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terça-feira, 27 de julho de 2010

MELHORANDO A FILIPINA

O que é filipina ?
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Filipina é denominação local que damos aqui no Brasil para um conjunto de movimentos submersos que complementam e otimizam a eficácia das saídas e viradas do nado Peito. Esta movimentação sempre foi fortemente regulamentada pela FINA e nos Estados Unidos, por exemplo, ela é chamada de Long Pull (ou Braçada Longa).

A Filipina sofreu em 2008 uma importante modificação. Até então, em seus movimentos, as regras não permitiam nenhuma ação propulsiva de pernas no plano vertical (alternada ou simultânea), sob pena de desclassificação do nadador faltoso. Já a partir das Olimpíadas de Pequim passou a ser permitida uma única ação simultânea de golfinhada durante a puxada longa dos braços. Essa golfinhada já tem forte presença nos outros três nados.

Porque Executar a filipina

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1.Velocidade na Virada

A Filipina é um fundamento opcional, mas bem vantajoso para quem a executa com um mínimo de correção Alguns nadadores custam a crer que um movimento totalmente submerso seja mais vantajoso em termos de deslocamento que o nado em si.

É preciso explicar que o turbilhonamento que o nadador arrasta atrás de si, na superfície, cria uma resistência ao avanço do corpo na água. Esta resistência ao avanço afeta todos os corpos que se deslocam na superfície de um fluido. Um submarino, por exemplo, só consegue desenvolver sua velocidade máxima quando totalmente submerso.

2. Resistência mínima

Ela é um fundamento totalmente submerso, contrapondo-se ao nado Peito que é um conjunto de movimentos propulsivos tipicamente superficiais.

Isso significa:

A) que se um nadador, após a saída ou uma das viradas, retoma a superfície muito rapidamente, é melhor iniciar logo o nado Peito do que partir para a Filipina;

B) Filipina exige bom fôlego (apnéia inspiratória), principalmente na última virada de uma prova mais longa de Peito.

3. Facilita o streamline

Posição de cabeça define a profundidade. Durante o primeiro deslize (streamline) e a puxada longa, a cabeça deve estar bem alinhada com o tronco (baixa), com o nadador olhando para o fundo da piscina.

Na recuperação dos braços ela pode começar a se elevar, de forma a induzir uma subida do nadador em direção à superfície,

No terceiro e último deslize a posição de cabeça já pode ser exatamente àquela que será utilizada durante os deslizes cíclicos do próprio nado Peito.

4. Deslize acentuado

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A Filipina completa embute em si três deslizes: o primeiro ocorre logo após o mergulho (ou o empurre da borda na virada), o segundo após a puxada longa, e o terceiro, após a recuperação dos braços e a pernada final. Estes três deslizes serão bem marcados em situações não competitivas e um pouco mais discretos num Festival ou numa Competição, mas jamais devem desaparecer.

5. Potência

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A trajetória da puxada longa guarda boa semelhança com a do borboleta e deve ser potente. As mesmas determinantes hidrodinâmicas que desenham a trajetória submersa dos braços no nado Borboleta, também estão presentes na puxada longa da Filipina, portanto elas devem ser bastante semelhantes. Além disso, potência é fundamental, e potência significa bom trabalho (muscular) em pouco tempo (rápido).
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Características de uma boa filipina teremos:

· Posição do corpo totalmente alinhado com a água
· Potência na ação dos movimentos
· Coordenação na ação dos braços combinados com as pernas.

Descrevendo melhor cada um deles e suas fases:

Posição do corpo

Quanto mais alinhado com a água, em posição completa de "streamline" menor será a resistência frontal e melhor será a filipina. Tentar manter o corpo nesta posição deve ser um dos primeiros passos do treinamento específico para a melhora da filipina.

Outra coisa muito importante é não permitir que os pés subam e fiquem acima da linha do corpo (muito comum) ou desalinhar no movimento de deslize após a impulsão da parede.

Potência na ação dos movimentos

O trabalho é de curta duração (entre 3 a 6 segundos) mas de alta intensidade na ação dos movimentos, por isso a necessidade da alta força explosiva na realização dos mesmos.

Coordenação

Uma excelente potência na ação de braços e pernas além de uma posição em completo streamline pode ser totalmente perdida se a ação dos movimentos não tiver o exato "tempo" de ser executada.

O correto momento de entrar com a ação dos braços e posteriormente das pernas é algo treinável e de muita importância na sensibilidade do nadador.

Como dica, normalmente dizemos ao atleta que quando ele começar a perder a velocidade ao sair da parede é a hora de entrar com a puxada, seguindo-se quando começar a perder a velocidade após a puxada iniciar a recuperação e a pernada, e assim até o início do nado. Tal orientação é bastante subjetiva e só é realmente adquirida pelo atleta após muita prática.

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FASES DA FILIPINA

Saída da parede

A saída da parede é de lado, e em movimento progressivo e natural, o atleta volta a posição ventral na sua impulsão antes de qualquer ação dos braços. A duração da primeira fase depende exatamente da potência do nadador na capacidade de impulsão da parede e da fora de seu corpo na busca do melhor streamline possível.

Muitas vezes a filipina sai funda e isso acaba ocasionando a pressão dos braços para baixo no intuito de subir a superfície mais rápido. Com a exata saída de borda, a pressão dos braços será direcionada diretamente para trás aumentando a potência e o trajeto da filipina.

A puxada

O movimento contínuo, explosivo e forte é executado diretamente para trás sendo que o atleta deve manter a posição mais alinha possível. Não executar a puxada para baixo (erro comum) levando seu corpo diretamente para cima, faça a subida de seu corpo para a superfície ser natural e progressiva.


A recuperação

Com o movimento dos braços junto ao corpo ao máximo possível, sinta como se suas mãos estivessem alisando o seu corpo na recuperação. A posição da cabeça é fundamental! A cabeça deve estar alinhada com o corpo e com o rosto voltado para baixo. O nadador deve manter a cabeça inalterada até o final da filipina e início do nado.

A jogada dos braços a frente deve ser coordenada com a ação da pernada para a subida com potência do nadador a superfície.

QUANTO REPRESENTA UMA FILIPINA NUMA PROVA DE PEITO

Este fator varia muito pela qualidade e eficiência do nadador de prova para prova, como também varia e muito nas provas disputadas em piscinas de 25 ou 50 metros, e também nas provas de 100 e 200 peito.
Como dado informativo, levantamos alguns números que comprovam a importância da filipina nas provas de peito:

Piscinas de 25 metros
Prova de 100 peito - 25 a 30% do tempo total de prova
Prova de 200 peito - 35 a 40% do tempo total de prova

Piscinas de 50 metros
Prova de 100 peito - 10 a 13% do tempo total de prova
Prova de 200 peito - 20 a 25% do tempo total de prova

ÚLTIMAS MUDANÇAS TÉCNICAS NA FILIPINA

· Alguns treinadores e atletas esperavam as mãos cruzarem a linha dos olhos para o movimento da cabeça para cima e o início do nado na finalização da filipina.

· Outros, esperavam os cotovelos passarem a linha dos olhos para levantar a cabeça na finalização da filipina.

· Atualmente, o movimento da cabeça só irá acontecer após o início do nado ou seja, a cabeça ficará inalterada durante todo o movimento da filipina só retornando para cima no início do nado. Tal observação já pode ser vista nos principais nadadores de peito do mundo. Particularmente estivemos observando Ed Moses (USA), Brendan Hansen (USA), e todos executam este mesmo movimento.

