção viral ,  ainda que a vulnerabilidade do atleta é maior após o treino ou a competição, porque ele está com a resistência imunológica mais baixa devido ao intenso esforço físico.
    Essas infecções podem atingir as vias aéreas superiores (nariz e boca), olhos e ouvidos.
     A conseqüência é um quadro de virose, ocasionado por uma faringite, rinite, sinusite ou traqueíte, normalmente acompanhado de febre, o que obrigará o atleta a interromper a atividade por algum tempo , salienta o médico.
    Os olhos podem ser acometidos por uma conjuntivite e os ouvidos por uma otite, inflamações com maior incidência no frio.
    Outro perigo é o vapor do cloro em virtude da piscina aquecida, que acaba sendo inalado pelos nadadores.
     O risco é uma irritação ou inflamação nas vias nasais, também conhecida como rinite química.
    Como evitar os problemasÉ preciso estar atento à temperatura da piscina, que não pode estar muito baixa, pois a água fria favorece lesões musculares, nem muito quente, porque pode comprometer a performance do atleta relaxando excessivamente a musculatura.
    O ideal é que ela fique entre 25 e 30 graus.
    Para os atletas de águas abertas, aconselha-se o uso de roupas de borracha (próprias para o nado) para manter a temperatura do corpo, além de atenção com o aquecimento e alimentação.
    O aquecimento deve ser feito não só dentro, mas também fora da água, neste caso com um agasalho adequado para inibir o impacto do frio.
    Ele deve ser precedido de um alongamento de todo o grupo muscular.
     Para isso, é necessário atenção quanto ao horário das competições para que haja tempo hábil ao aquecimento e alongamento.
    No caso de atraso da prova, é importante manter o corpo aquecido até ela começar.
    Como vimos a pouco tempo situações extremas de temperatura podem levar a grandes prejuízos (A morte de Francis Crippen durante a última etapa da Copa do Mundo de maratona aquática  nos Emirados Árabes cuja temperatura chegou a 35 graus.)
    A ingestão de bebidas quentes, como café, chá ou leite com chocolate, antes ou depois das provas ou treinos, também é aconselhada para ajudar a manter a temperatura do corpo.
    No caso do leite com chocolate, é preciso levar em consideração o tempo necessário para digestão antes da prova.
    Após a prova, ele é um excelente repositor de carboidratos e proteínas.
    Já o café é indicado antes da prova, por ser um estimulante natural, não considerado doping.
    A alimentação também é muito importante nessa época, pois há um maior de gasto energia.
    O indicado é aumentar a quantidade de carboidratos na dieta, de acordo com a necessidade de cada atleta. O carboidrato é a principal fonte de glicogênio muscular, que fornece energia para o esforço físico e para manter o corpo aquecido.
    A hidratação também é outro aspecto importante, pois o atleta acaba se desidratando mais rápido em virtude da necessidade de respirar mais vezes.
    A dica para evitar o contágio de alguma virose após o treino ou prova é procurar não ficar em aglomerações, pois a resistência menor deixa o atleta vulnerável a qualquer infecção pelo ar nessa época.
    Os problemas com o ouvido podem ser evitados com a utilização de um protetor de borracha porosa ou silicone durante o nado.
    Para proteger os olhos são indicados os tradicionais óculos de natação.
    Após sair da piscina ou do mar, deve-se lavar bem os olhos e ouvidos no banho.
    O soro fisiológico (0,9%) é muito utilizado para diminuir a irritação do cloro nas vias nasais.
    A vias devem ser lavadas com o soro por meio de conta gotas ou spray.
    Para aqueles atletas que já sofrem de problemas como asma, rinite ou bronquite, o conselho é manter os medicamentos para evitar crises e seguir a rotina de recomendações do especialista.

