boo-box

terça-feira, 27 de novembro de 2012

COISAS QUE NÃO GOSTO DE LER SOBRE NATAÇÃO

Segunda feira 26/11/12, fiquei triste com uma informação recebida :
Em SP, aluno de 3 anos morre afogado em escola de bairro nobre.
Não importa o bairro se é nobre ou pobre, oque importa é que era uma criança e morreu...
Fui pesquisar me deparei com 8 mortes em piscinas no Brasil só no mes de novembro (e nem acabou o mês!)
Li a todos os relatos, citavam piscina de clube, escola ou academia  com atividade "supervisionada" por pessoas especializadas.


O menino Bernardo Gonçalves, de 3 anos, morreu afogado na manhã desta segunda-feira, 26, na piscina do Centro Educacional Brandão, colégio particular em Moema, zona sul de São Paulo. Ele e outras dez crianças haviam participado de uma aula de educação física. Os alunos já tinham saído da piscina e seguiam para o vestiário para tirar as boias dos braços quando uma professora o viu desmaiado dentro da água, sem as boias.



Bernardo foi socorrido pela professora, recebeu massagem cardíaca e foi levado em ambulância do Samu para o Hospital São Paulo, mas não sobreviveu.



O caso foi registrado no 26.º Distrito Policial, no Sacomã. A professora de educação física Raquel Silva Campos e a auxiliar Franciene Araujo Almeida foram detidas em flagrante e liberadas após o pagamento de fiança de R$ 10 mil cada. As duas foram autuadas por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), por imprudência ou negligência no cuidado aos alunos.



Para a delegada Ancilla Vega, coordenadora da 2ª seccional (central de flagrantes), o colégio é corresponsável. Ela vai aguardar os laudos do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal, que deverão ficar prontos em até 30 dias, para decidir se indicia também o diretor do colégio, Marcio Brandão Pereira por negligência, porque considera que havia poucos profissionais cuidando das crianças.



Em nota, a direção do Centro Educacional Brandão afirmou que as circunstâncias da morte de Bernardo serão "rigorosamente apuradas". Também disse que ele "foi imediatamente atendido por profissionais da escola, treinados e certificados como socorristas". Segundo o colégio, o pai do menino também acompanhou o resgate. A escola se comprometeu a prestar apoio aos familiares do aluno.

.Perder um filho, uma criança, um nadador, um aluno, um futuro atleta, um bebê... pode ser evitado, depende de nós....

Estudo afirma que natação infantil ajuda no desenvolvimento de crianças

Um estudo recente realizado pelo Instituto de Pesquisas Educacionais Griffith, localizado na Austrália, afirma que crianças menores de cinco anos e praticantes de natação possuem desenvolvimento muito mais evoluído do que as que não sabem nadar.




Na pesquisa, cerca de 7.000 crianças foram voluntárias e realizaram testes intensivos para essa conclusão.
Entre esses testes, os pesquisadores avaliaram as habilidades físicas, visuais e motoras de todas essas crianças.
O estudo comprovou que essas habilidades adquiridas com a prática da natação auxiliam na aprendizagem mental e motora, sendo que na fase escolar, crianças que nadavam se saíram melhor em tarefas de matemática, escrita e expressão oral.
Além disso, a pesquisa concluiu que o contexto socioeconômico e gênero não interferem nesse desenvolvimento das crianças.



Por Jornalismo Portal EF

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Michael Phelps no Brasil

O maior medalhista olímpico da história, o ex-nadador Michael Phelps, foi ao Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, para promover a prática da natação entre crianças e jovens que vivem na região. Levado à Vila Olímpica do bairro por um patrocinador, Phelps acabou tomando um “chá de cadeira” de 40 minutos para cumprir seu compromisso no Brasil.

Phelps chegou à Vila Olímpica às 10h05, pouco depois do horário marcado para suas atividades no local. No entanto, ficou escondido em uma van até 10h45 à espera de representantes do governo estadual e da prefeitura que o acompanhariam no evento.
Eram esperadas a presença do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes. Ausentes, eles foram representados pelo secretário municipal de Esporte, Romário Galvão, e a secretária estadual de Esporte, Márcia Lins – esta última, só apareceu quase uma hora depois do programado.

De acordo com a organização do evento na Vila Olímpica, foi justamente o atraso de Márcia Lins que atrapalhou a programação de Phelps. A assessoria de imprensa da companhia Visa, que convidou Phelps para uma visita ao Brasil, não informou o motivo do atraso.


Os problemas, no entanto, não tiraram a paciência do dono de 22 medalhas olímpicas.
Assim que todos os membros do governo chegaram, Phelps saiu da van chamando a atenção dos que o aguardavam.

Phelps cumprimentou nadadores do local e entrou na piscina com eles. Deu até uma aula de cerca de 30 minutos para os jovens do Alemão e os ensinou algumas técnicas da natação.