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O QUE ESTÁ POR VIR NA FILIPINA

· O que já mudou e tem uma boa aceitação dos nadadores e embasamente técnico científico dos treinadores já citamos, mas e o que está por vir...

Alguns movimentos ainda não encontrarão embasamento suficiente para serem enquadrados nos movimentos mas vale aqui citá-los.

· O 1o é a concentração do nadador no início de nado após a realização da filipina.

A idéia é fazer com que o nadador se concentre de forma tal na passagem da filipina para o estilo sem perder velocidade, coisa que acontece com muita freqüência.

Uma filipina bem executada muitas vezes não representa um bom início de nado. Exatamente por isso, esta nova técnica daria ao nadador a concentração total nesta passagem eliminando a primeira respiração do movimento quando o nadador subir a superfície para o início de nado.

· A 2a técnica em estudo é a filipina cruzada. Ed Moses já está a praticá-la mas não a utilizou ainda em grandes eventos. A puxada de braços seria a mesma no início mas na altura dos ombros as mãos se cruzam antes da finalização da puxada ao lado do corpo.

· Ambos os movimentos acima citados ainda não têm comprovação científica de seus benefícios mas fica válido como fonte para futuros estudos.

EXERCÍCIOS QUE PODEM MELHORAR SUA FILIPINA:

1) Impulsão e alinhamento do corpo em streamline
Exercício do Head Coach Jack Nelson do Fort Lauderdale Swim Team. Fica até estranho levar os "grandões" da sua equipe para uma sessão de filipinas e impulsão de borda na piscinas dos "bebês", mas a atividade tem um benefício muito grande na melhora e principalmente na sensibilidade dos nadadores.

Os exercícios são simples e executados em profusão. Alinhe seus atletas e execute a impulsão de borda o mais longe possível sem qualquer ação propulsiva. O importante aqui é deslizar sem qualquer movimento para cima ou baixo na posição completa de streamline.

2) Foguetinho
Outro exercício de streamline, este executado do fundo da piscina para cima. Fazer o nadador ficar na posição de streamline pressionando o fundo da piscina com os pés e subindo na posição o mais alto que puder. Dependendo da profundidade da piscina forçar os seus nadadores a subirem cada vez mais altos sem perder a posição de streamline (muito importante).

3) Flexões de borda
Outro exercício muito utilizado por Jack Nelson. O movimento de flexão de braços na borda, ajuda o nadador a desenvolver força específica para o movimento da puxada da filipina. Cuidado com este exercício devido a sobrecarga sobre os ombros e não utilizá-lo para nadadores das categorias inferiores.

4) Cruzando a piscina em filipinas
Este exercício visa você cruzar a piscina com o menor número de filipinas possíveis. Executado em piscnas de 25 metros, os exercícios são submersos e você deve cruzar a piscina executando apenas movimentos da filipina e deslize. Tal ação deve ser contínua e sempre na busca de mais eficiência com a execução de um menor número de filipinas para a mesma distância percorrida.

5) Posição de streamline
Conheci este exercício através da Clínica da ASCA de 1999 quando o nadador norte-americano Josh Davis, capitão da equipe olímpica de 2000 em Sidney, executou um interessante exercício para melhorar a posição de streamline do atleta.

Primeiramente alinhe seus nadadores colados junto a parede e solicite que façam a posição de streamline levantando seus braços para cima. O treinador vai até cada um e tenta colocar a mão por trás das costas do nadador que deverá estar junto a parede.

Alguns mais outros menos, mas é normal que haja um espaço entre as costas e a parede. Este exercício é exatamente para eliminar este espaço fazendo com que o nadador saiba controlar seu corpo levando as suas costas até a parede. É importante entender que este espaço na execução da filipina será ocupado por água o que mudará o sentido da filipina do nadador sensivelmente.
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O exercício ainda pode ser executado deitando o nadador no chão e novamente com o mesmo controle.
O interessante aqui é dividir seu grupo em duplas e um ajudar ao outro para melhorar a posição do streamline.

Lembre-se que a posição do streamline melhorada não só representa melhor filipina mas melhores viradas e saídas para todos os estilos.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Lesões nos Esportes Aquáticos

Um dos problemas mais comuns em nadadores e triathletas é o chamado "ombro do nadador", uma condição causada por sobrecarga que resulta em tendinite do manguito rotador (supraespinhoso) e/ou bíceps ou bursite subacromial.

Em várias ocasiões é diagnosticado uma síndrome do impato e que em nadadores jovens deve-se pesquisar como uma microinstabilidade ou instabilidade do ombro como causa primária.

Muitos nadadores iniciam a prática deste esporte por volta dos sete anos de idade e com exigências cada vez maiores. Além das sessões de natação, o treinamento de força muscular aumenta o trabalho no ombro dos praticantes de alto rendimento.


A condição de impacto da bolsa subacromial, do supraespinhoso e do tendão do bíceps, contra o acrômio é alta. Esta condição causa sobrecarga e microtrauma nos nadadores que leva ao desenvolvimento de instabilidade no ombro (falência progressiva dos ligamentos e cápsula). A irritação continuada do supraespinhoso pode causar uma diminuição do espaço subacromial causando, secundariamente, impacto e a possibilidade de bursites de repetição.


Técnicas novas, nos nadadores, procuram evitar este impacto para que sejam minimizados os seus efeitos, tais como manter o cotovelo em um plano mais alto na fase de recuperação do movimento, deixando a mão na altura da crista ilíaca.

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Ao contrário da coxa, como normalmente é feito diminuindo o impacto do manguito no espaço subacromial.

Também a diminuição do tempo de treinamento com "hand paddles" que aumentam a resistência da água e que exacerbam a dor nos ombros.

Alongamentos de toda a musculatura dorsal, principalmente dos rombóides, ao invés da cápsula posterior, e reforço dos estabilizadores da escápula mantêm um movimento mais apropriado e seguro para o ombro.

Repouso adequado para uma reabilitação completa é extremamente importante, buscando alternativas de treinamento que não sobrecarreguem a articulação, como bicicleta, por exemplo. O tratamento fisioterapêutico é essencial. Deve ser baseado no reforço dos rotadores externos e estabilizadores da escápula. O tratamento cirúrgico é raramente indicado e é reservado sempre para os casos em que o tratamento conservador não resolveu o problema.

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Oque é Ombro de nadador?

O ombro do nadador é freqüentemente acometido por lesões de características atraumáticas. Alguns autores referem que aproximadamente metade dos nadadores competidores já se afastaram dos treinamentos por um período mínino de três semanas devido a lesões no ombro. Em um estudo epidemiológico publicado na literatura nacional, foram avaliados 205 atletas durante o Troféu Brasil de Natação de 1998. a dor no ombro foi predominante, presente em 63,5% dos atletas, seguida pela dor na coluna, joelho, e cotovelo.
A combinação de frouxidão articular generalizada, amplitude articular extrema solicitada nos movimentos da braçada, e o número de repetições dos movimentos realizados pelos nadadores predispõe à ocorrência das lesões.

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O nado livre ou crawl é o mais praticado pelo nadador de competição e pelo recreativo.
O movimento da braçada é dividido em duas fases principais, a puxada e a recuperação, que são subdivididas em outras três fases cada uma.

A última fase do movimento de recuperação é a entrada da mão na água, e é a fase onde encontramos uma maior incidência de dor no ombro.
A fase ocorre o movimento de rotação medial e abdução do ombro, e discreta rotação do tronco para o lado da braçada.
No nado de estilo borboleta não ocorre a rotação do tronco e esta situação de impacto é ainda mais freqüente, sendo este o estilo que mais causa dor nos ombros dos nadadores.