    Principais problemas
    Contusões muscularesSoluções:
    • Aquecer e alongar os grupos musculares do corpo antes dos treinos ou competições
    Principais problemas
    Vias respiratórias Soluções:
    • Evitar piscinas demasiado quentes
    • e aglomerações após intenso esforço físico
     Principais problemas
    Perda de glicogênioSoluções:
    • Aumentar a quantidade de carboitdratos na dieta
    Principais problemas
     Rinite Química Soluções:
    • Lavar as vias nasais com soro fisiológico após contato com o cloro
    Principais problemas
     Hipotermia Soluções:
    • Ingerir bebidas quentes
    • e usar roupa de borracha em águas de baixa temperatura
    Principais problemas
     Conjuntivite Soluções:
    • Usar óculos para natação
    Principais problemas
     OtiteSoluções:
    • Utilizar protetor de ouvido durante o nado
    Nem todos os problemas tem solução, porém pequenas ações podem minimiza-los.
    E agora você não tem motivos para    não  nadar.

    quinta-feira, 18 de novembro de 2010

    Doping cada Vez mas Cedo.


    Ao ler um artigo fiquei muito assustada, tratava-se de nadadoras alemãs uma de 13 e uma saltadora de 14 anos pegas no antidoping.
    Uma nadadora com 13 anos acusou o uso  clembuterol, a mesma substância que foi detectada em uma especialista em salto ornamental com apenas 14 anos recusou-se realizar o exame ou contra prova.



    A Federação Alemã de Natação suspendeu por um ano uma nadadora de 13 anos devido a um controle de doping positivo, registrado a 9 de Maio nos campeonatos desta faixa etária realizados em Nordrhein-Westfalen. 
    Os pais alegam que o resultados das análises se deve ao uso de um xarope para a tosse, mas a nadadora foi punida.
    "A mãe diz que está a lutar pela filha e que, para já, organizou treino privado para a ela", afirmou  Anselm Oehlschlägel, responsável antidoping da federação, à agência noticiosa  Sport Informations Dienst, citada pelo site VeloNation.
    Clembuterol é uma substância com poder anabolizante, a mesma que foi detectada num controlo realizado a Alberto Contador durante a Volta à França em bicicleta e que poderá valer ao espanhol a  desclassificação, perdendo o título de vencedor da prova, e uma suspensão.
    Ainda de acordo com o VeloNation, foi também punida outra jovem mergulhadora alemã de 14 anos, foi suspensa por dois anos por se ter recusado submeter a um controle, a 9 de Dezembro do ano passado.



    Mas será que são os exemplos, será que os riscos dimiminuíram? 
    O nadador francês Frédérick Bousquet, campeão europeu em 2010 dos 50 metros estilo livre, recebeu uma suspensão de dois meses após ter testado positivo em um controle antidoping por heptaminol, um estimulante, realizado no mês de junho.
    "Há oito anos estou me curando de um problema com um medicamento que não contém esta substância proibida (...), mas justamente antes de uma competição tive uma crise e fui a uma farmácia de Canet que conheço muito bem", explicou Bousquet ao jornal esportivo francês.
    "Me deram este produto, que pode ser comprado sem receita (...), e o tomei sem ler a bula", acrescentou.
    O nadador, que no dia 13 de junho foi selecionado para fazer o exame durante um torneio disputado em Canet-en-Roussillon, sul da França, disse à emissora de rádio Europe 1 que tomou o medicamento para curar hemorróidas.
    A suspensão, válida apenas na França, começou a contar em 20 de setembro 2010. Assim, Bousquet estará liberado para disputar os Campeonatos da França, no começo de dezembro.
    O nadador francês, de 29 anos, treina atualmente em Auburn, nos Estados Unidos.



    domingo, 31 de outubro de 2010

    NATAÇÃO X DEFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA

    Atividades físicas melhoram condicionamento, mas exigem dedicação ao tratamento

    A prática de atividades físicas pode ser benéfica para os portadores de asma, mesmo que eles sintam mais dificuldades para praticar esportes.
    Mas é preciso que eles sigam uma condição: manter o tratamento contínuo da doença.

    Asmáticos precisam controlar doença para ter benefícios com esportes

    A pediatra Zuleid Dantas Linhares Mattar, presidente do Conselho dos Programas de Asma e Rinite (COPAR), afirma que existe um mito de que a criança asmática precisa ser super protegida.

    - Quando o clima não

    está bom, alguns pais não saem de casa, o que pode ser pior, por causa de um possível contato com pó, ácaros, etc.