Logo depois, Phelps concedeu uma entrevista coletiva na Vila Olímpica. Nela, ele ressaltou que qualquer criança do Alemão - ou de qualquer lugar do mundo - pode alcançar seus objetivos. Apesar de elas treinarem em uma piscina que não atende medidas olímpicas, Phelps afirmou que talentos da natação também podem ser descobertos no Alemão.
Quando comecei, nadava em uma piscina de quatro raias, com 25 crianças. Tinha que ir desviando deles para poder ir mais rápido”, contou ele. “Tudo é possível desde que se queira.”

Mesmo com dificuldades para se comunicar com as crianças, Phelps disse que pôde compreendê-lo usando gestos e expressões faciais. Por fim, disse que foi uma honra para ele incentivar os jovens nadadores brasileiros.






sexta-feira, 5 de outubro de 2012

02/10/2012 -Alemanha vence 1º revezamento misto da natação

A equipe da Alemanha faturou nesta terça-feira a primeira prova de revezamento misto da natação, na etapa de Dubai da Copa do Mundo.
 Com dois homens e duas mulheres, a equipe chegou na frente no 4x50 metros medley, com o tempo de 1min43s21, à frente da Hungria (1min45s31) e da Ucrânia (1min45s89).






O destaque da prova foi Britta Steffen, recordista mundial nos 50 metros livre.
Última a cair na piscina pela equipe alemã, ela manteve a vantagem aberta pelos companheiros e garantiu a vitória.
 A Alemanha contou ainda com a nadadora Jenny Mensing e Marco Koch e Helge Folkert Meeuw, entre os homens.





A etapa de Dubai ainda terá mais uma prova de revezamento misto.
Nesta quarta, homens e mulheres nadarão juntos nas eliminatórias e na final do 4x50 metros livre. A Federação Internacional de Natação (Fina) cogita introduzir o revezamento misto no Mundial de piscina curta, a ser disputado em Istambul, em dezembro.



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Natação terá prova mista pela primeira vez na história

Pela primeira vez na história da natação, homens e mulheres competirão entre si. De acordo com informações do jornal britânico The Guardian, a prova de revezamento 4x500m, abertura da etapa de Dubai da Copa do Mundo, nesta terça-feira, será mista.




Dois homens e duas mulheres de cada país competirão, não tendo ordem obrigatória de nadadores por gênero. O Brasil não participa desta fase da Copa do Mundo, mas, segundo a Fina (Federação Internacional de Natação), as oito etapas da competição terão a prova de revezamento misto.



Além da Copa do Mundo, a entidade também aplicará a novidade no próximo Mundial de piscina curta, realizado em dezembro, em Istambul, na Turquia. Cornel Marculescu, diretor-executivo da Fina, afirmou ao The Guardian que o revezamento misto ainda pode se tornar olímpico.



Em Dubai, a atração da prova será a disputa entre Ryan Lochte e Ye Shiwen. Dona de dois ouros nas Olimpíadas de Londres, a chinesa nadou os 50m finais da prova dos 400m medley em um tempo menor do que o americano, que somou cinco medalhas na competição.



 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Natação termina com 34 recordes quebrados em Londres


LONDRES - O esforço para oferecer uma moderna piscina que ajudasse os atletas a quebrar recordes nos Jogos Olímpicos de Londres foi recompensado.
Se esteve longe dos números de Pequim, a natação termina com um saldo positivo de 34 recordes quebrados após as últimas provas realizadas no Centro Aquático.
Foram nove marcas mundiais superadas e 25 olímpicas.
Em Pequim-2008, 91 recordes foram quebrados, sendo 63 olímpicos e 28 mundiais.



O número de recordes mundiais é muito maior do que o que foi superado nos últimos dois anos e meio desde que os supermaiôs foram banidos pela Federação Internacional de Natação (Fina).
Desde a proibição do equipamento que ajudava o nadador a diminuir o atrito com a água e, consequentemente, melhorar as suas marcas, apenas dois recordes tinham sido quebrados: 200m medley e 1.500m. Ambos no masculino.



Dessa vez, os 1.500m também teve sua marca superada.
O chinês Sun Yang cravou 14m31s02.



Agora o moderno Centro Aquático também celebra novos recordes nos 100m e 200m peito masculino e nos 200m peito (duas vezes), 100m borboleta, 400m medley, 200m costa e no revezamento 4x100m medley feminino.



A maior responsável pelo número de recordes foi a delegação dos Estados Unidos.
A equipe que terminou com 30 medalhas, sendo 16 de ouro, oito de prata e seis de bronze, produziu 15 recordes, sendo dez olímpicos e cinco mundiais.



Enquanto superava marcas, um dos seus nadadores fazia história. Com seis medalhas em Londres (quatro de ouro e duas de prata), Michael Phelps encerrou sua carreira olímpica com 22 medalhas (18 de ouro) e se tornou o maior medalhista olímpico de todos os tempos.