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Estudos utilizando a eletroneuromiografia revelaram a importância dos músculos do manguito rotador e do músculo serrátil anterior na natação.

A fadiga ou insuficiência destes músculos faz com que a sincronia dos movimentos do ombro se altere, favorecendo a ocorrência de lesões do tipo impacto subacromial.

Outro fator que predispõe o ombro a lesões é a repetição das braçadas e a fadiga muscular. Estima-se que o nadador que treine por volta de 10.000 metros por dia, 6 vezes por semana, durante 10 meses no ano, execute aproximadamente 4 milhões de braçadas. Isto gera uma sobrecarga no ombro, já que 90% da propulsão na natação é realizada pelos braços, com exceção do nado peito onde a pernada assume grande parcela na propulsão.

A fadiga muscular faz com que os movimentos do ombro não sejam realizados de forma coordenada, sobrecarregando os tendões e favorecendo a lesão destas estruturas.
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A técnica da braçada quando executada de maneira errada também sobrecarrega os ligamentos e tendões do ombro.

Cuidados com o posicionamento dos cotovelos, posição de entrada da mão na água e inclinação do tronco devem ser observados.
Cabe aos técnicos do atleta a correção destas falhas, prevenindo as lesões e melhorando o desempenho de seus atletas.

O joelho é a segunda articulação mais acometida por lesões na natação.

Aproximadamente 28% dos nadadores apresentam lesões desta articulação(8).

Os membros inferiores são responsáveis por 20% da propulsão no estilo crawl e 40% no estilo peito. As lesões ocorrem geralmente por sobrecarga e se manifestam como dor na face medial do joelho.
As estruturas envolvidas podem ser o ligamento colateral medial, plica sinovial, cartilagem articular e tendões da pata de ganso.
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A coluna vertebral também pode ser lesionada na prática da natação.

A coluna cervical pode ser acometida por discopatia degenerativa, decorrente dos movimentos de rotação executados durante a respiração no nado de crawl.
As colunas torácia e lombar podem ser acometidas por lesões provocadas pela hiperextensão realizada no movimento de largada do nado de costas. As dores miofasciais também podem ser fonte de dor na coluna vertebral dos nadadores.

A musculatura adutora e flexora da articulação do quadril pode apresentar lesão aguda ou por sobrecarga, relacionada aos movimentos de pernada(10). O nado de peito é novamente o estilo mais freqüentemente envolvido.

Os músculos e tendões da panturrilha e do pé podem apresentar lesões por sobrecarga. Estas lesões geralmente são tenossinovites e estão relacionadas com o uso de nadadeiras durante os treinamentos.
O atleta lesionado geralmente é tratado de maneira conservadora.

  • Manter o atleta na água é muito importante, mas requer uma diminuição da metragem nadada e da intensidade do exercício.


  • Medidas terapêuticas como fisioterapia, medicação, alongamento e exercícios específico possibilitam o retorno ao nível competitivo.

As lesões podem ser evitadas com o aperfeiçoamento da técnica e tratadas com métodos de reabilitação ou cirúrgicos quando indicados.

Referências Bibliográficas:

- 1) Kennedy, JC, Hawkins, RJ: Swimmers shoulder. Physician Sports Med 2: 34-38, 1974.

- 2) Scovazzo, ML, Browne, A, Pink, M: The painful shoulder during freestyle swimming. Am J Sports Med 19: 577-582, 1991.

- 3) McMaster, WC, Troup, T: A survey of interfering shoulder pain in the United States competitive swimmers. Am J Sports Med 21: 67-70, 1993.

- 4)Cohen M, Abdalla RJ, Ejnisma B, Schubert S, Lopes AD, Mano KS. Incidência de dor no ombro em nadadores brasileiros de elite. Rev Bras Ortop 33(12):930-2, 1998.

- 5)Pink, M, Perry, J, Jobe, FW, Scovazzo, ML:The normal shoulder during freestyle swimming: An ENMG and cinematographic analisys of twelve muscles. Am J Sports Med 19: 569-575, 1991.

- 6)Allegrucci, M, Whitney, SL, Irrgang, JJ: Clinical implications of secondary impingement of the shoulder in freestyle swimmers. J Orthop Sports Phys Ther 9: 307-318, 1994.

- 7)Pink MM, Tibone JE. The painful shoulder in the swimming athlete. Orthop Clin North Am 31(2):247-261, 2000.

- 8)Rodeo SA. Knee pain in competitive swimming. Clin Sports Med 18(2):379-87, 1999.

- 9)Wilson FD, Linseth RE. The adolescent swimmwer´s back. Am J Sports Med 10:174-9, 1982.

- 10)Tansoline PA. Chronic adductor tendinitis in a female swimmer. J Orthop Sports Phys Ther 18(5):629-33, 1993.

- 11)Kenal KA, Knapp LD. Rehabilitation of injuries in competitive swimmers. Sports Med 22(5):337-47, 1996.

- 12)Colville JM, Markman BS. Competitive water polo. Clin in Sports Med 18(2):305-312, 1999.

- 13)Brooks JM. Injuries in water polo. Clin in Sports Med 18(2):312-319, 1999.

- 14)Viedt DT, Lantieri La, Loy SM. Wrist and hand injuries in plataform diving. J Hand Surg(Am) 18(5):876-08, 1993.

Dr. Benno Ejnisman/Dr. Gustavo Monteiro* Médico-assistente do CETE/Unifesp

quinta-feira, 22 de julho de 2010

TREINAMENTO DE VELOCIDADE

AS DUAS CORRENTES DA VELOCIDADE

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Não gosto muito de rotular coisas, mas é inegável que existe no mundo da velocidade duas correntes bem ativas e fundamentadas.

Falo do treinamento específico para velocistas e duas grandes variações, ambas bem populares e conhecidas.

Estes dois programas diferem basicamente um do outro no volume, já que um, o Velocidade Pura é baseado única e exclusivamente no trabalho de alta qualidade, metragem curta, técnica apurada e repetições de curta duração e alta intensidade.

O Velocidade Balanceada tem os mesmos princípios que o Velocidade Pura, mas é adicionado com um tempero de maior volume e uma base aeróbica significativa.

Fica difícil avaliar qual está certo ou errado, se é que existe um certo ou errado.

A verdade é que não faltam exemplos de que ambos dão certo, ou já revelaram dezenas e dezenas de atltas de alto nível.
O Velocidade Balanceada é o programa utilizado pelo russo Gennady Touretsky, atualmente trabalhando na Suiça mas com passagem de destaque pela natação australiana.
Ele atingiu o apogeu com um dos maiores velocistas da humanidade, Alex Popov, bi campeão olímpico dos 50 e 100 livre, Popov detém o recorde mundial dos 50 livre até hoje, já passados 7 anos. Foi em 2000, na sua preparação para os Jogos Olímpicos de Sidney, Popov esteve em Colorado Springs, nos Estados Unidos, fazendo um treinamento de altitude 45 dias antes de quebrar o recorde mundial dos 50 livre em uma seletiva em Moscou. Fica até difícil acreditar que 45 dias antes de nadar para 21:64 Popov estivesse treinando 120 quilômetros por semana.

Grande rival de Popov, o americano Gary Hall foi prata nas duas conquistas olímpicas do nadador russo. E Gary conseguiu grandes resultados em programa completamente diverso do utilizado pelo seu arqui-inimigo. Gary Hall é um exemplo perfeito do programa de Velocidade Pura. Seu treinamento é reduzido, metragem baixa, séries de qualidade mas de reduzida duração, praticamente não faz qualquer trabalho aeróbico na água e um suporte muito forte do trabalho realizado fora d'água.