    Às vezes é melhor sair.

    Não existe nenhuma contraindicação a esportes.

    O importante é "tomar a medicação de forma certa", diz Zuleid. - O esporte é benéfico porque melhora todo o condicionamento físico do paciente.

    Para a coordenadora do Ambulatório de Asma da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Lilian Ballini Caetano, o asmático não é privado de fazer esporte, "o único problema é que ele tem que estar clinicamente controlado para poder realizar as atividades".

    - Esportes ajudam e a natação é a modalidade mais completa.

    Mas muitos asmáticos acreditam que esse esporte cura a asm

    a, o que não é verdade.

    O paciente precisa ter a doença

    controlada para conseguir um desempenho melhor na natação.

    O controle é feito com medicação anti-inflamatória, que previnem as inflamações alérgicas que provocam as crises.

    Mas, além do controle, é preciso ter cautela com as condições em que se pratica o esporte.

    No caso da natação, Zuleid afirma que uma piscina com cloro ou extremamente aquecida (que pode causar choque térmico) é uma fonte de crise asmática.
    - O cloro é irritante da via aérea, por isso é melhor procurar uma piscina aberta ou salinizada.

    O maior inimigo da asma, contudo, continua sendo o cigarro, segundo Zuleid.
    - Aliás, ele é o vilão de muitas doenças.

    Crises no esporte e medicação Como a pratica de esportes depende do controle da doença, o acesso aos medicamentos deve ser amplo, segundo o médico alergista Flavio Sano, diretor da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia.

    - Por isso é importante o governo distribuir essa medicação, que é caríssima.

    Com esse acesso, melhora a condição do paciente, que controla mais a doença e vive normalmente. Alguns pacientes podem apresentar asma por causa dos exercícios.

    Is

    so ocorre quando um esforço desencadeia uma crise asmática.

    Segundo Sano, esses casos estão mais relacionados com exercícios de alta demanda aeróbica, como corrida e ciclismo.
    - O paciente controlado dificilmente entra em crise pelo exercício.

    Porém, quando ele apresenta a crise, a medicação indicada são os broncodilatadores.

    Segue um estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas /SP, Divisão de Pneumologia Pediátrica.

    Efeitos da natação sobre parâmetros espirométricos e hiper-reatividade brônquica em crianças e adolescentes com asma atópica persistente moderada
    Objetivo: investigar os benefícios a médio prazo de um programa de natação
    em escolares e adolescentes com asma atópica persistente moderada (MPAA).
    Métodos: Estudo prospectivo, randomizado de crianças e adolescentes (idade 7-18 anos) com a MPAA foi realizado no Hospital de Clínicas da Univer
    sidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, Brasil.
    Após um 1 mês de execução no período, 61 pacientes (34 mulheres) foram randomizados em dois grupos, um grupo de natação (SG) (n = 30) e um grupo controle (GC) (n = 31), e acompanhada por 3 mês.
    Ambos os grupos de pacientes receberam fluticasona inalado (pó seco, 250 mcg duas vezes ao dia) e salbutamol quando necessário.
    A natação programa de treinamento consistiu de duas semanais classificados ao longo de um período de 3 meses para um total de 24 sessões.
    Ambos os grupos foram submetidos à avaliação espirométrica e do teste de provocação com metacolina - concentração de metacolina provocadora provocando uma queda de 20% no VEF 1 (PC 20) - antes e depois do período de estudo. A pressão inspiratória máxima (PImax) e pressão expiratória máxima (PEmáx) apenas no grupo da natação
    . :
    Resultados significativos aumentos de PC pré (20-treino, pós 0,31 ± 0,25; formação, 0,63 ± 0,78, p = 0,008), pré (MIP-formação, 67,08 ± 17,13 centímetros de H 2 O post; formação 79,46 ± p <0,001), MEP (pré-treinamento, 71,69 ± 20,01 cm H 2 O; formação pós, 78,92 ± 21,45 centímetros de H 2 O, p <0,001) foram encontradas no grupo da natação.