Mike Bottom, técnico da Universidade da Califórnia e responsável por nomes como Duje Draganja, Bartozs Kizierowski, Anthony Ervin, e muitos outros, é talvez o melhor treinador que se identifica com o programa da Velocidade Pura. Muitas de suas idéias se propagaram com as duas conquistas consecutivas de medalhas de ouro nos 50 livre com Gary Hall Jr. em 2000 e 2004.

Eu não concordo que o trabalho de Velocidade Pura é voltado para velocistas de 50 e 100, e o trabalho de Velocidade Balanceada é para velocistas de 100 e 200. Alex Popov é um dos maiores exemplos de Velocidade Balanceada e não nadou 200 livre em competições internacionais pelo menos por 10 anos. Seus 50 livre até hoje são imbatíveis.

A diferença não está na prova que os velocistas competem, mas na forma como o treinamento é encarado.

Um fator a ser considerado é fazer um planejamento na carreira do atleta onde nas categorias inferiores o nadador seja trabalhado na Velocidade Balanceada com boas cargas de trabalho aeróbico.

Com a maturação e até mesmo o desenvolvimento do atleta, no futuro ele poderá ser treinado e trabalhado dentro do Programa da Velocidade Pura. Este tipo de situação aconteceu com Gary Hall que em sua época de high school tinha na prova das 500 jardas livre a sua maior especialidade.

O sul-africano Ryk Neethling é um exemplo que não pode ser utilizado nesta teoria. Neethling foi finalista olímpico dos 1500 livre em 2000. Ele sempre foi fundista mas já veterano e as vésperas da aposentadoria decidiu mudar para 2004 e passou a treinar como velocista. Os resultados comprovam que houve um benefício muito grande da base aeróbica trabalhada nos anos anteriores. Hoje, Ryk Neethling faz parte da elite mundial dos nadadores de 50, 100 e 200 livre.

O italiano Claudio Rossetto é o atual treinador do velocista Filippo Magnini, campeão mundial dos 100 livre em Montreal e 1o colocado do ranking mundial no ano passado. Em sua recente palestra na Espanha, Claudio cita que o trabalho aeróbico não danifica as fibras musculares rápidas conforme outros trabalhos anteriores já foram apresentados.

Ele é um que procura diferenciar nadadores velocistas que são mais específicos para os 50-100 de outros que são melhores em 100-200. Seu pupilo, Magnini, é treinado para os 100-200.

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Não vejo como solução tentar determinar qual dos dois programas é o correto ou o mais correto. Talvez o mais indicado seja identificar quais atletas se enquadram mais em cada um deles e ver que tipos de benefícios você pode tirar em suas aplicações.

Os programas de Velocidade Pura e Velocidade Balanceada possuem características fisiológicas diferentes e divergem de um treinador para outro mas é bastante clara a co-existência de ambos nos mais diferentes programas de natação de alto nível mundial.

Se fôssemos identificar alguns nadadores de velocidade a nível mundial e determinar a que grupo eles pertencem, teríamos algo neste padrão:

VELOCIDADE PURA - Gary Hall Jr., Duje Draganja, Cullen Jones, Jason Lezak, Mark Foster, Nick Brunelli, Roland Schoeman, Ryk Neethling, Bartosz Kizierowski, Salim Iles, Libby Lenton, Inge de Bruin, Natalie Coughlin, Amanda Weir, Therese Alshamar, Cate Campbell (jovem australiana de 14 anos de idade 24:89).

VELOCIDADE COMBINADA -Peter van den Hoogenband, Filippo Magnini, Simon Burnett, José Meolans, Brendan Hayden, Britta Steffen, Jodie Henry, Federica Pellegrini,, Maritza Correia.

E no Brasil, será que seríamos capazes de identificar valores e atletas que se identificam com os princípios dos dois programas?

Treinadores brasileiros são muito bem preparados e fazem um trabalho bastante científico, muito acima da média internacional.

Nosso maior velocista da atualidade, César Cielo está mais para a Velocidade Combinada do que para a Velocidade Pura. Seu companheiro de treino e de clube, Nicolas Santos é o contrário, assim como Flávia Delarolli outra atleta que também está sob a batuta do técnico Alberto Pinto da Silva.

Maior adversária de Flávia, Rebeca Gusmão orientada por Hugo Lobo se ajustou aos dois programas mas foi mais trabalhada no programa de Velocidade Combinada. No Grêmio Náutico União, o técnico José Aranha tem dois grandes velocistas em luta por uma vaga no revezamento 4 x 100 livre para o Pan.
Guilherme Roth que se dá melhor com o trabalho de Velocidade Pura e Edvaldo Valério que responde com mais qualidade ao trabalho de Velocidade Combinada.

Este artigo não foi produzido na intenção de maximizar um, ou desmerecer o outro programa, ele foi desenvolvido com o intuito de colocar uma discussão que reúna os diferentes aspectos e que comprovam a eficiência de ambos. Resta a você treinador, identificar seus atletas e determinar que programa será de melhor resposta para o seu grupo.

"Velocidade é o que há de mais importante na natação. No final das contas, é disso que a natação trata. É isso que todos tentamos alcançar" – Gennady Touretski (ex-técnico de Alexander Popov, Michael Klim e Matthew Dunn)

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Os sete mandamentos da velocidade
1. Treine rápido para ser rápido
Treine da maneira que você quer competir e incluia sempre o desenvolvimento de sua velocidade nos treinamentos, independente do ciclo de treinamento.

2. Quando mais rápido você deseja nadar, mais relaxado você deve estar
A única diferença de nadar devagar e nadar rápido é a velocidade. Velocidade não tem nada a ver com cerrar seus dentes, tensionar seus músculos ou gritar antes da prova, e sim com relaxamento.

3. Apenas velocidade é velocidade
90% de seu melhor não é rápido. 95% de seu melhor não é rápido. Apenas 100% de seu melhor é rápido. Você não vai nadar mais rápido fazendo seus treinamentos de velocidade apenas próximo à sua velocidade máxima. Você só ficará mais rápido treinando mais rápido do que você jamais treinou antes.

4. Pense rápido para nadar rápido
Se prepare mentalmente para os treinos de velocidade pensando em velocidade. Concentre-se em palavras que têm a ver com velocidade para você, tais como "explosão", "potência", etc.

5. Pratique velocidade de ponta a ponta
Os nadadores mais rápidos do mundo normalmente alcançam a velocidade máxima antes de seus oponentes. Em outras palavras, a aceleração tem importância fundamental. Eles também têm grandes velocidades no final da prova e com isso nadam mais rápido que a concorrência nos últimos metros. Se você está treinando velocidade, trabalhe desde a saída até a chegada – velocidade máxima na saída e na chegada.

6. Concentre-se na qualidade, e não na quantidade
O obletivo dos treinos de velocidade é desenvolver velocidade. Aumentar o número de repetições para alcançar um aumento de volume em detrimento à qualidade (velocidade) vai apenas desenvolver a habilidade de nadar devagar com mais freqüência.

7. Desenvolva sua habilidade, mantenha a técnica e seja honesto no treinamento de velocidade
Nadar rápido não significa desprezar esses itens. Não queime a saída, faça as viradas e chegadas corretamente.

Mundial de Maratonas Aquáticas no Canadá


Ana Marcela alinhada para a largada

Ana Marcela Cunha conquistou nesta terça, 20, o terceiro lugar na prova de 5 km do Mundial de Maratonas Aquáticas, disputado no Lago St. Jean, de Roberval, na região de Québec, no Canadá.

O resultado mostra a boa fase da nadadora baiana, que no último sábado 17/07/10, conquistou o quinto lugar na prova de 10 km, que era, até então, seu melhor resultado em um mundial.

Este é o segundo melhor desempenho da natação feminina na categoria, só superado pelo duplo vice-campeonato de Poliana Okimoto – nos 5km e 10km – no Mundial de Nápoles/2006.


A prova foi completada no tempo de 1h02min02s688, uma unha na frente da brasileira Poliana Okimoto e da americana Christine Jennings, empatadas na quarta colocação, ambas com 1h02min02s788.

Imagem

Em uma chegada bastante disputada, o ouro foi para a americana Eva Fabian, com 1h02min00s988. A prata ficou com a italiana Giorgia Consiglio (1h02min01s088).

Pouco depois da prova, sem ainda saber da confirmação da medalha, Ana Marcela comentou sobre seu desempenho.

"Segurei um pouco na primeira volta em que fiquei em 7ª, pois não queria levar pancada no bolo. E fui apertando aos poucos. No final, estava encaixotada entre duas atletas e cansada, mas resolvi dar um “sprint” assim mesmo, sem me preocupar em sair do bolo", declarou, ao site da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).


A brasileira Ana Marcela Cunha conquistou a medalha de bronze na prova dos 5 km do Mundial de Natação em Águas Abertas, na cidade canadense de Roberval, foi superada apenas pela americana Eva Fabian e pela italiana Giorgia Consiglio, ouro e prata, respectivamente.

A brasileira marcou o tempo de 1h02min02s68. Fabian cravou 1h02min00s98, e Consiglio terminou a prova com 1h02min01s08.

Na prova masculina, o alemão Thomas Lurz conquistou seu sexto ouro consecutivo em Mundiais na prova, seguido pelo russo Evgeny Drattsev (prata) e por seu compatriota Francis Crippen (bronze).


Ainda nesta terça, os nadadores brasileiros Samuel de Bona e Allan do Carmo disputam a prova masculina da categoria de 5 km. O baiano Allan ficou em 10º na prova de 10 km, disputada no último domingo, o seu melhor resultado em mundiais.

domingo, 18 de julho de 2010

HIPOTERMIA É COISA SÉRIA

Você já Ouviu falar do Ice Speedo Swim África ?
Seis veteranos de água fria e até outros 30 nadadores extremos participarão de uma das provas mais frias de natação na África, quando eles mergulham em uma represa gelada Fraserburg, perto de Sutherland, em meados do inverno para o primeiro Ice Speedo Swim África.
Vestindo apenas roupas Speedo, toucas e óculos de natação
, os seis veteranos que incluem mundo recordistas Ram Barkai e Theodore Yach tentará nadar um quilômetro em 17 de julho de Nuwedam derefrigeração em Fraserburg remoto, perto de Sutherland, Northern Cape - um dos regiões mais frias na África.
A temperatura da barragem está prevista a cair abaixo de 5C no momento.
Fraserburg é uma cidade a cinco horas de Cape Town e é um dos locais mais autênticos e bem preservados e mais frias cidades do Karoo.
A ideia de Barkai, que tem um Guinness World Record, por ter assumido o mundo, mais a sul nadar (um quilômetro em um lago gelado, 1C, na Antártida no início de 2008), o evento é a primeira vez para a África e parte da meta Barkai de empreender um gelo nadar (5C ou frio) em todos os continentes.
Além das milhas, 30 outros recém-chegados ao "gelo" nadando, mas todos os nadadores regular de água fria, tentará uma menor resistência de Natação de 600m em Nuwedam.
Ambos são nada definido para sábado, 17 de julho, geralmente o tempo mais frio do ano na área, com as temperaturas caindo para menos 10 graus Celsius ou abaixo algumas noites.
Barkai uniram-se com a Speedo e convidou outros cinco especialistas em água fria para se juntar a ele na natação milha.
São eles: Theodore Yach, detentor do recorde de mais de Robben Island nadar travessias (57), Andrew Chin, que liderou uma equipe de nadadores (incluindo Barkai) no revezamento toda a extensão do rio Orange, Stramrood Ryan e Palframan Kieron, que ambos completaram a 34 km Canal Inglês e Toks Viviers um veterano nadador Robben Island canal que nadou em torno de uma ilha remota do Alasca (com Barkai, Chin, Stramrood e Palframan) no ano passado.
Todos são participantes regulares nos 7,5 km extrema anual Cadiz Liberdade Swim de Robben Island para Blouberg.
Todos os nadadores (Mile e Endurance) serão selecionados clinicamente antes do evento como o risco de hipotermia é real e natação em águas 5C podem ser fatais.

Todos os participantes precisarão de treinamento regular de água fria. Para acompanhar o evento estações de UTI serão criados nas margens do Nuwedam com médicos e enfermeiros irão para os nadadores que irão surgir.
Todas as outras medidas de segurança necessárias serão postas em prática.
Não há chuveiros quentes perto da barragem, que está a alguns quilometros de distância Fraserburg, para os organizadores estão improvisando para garantir os nadadores são capazes de nadar após o descongelamento.
"Este tipo de evento pode impulsionar o turismo em Fraserburg. A cidade inteira está animada e nós realmente nos sentimos privilegiados que está sendo realizada aqui. Encorajamos as pessoas a virem para Nuwedam em 17 de julho para assistir a este evento único."
Barkai disse que a chave para o sucesso no gelo nadar era mental: "Está tudo na mente. Na maioria das vezes nós somos o principal obstáculo no caminho certo para fazer coisas que nunca imaginou ser possível. Então, sair do seu caminho e deixe-se fazer o impossível. Mas respeito o desafio e preparar-se. Vai ser um evento legal ", acrescentou.
O executivo Stuart Hopwood da Speedo SA disse que o evento não será apenas extremo, mas novo e excitante que atraiu atletas de alto desempenho em linha com a posição Speedo como a marca número um de banho em todo o mundo.
Entre os patrocinadores incluem super multi-nutrientes Marcus Rohrer Spirulina e o homeopáticos Similasan .
Enquanto alguns procuram baixas temperaturas espontaneamente outros acidentalmente se deparam com situações de hipotermia involutariamente como ocorreu no Brasil durante Campeonato Brasileiro de Natação .