    Conclusão: Cria
    nças e adolescentes com MPAA submetidos a um programa de treinamento de natação experimentaram uma diminuição significativa na hiperrespo
    nsividade brônquica, como determinado pelo PC aumentou 20 valores, quando comparados com os controles de asma que não foram submetidos a treinamento de natação.
    Os participantes no grupo de natação também mostraram melhora da complacência da parede torácica. DefiniçãoA asma é a doença crônica mais comum na infância. Além da terapêutica farmacológica, várias abordagens alternativas têm sido estudadas e utilizadas como coadjuvantes do tratamento, a maioria com resultados controversos ou não comprovada, inclusive natação.
    A natação tem sido recomendada como a atividade desportiva ideal para conduta de crianças e adolescentes com asma.
    . Várias evidências experimentais e observacionais de estudos de curto prazo sugerem que a natação é menos asthmogenic que outras formas de atividade física.
    Outra evidência mostra que o exercício da água e aumentar a capacidade aeróbia de natação, melhorar o condicionamento cardiovascular e qualidade de vida e produzir resistência das vias aéreas menos do que outros tipos de atividade física vigorosa, como corrida e ciclismo.

    Os benefícios da natação são também devido à posição horizontal do corpo, o que proporci
    ona uma constante e padrão respiratório ma
    is adequado em c
    omparação com outras formas de exercício, e à alta umidade presente nas piscinas.
    Os poucos estudos publicados até o momento da natação em indivíduos asmáticos não podem ser comparados entre si devido a diferenças metodológicas, que incluem o tipo ea duração do programa de natação utilizado, a escolha dos resultados, a ausência de um grupo de controle, e determinação do tamanho da amostra questões.
    Até o momento, nenhum estudo incluiu a avaliação da hiperresponsividade brônquica (HRB) com o teste de metacolina (PC metacolina 20) como um marcador de melhora da asma antes e após treinamento da natação em crianças.
    Em agosto de 2009, um grupo de médicos, epidemiologistas, cientistas ambientais e especialistas em manutenção de piscinas se reuniram para discutir a influência da piscina sobr
    e a asma infantil e desenvolver recomendações para futuras pesquisas sobre o assunto.
    Os resultados deste workshop mostrou que as atuais evidências de associação entre asma e infância natação é sugestivo, mas não conclusivo, e que estudos adicionais são necessários se as dúvidas actuais estão a ser abordados.
    Por outro lado, aumentou o risco de asma tem sido associado com a natação em piscinas de crianças asmáticas, mas as provas são inconsistentes e inconclusivos.
    Na tentativa de resolver a questão,( Font-Ribera et al.0) estudaram os efeitos da natação e dos riscos associados com irritantes piscina para as crianças espanholas, e não encontrou nenhum a
    umento no risco de asma.. A literatura recente mostra que a atividade física na infância ou na idade adulta pode reduzir a gravidade da febre dos fenos , diminuição BHR e evitar o desenvolvimento de asma. (Rasmussen et al.) mostraram que a aptidão pobre na infância correlaciona-se com o desenvolvimento de asma na adolescência, e que moderada e intensa atividade física parece estar associada a um risco reduzido de asma de início recente na adolescência.
    . O presente estudo procurou avaliar e comparar parâmetros espirométricos e HB (medida pelo PC metacolina 20) em dois grupos de crianças e adolescentes com asma atópica persistente moderada (MPAA), um sujeito e os outros não submetidos a treinamento de natação.