Sete crianças sofreram com o frio intenso de Foz do Iguaçu na manhã de sábado (17) durante o 27º Campeonato Brasileiro Infantil de Inverno de Natação.
Os competidores passaram mal e foram socorridos pelo Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergências (SIATE).
O evento está acontecendo no Parque Aquático do Complexo Esportivo Costa Cavalcanti. Clickfoz - Augusto Conter
Aquecedores e lonas foram instaladas no complexo esportivo para amenizar o frio
Vários competidores reclamaram do frio intenso de Foz do Iguaçu, que registrou mínima de 7°C e máxima de 11°C.
Segundo Márcio Ferreira, secretário de esportes de Foz do Iguaçu, a temperatura da água estava em 25°C durante o ocorrido, ou seja, dentro das normas da Federação Internacional de Natação (FINA), que exige a piscina com águas variando entre 25°C e 28°C durante competições oficias. “O que ocorreu foi que o frio externo está muito intenso, o que acabou ocasionando essa situação. Mas, não houve nenhum caso de hipotermia e os atletas já passam bem. Tomamos precauções para que o evento possa continuar, bloqueando o vento e provendo aquecimento interno”, afirmou Márcio, referindo-se a instalação de lonas e aquecedores no complexo esportivo. “Mas, nós nunca vamos continuar com o evento se houver uma situação mínima de risco. Conversamos com a federação, os técnicos e os pais das crianças e está tudo tranquilo para o restante da competição. Também há uma equipe do SAMU para agir em caso de problemas”, explicou o secretário.
O choque térmico no metabolismo pode gerar situações de hipotermia.
A hipotermia ocorre quando a temperatura do organismo (35°C) é reduzida de forma brusca sem a adaptação ideal, podendo provocar arritmia cardíaca.
De acordo Gabriel da Silva, competidor da categoria Infantil 2 (nascidos em 1996), nadador do Estado de Mato Grosso, o frio prejudica, mas não impede o transcorrer da competição. “Tá muito frio! Segundo o pessoal de Foz do Iguaçu está mais frio que o normal para essa época do ano. Isso é ruim, mas, da pra nadar, sim. Já participei em um campeonato no Centro Oeste que estava muito mais frio que esse”, explicou o nadador.
O Campeonato Brasileiro Infantil de Inverno de Natação termina no domingo (17), às 9h30, quando ocorre a quinta e última etapa consistindo nas provas: 400m livre, 100m peito e 4x100m medley. Todas nas categorias femininas e masculinas.
É a primeira vez que o Paraná sedia a competição que, nesta edição, tem a participação de 92 clubes e cerca de 530 nadadores nascidos em 1997 (Infantil 1) e 1996 (Infantil 2).
Atualização (19h) - Evento cancelado: pelo menos mais 6 nadadores passaram mal, provocando o cancelamento do restante da competição.

Paraolímpicos Natação: Contagem regressiva para o Mundial na Holanda 2010

Os apaixonados por natação estão em contagem regressiva.
http://blogs.jovempan.uol.com.br/esportesradikais/wp-content/uploads/2009/11/natacao_foto.jpg
Com menos de um mês para o Mundial da modalidade, atletas do mundo inteiro estão fazendo seus últimos preparativos para a grande competição.
O evento ocorrerá em Eindhovem, na Holanda, entre os dias 15 a 21 de agosto.
Cairão nas piscinas holandesas 659 atletas de 55 países diferentes que buscarão o ouro, a prata e o bronze em suas respectivas categorias.
O número de nadadores e países participantes é considerado pelo IPC como um dos maiores de toda a história do Mundial de Natação.
http://i.olhares.com/data/big/236/2363104.jpg
Muitos atletas de alto nível vão buscar medalha, incluindo Daniel Dias e Andre Brasil, do Brasil, Natalie du Toit, da África do Sul, Eleanor Simmonds, da Grã-Bretanha, Erin Popovich dos Estados Unidos, Donovan Tildesley, do Canadá , e Ahmed Kelly, da Austrália.
As provas ocorrerão nas piscinas do estádio Van den Hoogenband Pieter.
Além das estrelas, estarão presentes um grande número de atletas que competiram os Jogos Paraolímpicos de Pequim, o Campeonato Europeu de Natação da Islândia, o Mundial de piscina curta do Rio de Janeiro, além da Copa do Mundo da Grã-Bretanha.
Junto com as competições ocorrerão uma série de eventos paralelos, como uma apresentação das inovações tecnológicas da modalidade, um reencontro de ex- nadadores paraolímpicos, e várias reuniões das associações desportivas de treinadores.
O evento também oferecerá um Programa de Observadores especiais para todos os Comitês Organizadores que estão interessados em planejar competições de natação.
O Programa de Observadores será conduzido por representantes do IPC e do Comitê Organizador Local, em Eindhovem.
http://www.noticiasglobais.com/wp-content/uploads/2010/05/nadador-paraolimpico.jpg
A cobertura do evento estará disponível pela internet no site www.paralympicsport.tv, bem como em canais da Grã-Bretanha, Austrália, Brasil e Espanha.
Para promover ainda mais o evento, o Mundial acaba de lançar uma página no Facebook que visa informar a comunidade de Natação sobre as últimas notícias da modalidade.
Lá haverá resultados e classificações de vários eventos internacionais além de informações oficiais sobre classificação.
A competição é organizada pelo IPC e conta com a ajuda do NPC Países Baixos, da Fundação WC Piscina de 2010 e a Federação holandesa de Natação (KNZB ).
http://3.bp.blogspot.com/_ju9pDqZQU_E/SxFXIHAfPvI/AAAAAAAAAII/YCCbG3Yw__A/s1600/Andre+Brasil_Cr%C3%A9dito+Saulo+Cruz_CPB.bmp
A água é mesma e a determinação é 1000 vezes maior...
O negócio é treinar e torcer muito...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Brasil no Grand Prix de Los Angeles 2010

natação thiago pereira GP de Los Angeles

Depois do ouro de Thiago Pereira no 4x200m livre, dois nadadores levaram o Brasil de volta ao pódio do Grand Prix de Los Angeles.

Thiago Pereira conquistou a medalha de ouro no revezamento 4x200m livre no segundo dia da competição, que está sendo disputada na piscina do Trojan Swin Club, na Califórnia, Estados Unidos. Ao lado de Dominil Koll, Markus Rogan e Dominik Meichtry, Thiago competiu pela Trojan A e a equipe registrou o tempo 7min26s56.

"Estou muito feliz pelo resultado do revezamento. Eu não havia conquistado nenhuma medalha ainda e essa prova foi muito importante para o restante do GP", afirmou o atleta do Corinthians, que neste domingo vai disputar os 200m medley.


Além do ouro, o nadador brasileiro ficou na quinta posição dos 200m peito, com o tempo de 2min15s11.

http://english.people.com.cn/mediafile/200808/11/F200808111057445043166019.jpg

O vencedor da prova foi o japonês Kosuke Kitajima, dono de quatro medalhas de ouro em Jogos Olímpicos.

Cansado e sem ritmo de competição, Thiago Pereira, que treina no Trojan Swim Club sob o comando de David Salo, desistiu de disputar as eliminatórias dos 400m medley, que aconteceram pouco depois da prova dos 200m peito. Nas eliminatórias dos 200m peito, Thiago registrou 2min17s51 e entrou nas finais com o sétimo melhor tempo.

http://globoesporte.globo.com/Esportes/foto/0,,40328570-EX,00.jpg

No último dia de competições na Califórnia, Tales Cerdeira, que já havia conquistado a prata nos 200m peito, levou o bronze nos 100m peito, com o tempo de 1m01s81, atrás de Kosuke Kitajima (1m00s82).

http://www.theage.com.au/ffximage/2007/03/30/wbSWIMblocks_gallery__470x311.jpg

Guilherme Guido também chegou em terceiro lugar nos 100m costas (55s99), seguido por Leonardo de Deus (56s31).

http://oglobo.globo.com/fotos/2009/05/09/09_MHG_natacao.jpg

Nos 100m peito, o Brasil ainda foi representado por Felipe França, que ficou na oitava colocação, com o tempo de 1m03s04. Já Eduardo Fischer chegou em décimo lugar (1m03s94).

Três brasileiros ficaram na quarta posição. Fabíola Molina terminou os 100m costas com o tempo de 1m01s53. Lucas Kanieski fez 8m15s00 nos 800m livre, seguido por mais dois atletas nacionais Juan Pereira (8m17s68) e Marcus Botega (8m19s82). Já Henrique Rodrigues terminou os 200m medley com 2m01s88. Tales Cerdeira e Giuliano Rocco foram 16° e 17° na mesma prova, com 2m11s82 e 2m07s74, respectivamente.

http://esporte.ig.com.br/images/450/199/98/5480388.kaio_marcio_ig_esporte_224_299.jpg

Nos 100m borboleta, Lucas Salatta foi o quinto colocado, ao fechar a disputa em 54s69, enquanto Henrique Martins foi o sétimo (55s06). No feminino, Gabriela Silva ficou com o oitavo lugar (1m00s58).

Nos 200m livre, Tatiana Barbosa terminou na 12ª posição, com a marca de 2m02s87, e Manuella Lyrio foi a 20ª (2m03s18). E nos 100m peito, Tatiane Sakemi fechou a prova no 15° lugar (1m11s80).

Ex-nadadora Rebeca Gusmão se arrisca na política

A ex-nadadora Rebeca Gusmão vai partir para um novo desafio na carreira.
Banida do esporte pela Federação Internacional de Natação (Fina) por causa de doping, a ex-nadadora Rebeca Gusmão tem um novo objetivo na vida.
http://jornalocal.com.br/site/wp-content/uploads/2009/12/rebeca.jpg
Depois de disputar competições de futebol e futsal, e ser campeã mundial de supino na categoria acima de 90 kg, a atleta agora quer entrar para a política.
Neste ano, ela concorrerá a deputada distrital pelo PC do B, mesmo partido do ministro do Esporte, Orlando Silva.
Ueslei Marcelino/Agif/Gazeta Press
Rebeca vai se candidatar pelo menos partida do ministro Orlando Silva
Em entrevista ao jornal Lance!, Rebeca se mostrou entusiasmada com a ideia de ir para a política.

- Nasci e sempre treinei em Brasília. E sempre tive dificuldade com os políticos para obter incentivos ao esporte de alto rendimento. Minha cidade precisa de renovação e eu sempre tive grandes ideias e visão crítica.

http://static.blogstorage.hi-pi.com/photos/bilizeus.spaceblog.com.br/images/gd/1221431306/E-agora-Rebeca.jpg

Com apenas 25 anos, Rebeca foi banida da natação definitivamente pelo TAS (Tribunal Arbitral do Esporte), maior órgão da justiça desportiva. Fora das piscinas, a atleta se arriscou no futebol e no futsal.

Rebeca disse que sua meta é “limpar a sujeira que foi plantada em Brasília”.

- Não podemos generalizar, mas a maioria não é honesta. Sou jovem, embaixadora da cidade e quero mudar a visão que o povo tem dos políticos de Brasília.

A candidatura de Rebeca ganhou apoio de Orlando Silva. O ministro do Esporte disse que a punição à ex-nadadora não a impede de ser competente na política.

Atualmente, a ex-nadadora tem se dedicado à faculdade de Educação Física no Centro Universitário de Brasília (Uniceub).

http://globoesporte.globo.com/Esportes/foto/0,,15770234-EX,00.jpg

No esporte, ela disputou a Liga Universitária de Futsal, mês passado. A Uniceub ficou em quarto lugar e Rebeca foi a artilheira da equipe, com seis gols.

Honestamente... Sem Comentários.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

MUSCULAÇÃO PARA NADADOR AUXILIA OU ATRAPALHA?

http://4.bp.blogspot.com/_ZnAW6VYrcu8/SytyugCcmhI/AAAAAAAAEro/2_znMUohgDQ/s400/0,,33451434-EX,00.jpg

Musculação para nadador, auxilia ou prejudica o seu desempenho enquanto praticante de atividade física?
Com certeza um trabalho bem fundamentado de musculação pode colaborar com a performance do nadador.
A musculação específica reforça o trabalho dos grupos musculares envolvidos nos nados e também um trabalho com os antagonistas.
Pode também colaborar na preservação, pois pode promover o fortalecimento de musculaturas relacionadas as articulações sobrecarregadas.

Por ser a musculação, uma das mais antigas atividades físicas, com o avanço da ciência exerce hoje um grau muito grande de importância na preparação física de todas as modalidades esportivas.
Na natação não pode ser diferente e fora da água, há necessidade de treinamento muscular visando o desenvolvimento da força, da potência, da resistência muscular e da flexibilidade completada com as aulas de alongamento.
É evidente que a prescrição do programa é específico e os exercícios devem ser escolhidos com esse propósito embora não exista na musculação um aparelho que simule o ato motor natatório.
http://3.bp.blogspot.com/_tLEv5Tci0vM/SwXs6LlLHYI/AAAAAAAAAHA/LdbktBgoyXM/s1600/hungary_swimming_bis_77.jpg
Musculação para nadadores velocistas
Para que nadadores melhorem a performance de velocidade, é imprescindível que o treinamento respeite os princípios da especificidade, ou seja, priorize as cadeias cinéticas e o metabolismo envolvidos nesse tipo de prova.
É comum a associação entre massa muscular e força, mas acredito que o aumento de massa muscular, não será responsável por melhora no desempenho.

Natação: planejamento do treino fora de água num macrociclo

Exemplo de Programa de Musculação para Nadadores

PLANILHA DE MUSCULAÇÃO

PEITO,

PERNA

TRÍCPES

COSTAS

BÍCEPS

PERNA

OMBRO

PEITO,

TRÍCPES

COSTAS

BÍCEPS

OMBRO

2 exercícios

3 séries

3 exercícios

3 séries

3 exercícios

3 séries

3 exercícios

3 séries

2 exercícios

3 séries

Supino

Leg Press

Extensão Tríceps

Peck Deck

Extensão Coxa

Tríceps Testa

Abdominais

Puxador Frente

Rosca Direta

Remada Baixa

Rosca Alternada

Barra Fixa

Rosca Concentrada

Mesa Romana

Panturrilha

Leg Press

Desenv. Barra

Flexão Coxa

Levant. Lateral

Abdução e Adução

Desenv. Alternado

Abdominais

Supino

Extensão Tríceps

Peck Deck

Tríceps Francês

Apoio

Tríceps Banco

Abdominais

Barra Fixa

Rosca Direta

Desenv. Barra

Remada Baixa

Rosca Concent.

Elev. Escápula

Mesa Romana

Panturrilha

TIPO DE PASSAGENS

PEITO E BORBOLETA + 4 segundos = ritmo forte-lento 2 à 3 segundos = ritmo uniforme 1 à 2 segundos = passagem negativa

CRAWL E COSTAS + 3 segundos = ritmo forte-lento 1 à 2 segundos = ritmo uniforme igual ou mais veloz que a 1ª passagem = passagem negativa Para

Atletas com ritmo de passagem negativa. (começa lento e termina forte)

Força Rápida (F.R)

3 repetições - 80% da carga máxima.

Resistência de Força Rápida (R.F.R.)

6 repetições - 70%

Resistência Prolongada de Força Rápida (R.P.F.R.)

10 repetições - 60%

Para Atletas com ritmo de passagem forte-lento

Força de Potência (F.P.)

10 à 20 repetições - 60%.

Resistência de Força de Potência (R.F.P)

20 à 30 repetições - 50%.

Resistência Prolongada de Força de Potência (R.P.F.P)

30 à 50 repetições - 40%.


Dias

Grupos

Exercícios

F.R.

3 x 3 – 80%

velocidade rápida

1’ i

R.F.R.

3 x 6 – 70%

velocidade rápida

1’ i

R.P.F.R.

3 x 10 – 60%

velocidade rápida

1’ 30”i

F.P.

2 x 20 – 60%

velocidade progressiva

2’ i

R.F.P.