    Métodos

    Um estudo prospectivo e randomizado foi realizado entre novembro de 2004 e agosto de 2009 no Laboratório de Fisiologia Pulmonar (Laboratório de Fisiologia Pulmonar, LAFIP) do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Divisão de Pneumologia Pediátrica.Os critérios de inclusão foram a história clínica de reversível, sintomas recorrentes de obstrução das vias aéreas, valores séricos de imunoglobulina E, dentro ou acima do percentil 97,5 para a idade em pelo menos uma amostra de sangue, teste cutâneo positivo para pelo menos um antígeno testado, e uma história familiar de alergia.
    Todos os participantes tiveram MPAA, diagnosticada de acordo com a Global Initiative for Asthma (GINA) critérios.
    Nenhum recebeu corticóides sistêmicos, teofilina, antagonistas de leucotrienos, ou oral-adrenérgicos agonistas beta2, pelo menos, um mês antes da inclusão no estudo.
    Para calcular o tamanho da amostra, foram analisadas as variáveis usadas em alguns outros estudos publicados.
    Foi escolhido o volume expiratório forçado em um segundo PC metacolina desafio e) FEV1 (20 como variáveis, e obtiveram um valor ideal de 30 e 31 pacientes para o grupo de natação (SG) e no grupo controle (GC), respectivamente.
    Sob essas condições, tipo I e taxas de erro tipo II foram 0,05 (α = 5%) e 0,20 (β = 20%), respectivamente, dando cerca de 80% de energia.
    Após um mês de execução no período, 71 crianças e adolescentes (idade 6-18 anos) de ambos os sexos, de foram selecionados.
    Todos foram submetidos à espirometria, teste alérgico cutâneo e IgE sérica, e depois foram randomizados em grupos GE e GC para a espirometria e teste de provocação com metacolina (para 20 PC de avaliação de hiper-reatividade brônquica).
    Ambos os grupos receberam o mesmo tratamento farmacológico exato durante o período de estudo de 3 meses: fluticasona (inalador em pó, 250 mcg duas vezes ao dia) e formoterol (inalador de pó seco, 12 mcg duas vezes ao dia).
    BHR e avaliação de espirometria foram realizadas em conformidade com as normas da Sociedade Torácica Americana.Nenhum dos participantes relatou qualquer história de infecções respiratórias nos 15 dias anteriores à inclusão no estudo.
    Os testes de função pulmonar [capacidade vital forçada (CVF), VEF 1, e fluxo expiratório forçado entre 25 e 75% da capacidade vital (FEF 25-75%)] foram realizados com uma MedGraphics CPF / D BREEZE PF Versão 3.8 espirômetro modelo B ( Medical Graphics Corporation, St. Paul, MN, EUA) e expressas e analisadas de acordo com os valores de referência publicados por Polgar e Promadhat. o teste de provocação brônquica foi realizada com metacolina (A2251, Sigma-Aldrich Co., St. Louis, MI , EUA provocação), para determinar a concentração de metacolina causando uma queda de 20% no VEF 1 da linha de base.
    Testes cutâneos de alergias
    . tipo hipersensibilidade cutânea-teste imediato foi realizado pela manhã, entre 8 e 12 horas da manhã, depois de ter certeza de que os pacientes não faziam uso de anti-histamínicos.
    O método escolhido foi Pepys testes cutâneos, alterada pela Osterballe e PARABÉNS.
    Os seguintes alergênicos Foram utilizados, todos fornecidos pelo International Pharmaceutical Immunology (IPI) / ASAC Brasil (ASAC Pharma), São Paulo (Brasil), e padronizada em unidades nitrogênio não protéico (PNU / mL): ácaros da casa americana (5.000 PNU / mL); Dermatophagoides pteronyssinus (1.500 PNU / mL), Dermatophagoides farinae (1.500 PNU / mL); fungos I - Alternaria tenuis, Botrytis cinerea, Cladosporium herbarum, Curvularia spp). Fusarium; spp. e Helminthosporium (5.000 PNU / mL fungos II - Aspergillus spp mL. Mucor) spp.; Penicillium spp., pullulans Aureobasidium, Rhizopus nigricans e Serpula lacrymans (5.000 PNU / e Blomia tropicalis (5.000 PNU / mL). Histamine 10 mg/mL and saline solution with 50% glycerin were used as positive and negative controls respectively. Histamina 10 mg / mL e solução salina com glicerina 50% foram usados como controles positivos e negativos, respectivamente.
    resposta da pele positivo foi definido como um 3 milímetros pápula> com eritema atendente (Academia Europeia de Alergologia e Imunologia Clínica critérios).
    Os participantes foram incluídos uma semana após exame clínico e laboratorial.
    Espirometria e teste de metacolina para avaliação da HRB foram realizados em ambos os grupos antes do julgamento e após a conclusão do período de estudo de 3 meses.
    A pressão inspiratória máxima (PImax) e pressão expiratória máxima (PEmáx) apenas no grupo da natação.
    O tratamento farmacológico da asma foi mantida constante em ambos os grupos durante todo o estudo, com fluticasona inalada (250 mcg duas vezes ao dia) e medicação de resgate (salbutamol 200 mcg cada 6 horas), conforme necessário. All children were monitored by a physician throughout the program. Todas as crianças foram acompanhadas por um médico durante todo o programa.

    técnicas de natação
    Cada sessão durou 60 minutos de natação.