2 x 30 – 50%

velocidade progressiva

2’ 30”i

R.P.F.P.

2 x 40 – 40%

velocidade progressiva

3’ i

Peito

Supino







Perna

Leg Press







Tríceps

Extensão do Tríceps







Peito

Peck Deck







Perna

Extensão de Coxa







Tríceps

Tríceps Testa







Abdômen

Abdominais ou Crunch







Abdominal no banco ou puxador







Elevação das Pernas no Solo ou Puxador







Tesoura







Costas

Puxador pela Frente







Bíceps

Rosca Direta







Costas

Remada Baixa







Bíceps

Rosca Alternada







Costas

Barra Fixa







Bíceps

Rosca Concentrada







Costas

Mesa Romana (Lombar)







Perna

Panturrilha no Multiexercitador







Perna

Leg Press







Ombro

Desenvolvimento com Barra







Perna

Flexão da Coxa







Ombro

Levantamento Lateral







Perna

Extensão da Coxa ou Abdução da Coxa







Ombro

Desenvolvimento Alternado







Perna

Adução da Coxa (nadadores de peito)







Abdômen

Abdominais ou Crunch







Abdominal no banco ou puxador







Elevação das Pernas no Solo ou Puxador







Tesoura







Peito

Supino







Tríceps

Extensão do Tríceps







Peito

Peck Deck







Tríceps

Tríceps Francês







Peito

Apoio de Frente Sob Solo







Tríceps

Tríceps no Banco







Abdômen

Abdominais ou Crunch







Abdominal no banco ou puxador







Elevação das Pernas no Solo ou Puxador







Tesoura







Costas

Barra Fixa







Bíceps

Rosca Direta







Costas

Desenvolvimento com Barra







Bíceps

Remada Baixa







Costas

Rosca Concentrada







Bíceps

Elevação da Escapula (remada alta)







Costas

Mesa Romana (Lombar)







Perna

Panturrilha no Multiexercitador







EXERCÍCIOS PARA POSSÍVEIS SUBSTITUIÇÕES

LISTA DE EXERCÍCIOS PARA POSSÍVEIS SUBSTITUIÇÕES

PEITORAL

COSTAS

PERNAS

OMBROS

BÍCEPS

TRÍCEPS

- supino reto

- supino inclinado

- supino vertical

- peck deck

- supino halteres

- sup. inclinado com halteres

- cross over

- pull over com halteres

- pull over com barra

- crucifixo

- cross over com banco

- flexão de frente no solo

- barra fixa

- puxador frente

- puxador costas

- remada baixa

- remada unilateral

- remada alta mãos juntas

- remada curvada

- levantamento terra

- mesa romana

- elevação dos ombros

- elevação dos ombros com rotação

- agachamento

- agachamento com halteres

- leg press

- extensão coxa

- flexão coxa

- flexão do tronco a frente

- adução da coxa

- adução com polia baixa

- passada a frente

- extensão do quadril (glúteos)

- glúteo na polia

- abdução coxa

- abdução na polia baixa

- desenv. por trás

- desenv. frente

- desenv. hateres

- desenv. altern. com halteres

- elevação lateral

- elevação pela frente

- elev. p/ frente alternado

- elevação p/frente barra

- elev. lateral na polia baixa

- elevação lat. sentado

- elevação lat. inclinado

- elev. lat. inclin. no cross over

- remada alta

- peck deck

- rosca direta

- rosca alternada

- rosca alternada pegada martelo

- rosca concentrada

- rosca direta na polia baixa

- rosca alternada na polia baixa

- rosca na polia alta em cruz

- rosca scott

- rosca inversa (*)

- extensão punho (*)

- flexão punho (*)

(*) antebraço

- tríceps puxador

- tríceps puxador alternado

- tríceps testa

- tríceps francês com barra

- tríceps francês alterando halter.

- patada

- tríceps no banco

- tríceps supinado

- tríceps na polia alta

- tríceps na corda

- apoio de frente sob solo com mãos juntas


Mas grandes nadadores como Michael Phelps Fazem musculação?

http://dartolino.files.wordpress.com/2009/02/phelps.jpg

No caso específico de Phelps a resposta é não .

Segundo o treinador do North Baltimore Aquatic Club e futuro técnico da Universidade de Michigan, Bob Bowman, o objetivo da preparação física é desenvolver performance e não destruí-la.

A filosofia é simples, o caminho mais fácil para nadar rápido na competição é nadar rápido em treinament

o. disso, o programa de preparação física do NBAC é feito para complementar o que é feito dentro da água e voltado para ajudar ao atleta nadar cada vez mais na prática diária.
Esta é a razão pela qual, Bob Bowman, jamais trabalha com pesos que segundo ele coloca o atleta para baixo e requer até 48 horas de recuperação.

Todo o treinamento fora da água do NBAC é feito após o treinamento, diariamente, inclusive aos domingos e envolve medicine-balls, VASA, Total Gym, saltos e pliometria.

Isso não é novidade, mas quebra um pouco a tradição americana que normalmente se dedica com ênfase ao trabalho de musculação principalmente nos programas universitários e mais ainda com o treinamento de velocistas.
Uma outra exceção americana, é Jack Nelson, que também não é lá grande fã da musculação principalmente pelo fato da queda de qualidade de performance dos atletas em treinamento.
Mike Barrowman, ex-recordista mundial dos 200 peito, nunca conseguia realizar boas performances quando treinava com pesos.

http://usa-swimming-japan.com/cat0/cat1/id24/Barrowman_Breast_Front_Flume_1.jpg
Junto com seu treinador, o húngaro Joszef Nagyi desenvolveram em conjunto um programa com medicine balls e outros exercícios que levava o atleta a exaustão mas sem as complicações e consequências que a musculação lhe dava antes.
O programa ficou famoso e publicado em livro tem sido até hoje modelo de referência no treinamento fora da água.

Outros grandes nomes mundiais também foram famosos por nunca terem trabalhado com musculação.
Um destes nomes foi o alemão Michael Gross, o albatroz que ganhou o mundo nas provas de borboleta e meio fundo sem jamais ter levantado uma barra.
http://www.notinat.com.es/images/noticies/Image/2008-09/MichaelGross3.jpg

Michael Gross nem por isso deixou de trabalhar duro fora da água em exercícios utilizando o peso do seu corpo, extensores e até corridas.

No Brasil, mais especificamente em Pernambuco, desde a década de 80, o médico Dr. Milton Medeiros produziu inúmeros artigos científicos apregoando a não realização do trabalho de musculação para nadadores indicando uma série de fatores negativos para a realização desta forma de treinamento.
Dr. Milton não só apresentava fatores científicos embasando suas teses como até conseguiu produzir um dos maiores velocistas brasileiros da época: Otávio Cardoso Pernambucano da Silva, que foi campeão e recordista nacional nas provas de 50 livre e 100 borboleta, sem jamais ter entrado na sala de musculação.

http://www.popsci.com/files/imagecache/article_image_large/files/articles/suit_swim.jpg

As opiniões são muito divergentes nesta área pois da mesma forma existem inúmeros atletas e treinadores que trabalham e muito a musculação dentro de seus programas.
Isso é ainda mais intenso nos programas de velocidade onde em determinadas universidades americanas não existe sequer a dobra de treino para os velocistas que aparecem pela manhã apenas para realizar as suas intensas séries de musculação.


fonte:

http://www.efdeportes.com/

Treinamento de Força Fora d'água /.Prof. Rodrigo do Herval Felipe/ prof. Luiz Carlos de Moraes