    Antes do exercício, as crianças foram submetidos à medição do pico de fluxo expiratório (PFE) para detectar qualquer possível obstrução brônquica no momento da natação.
    SEGUIDOuido por exercícios leves de alongamento, inferiores e membros superiores aquecimento global com exercícios posturais e consciência da respiração diafragmática, com os participantes deitados em colchonetes, por 15 minutos.
    As crianças foram então levadas para a piscina, onde o treinamento foi dividido por nível de habilidade, a saber:
    1. Nível I - adaptação ao meio aquático, respiração imersão total, flutuando / pisando na água, movendo-submarina, mergulho e elementar
    2. Nível II, no qual as crianças que haviam adquirido as competências acima mencionadas e dominou o controle do corpo na água começou a aprender o nado crawl e costas.
    Vinte e seis crianças (que nunca tinha participado de aulas de natação antes) completaram o Nível I, e quatro completaram o Nível II, dominando o nado crawl e costas.
    O programa durou três meses e consistiu em duas aulas semanais para um total de 24 aulas por participante.
    Mínimo comparecimento de 80% foi considerado um requisito para participação no estudo, quando as crianças não conseguiram assistir a uma aula, os pais ou responsáveis, foram contatados a fim de verificar o motivo da ausência.
    Crianças que não comparecer a 80% das aulas foram excluídos do estudo.
    Os métodos estatísticos
    Os dados foram inseridos no aplicativo Microsoft Excel 2000, e as análises estatísticas foram realizadas no SAS System for Windows pacote de software 8,02 (SAS Institute Inc., Cary, NC, EUA). rank foram realizadas.
    O perfil da amostra em termos de variáveis do estudo foram apresentados em tabelas de freqüência (com freqüências absolutas e percentuais) para as variáveis categóricas, e expresso em estatística descritiva (média, desvio padrão, mínimo e máximo, e os valores da mediana) para variáveis contínuas.
    . Progressão de variáveis em ambos os grupos (pré e pós-tratamento) foi analisada com o teste Wilcoxon signed-rank.
    O teste de Mann-Whitney foi utilizado para comparação de idades dos participantes, parâmetros antropométricos, VEF 1 e PC 20 entre a natação eo grupo controle.
    correlação de Spearman foi utilizado para análise da relação entre variáveis numéricas. P <0,05 foram considerados significativos.
    As considerações éticas
    O presente estudo foi aprovado pelo Hospital Universitário da UNICAMP Ética em Pesquisa (acórdão 529/2002), e todos os participantes e seus responsáveis assinaram termo de consentimento livre e esclarecido antes do estudo.
    Dos 71 pacientes selecionados, 61 completaram o estudo: 30 no grupo de natação (18 do sexo feminino, 12 do sexo masculino) e 31 controles (16 do sexo feminino, 15 do sexo masculino).

    Dez pacientes não completaram o estudo:
    • quatro moravam em outras cidades e teve dificuldade em fazer a viagem,
    • uma apresentou piora da rinite, completou dois testes de função pulmonar, mas não retornou para aulas de natação
    • e três participaram menos de 80% das sessões do programa.
    Nenhum dos pacientes em ambos os grupos receberam os antagonistas de leucotrienos ou qualquer outro tipo de medicação de controle.
    O salbutamol foi a terapia de resgate só é permitido em caso de crise aguda de asma.
    Em ambos os grupos, o número de exacerbações foi o mesmo antes e durante o estudo.
    Adesão ao tratamento de fluticasona / salbutamol também foi igual nos dois grupos.
    Nenhum paciente foi hospitalizado devido a crises de asma, quer na execução ou no período durante o treinamento.
    A idade dos pacientes asmáticos no grupo de natação variou de 6 a 18 anos (média ± desvio padrão, 10,35 ± 3,13).
    Discussões
    Uma extensa revisão da literatura revelou que o presente estudo foi o primeiro a usar dois marcadores para a avaliação de melhora da asma - BHR medição e parâmetros espirométricos - em um grupo de pacientes submetidos a MPAA nadar formação, em comparação com um grupo controle de crianças asmáticas não-nadadores .
    Vários autores têm mostrado que exercícios aeróbios e treinamento melhorar o condicionamento físico.
    Por outro lado, embora a natação é a melhor escolha da atividade física para pessoas com asma, poucos ensaios clínicos randomizados controlados com médio e longo prazo de acompanhamento foram realizados para avaliar os seus efeitos em diferentes graus de gravidade da asma.
    Após o período de tratamento, ambos os grupos apresentaram melhora nos parâmetros de espirometria, embora a diferença não alcançou significância estatística.
    Houve também uma melhoria significativa no HB, com valores maiores no grupo da natação.
    Os mecanismos subjacentes a esta significativa melhora na HB e melhora da função pulmonar na comparação dos grupos controle e natação provavelmente envolvem mudanças na inflamação das vias aéreas, mecânico, neurogênica, e de fatores humorais e alterações musculares lisas, mas este continua a ser provado.
    . Estudos recentes têm mostrado resultados encorajadores sobre os efeitos do exercício físico na diminuição da HB.
    Se essa relação é de fato um causal, estes resultados sugerem que uma pequena quantidade de atividade física é capaz de efetuar uma redução significativa no HB, o que poderia ser adicionada à lista crescente dos benefícios já conhecidos do exercício.
    Usando um modelo experimental de asma, um intrigante estudo de Silva et al. mostrou que o treinamento físico pode reverter a inflamação das vias aéreas e remodelação e melhorar a mecânica respiratória, e conseqüentemente reduzindo a HRB. Se confirmados, esses resultados encorajadores podem contribuir para o desenvolvimento de programas para a prevenção primária da doença pulmonar.
    Em nossa revisão da literatura brasileira, não foi possível encontrar estudos que avaliaram a hiperresponsividade brônquica através do teste de provocação com metacolina após nadar. . Este fato foi abordado em profundidade em um editorial do Tórax comentando sobre um estudo feito por Matsumoto et al. , que avaliou HB à histamina em 16 pacientes com asma grave (8 nadadores e 8 não-nadador) antes da intervenção e em seis semanas de seguir -up. Não houve diferença na HB entre os dois grupos antes ou depois do treinamento da natação.
    Vale a pena ressaltar que o estudo Matsumoto incluiu apenas um pequeno número de pacientes asmáticos graves que não seguem o mesmo regime de medicação, enquanto que nosso estudo incluiu um número maior de participantes, os quais receberam tratamento adequado e padronizado.
    O aumento no PC 20, que foi significativamente maior no grupo de natação, sugere a necessidade de mais, estudos de longo prazo do treinamento da natação, que incluem avaliação dos marcadores de inflamação, função cárdio-respiratória e melhora clínica da asma, assim como a qualidade de questionários vida.
    Embora alguns estudos tenham mostrado efeitos benéficos da natação sobre parâmetros de teste de função pulmonar, enquanto outros não conseguiram demonstrar tal efeito.
    No entanto, nenhum destes estudos utilizou BHR avaliação como uma ferramenta de acompanhamento.
    HB deve ser avaliada, principalmente em estudos que avaliam a resposta ao tratamento da asma ao longo do tempo.
    Três questões se destacam na maioria dos artigos sobre o assunto indexado nas bases de dados principais: pequeno tamanho da amostra não calculada, ausência de grupo controle, e muito curta duração do treinamento da natação.
    O presente estudo, que foi projetado com um grupo de pacientes MPAA em mente, tinha uma pré-definida e devidamente calculado o tamanho da amostra, havia um grupo controle, e submetido a tratamento farmacológico padrão de exercícios de asma e atravessam todos os participantes. relataram uma grande melhoria nos sintomas após um ano de treinamento da natação, apesar de nenhuma melhora na HB ou testes de função pulmonar foi observado.
    No presente estudo, observou-se melhora significativa na CVF e VEF 1 em ambos os grupos, e comprovaram a eficácia dos corticosteróides inalados como um padrão de tratamento para a asma infantil.
    A diferença na HB redução entre os grupos, medida pelo PC aumentou 20 valores, mostra a eficácia da natação.
    Melhoria nos valores de PImáx e PEmáx mostra que a natação também se mostrou útil para melhorar a mecânica respiratória de crianças e adolescentes com asma.
    . Outro estudo controlado pode comprovar esses achados.
    Em relação aos parâmetros da espirometria, um possível fator limitante em nosso estudo foi o fato de que as crianças ainda estavam na fase inicial do programa de natação.
    Isso pode ter limitado a melhoria na aptidão cardiorrespiratória e teve uma influência ainda maior sobre os resultados.
    Apenas quatro das crianças em nossa amostra havia contratado anteriormente em natação.
    País de Gales et al. sugerem que a atividade física regular, quando em conjunto com a adesão ao tratamento farmacológico adequado, devem ser incentivados por médicos e outros profissionais de saúde a todas as crianças e adolescentes com asma.
    Os benefícios imediatos podem ser derivados de uma actividade física, nomeadamente o aumento da capacidade de reserva expiratório, que pode fornecer proteção contra os ataques de asma.
    Apesar das evidências recentes que sugerem que a exposição ao cloro durante a natação pode ser associada a um aumento na freqüência de ataques de asma, há uma considerável evidence1 que nadar em uma piscina interior aquecida, meio ambiente, que fornece úmido, o ar quente para inalação, é ainda muito menos asthmogenic que outros tipos de exercício, como correr ou andar de bicicleta.
    Os efeitos nocivos do cloro parece ser dependente da concentração e tempo de exposição, e ainda requerem mais estudos.
    Um estudo de 2009 por Bemanian apresentaram melhora significativa do pico de fluxo expiratório em asmáticos após o banho, e sugeriu que a piscina coberta é útil para pacientes com asma, independentemente do efeito tóxico potencial de cloro.
    A pesquisa mostrou irritação das vias respiratórias e mudanças HB em nadadores de nível competitivo, que freqüentam piscinas cobertas aquecidas com água e elevados níveis de compostos clorados (particularmente NCl 3).
    Isto foi demonstrado em um estudo realizado por Thickett e justifica um editorial sobre o assunto.
    A instalação de conjunto em que nossos pacientes não tinha treinado completamente fechado paredes perto do telhado, não temos certeza se esta pode ter diminuído a concentração de cloraminas no ar.
    Este fator definir nosso estudo para além dos realizados na Europa, onde as facilidades de estacionamento são completamente fechados devido ao inverno rigoroso.
    As conclusões destes estudos têm solicitado o incentivo de piscinas unchlorinated ou aumento da ventilação nas instalações da piscina.
    Futuros estudos para medir a concentração de cloraminas no ar das instalações de natação são, portanto, necessária.
    A natação tem sido recomendado em asmáticos porque está associada com menos Broncoespasmo induzido pelo exercício (BEI) que os outros tipos de exercício.
    Isso foi comprovado por vários autores.
    Os mecanismos por trás deste efeito protetor ainda não foram completamente elucidados.
    Eles provavelmente inclide fatores epiteliais, celular ou neurossensorial em um ambiente úmido, como o BEI não parece ser um problema nos nadadores asmáticos.
    Nenhum dos participantes da nossa amostra experimentaram os ataques de asma durante a natação ou as primeiras horas após o banho.
    Nossos resultados mostram que três meses de treinamento de natação (na piscina adequadamente ventilados) leva a uma redução significativa na hiperresponsividade brônquica e melhora a complacência da parede torácica em crianças e adolescentes com asma moderada e atopia.
    Natação deve ser uma das atividades desportivas encorajados em crianças com MPAA.
    Outros estudos bem desenhados que abordam a questão importante de programas de treinamento físico, como uma ferramenta para controle da asma e deve ser incentivado.

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