Os recordes da natação em Londres:




Mundial:



1- 100m peito masculino - Cameron van der Burgh - 58s46



2- 200m peito masculino - Daniel Gyurta (Hungria) - 2m07s28



3- 1.500m masculino - Sun Yang (China) - 14m31s02



4- 200m peito feminino - Rebecca Soni (EUA) - 2m20s



5- 200m peito feminino - Rebecca Soni (EUA) - 2m19s59



6- 100m borboleta feminino - Dana Vollmer (EUA) - 55s98



7- 400m medley feminino - Shiwen Ye (China) - 4m28s43



8- 200m costa feminino - Missy Franklin (Estados Unidos) - 2m04s06



9- revezamento 4x100m medley feminino - Estados Unidos - 3m52s05



Olímpico:



1- 400m livre masculino - Sun Yang (China) - 3m40s14



2- 100m costa masculino - Matthew Grevers (EUA) - 52s16



3- 200m costa masculino - Tyler Clary (EUA) - 1m53s41



4- 100m peito masculino - Cameron van der Burgh (África do Sul) - 58s83



5- 100m peito masculino - Cameron van der Burgh (África do Sul) - 58s46



6- 200m peito masculino - Daniel Gyurta (Hungria) - 2m07s28



7-1.500m masculino - Sun Yang (China) - 14m31s02



8- 100m livre feminino - Ranomi Kromowidjojo (Holanda) - 53s05



9- 100m livre feminino - Ranomi Kromowidjojo (Holanda) - 53s



10- 200m livre feminino - Allison Schmitt (EUA) - 1m53s61



11-400m livre feminino - Camille Muffat (França) - 4m01s45



12-100m costa feminino - Emily Seebohm (Austrália) - 58s23



13-200m peito feminino - Rebecca Soni (EUA) - 2m20s



14-200m peito feminino - Rebecca Soni (EUA) - 2m19s59



15-100m borboleta feminino - Dana Vollmer (EUA) - 56s25



16-100m borboleta feminino - Dana Vollmer (EUA) - 55s98



17-200m borboleta feminino - Liuyang Jiao (China) - 2m04s06



18-200m medley feminino - Shiwen Ye (China) - 2m08s39



19-200m medley feminino - Shiwen Ye (China) - 2m07s57



20-400m medley feminino - Shiwen Ye (China) - 4m28s43



21-revezamento 4x100m livre feminino - Austrália - 3m33s15



22-revezamento 4x200m livre feminino - Estados Unidos - 7m42s92



23-200m costa feminino - Missy Franklin (Estados Unidos) - 2m04s06



24-50m livre feminino - Ranomi Kromowidjojo (Holanda) - 24s05


25- revezamento 4x100m medley feminino - Estados Unidos - 3m52s05

 E o Brasil Como  foi?
Natação brasileira fica sem ouro e com menos finais que em Pequim
Modalidade apontada como uma das possíveis maiores fontes de medalhas para o Brasil nos Jogos Olímpicos, ao lado de esportes como judô e vôlei, a natação deixa Londres com uma participação abaixo das expectativas. Apesar da prata inédita de Thiago Pereira, o País ficou sem nenhum ouro - favoritíssimo nos 50 m livre, Cesar Cielo levou o bronze - e chegou a menos finais que em Pequim 2008. O investimento no esporte aumentou, mas o cenário empolga pouco para o Rio 2016.




Na Olimpíada da China, as duas medalhas brasileiras foram o ouro e o bronze de Cielo nos 50 m e 100 m livre, respectivamente. O nadador, então com 21 anos, era apontado como promessa e saiu de Pequim coberto de glória. Em Londres, a situação foi inversa: já consolidado como astro, o velocista ficou apenas em sexto nos 100 m livre e perdeu o título nos 50 m. O desempenho inesperado de Cielo faz com que o nadador mais bem-sucedido do Brasil em Londres seja Thiago Pereira, que conseguiu sua primeira medalha olímpica com a prata nos 400 m medley.



Além dos pódios de Cielo e Thiago, outro ponto positivo que sai de Londres é o desempenho de Bruno Fratus. Aos 23 anos, em sua primeira Olimpíada, ele mostrou evolução e terminou em quarto na final dos 50 m livre, alimentando esperanças para 2016. Por outro lado, um nome que chegou carregado de expectativas de medalha e decepcionou foi Felipe França, que nem chegou à final dos 100 m peito.



Atletas jovens que prometiam bons desempenhos, como Leonardo de Deus (200 m costas e 200 m borboleta) e Felipe Lima (100 m peito), também ficaram longe de suas finais. Os revezamentos, que nadaram sem Cielo, também falharam nas tentativas de classificação. E Kaio Márcio, finalista dos 200 m borboleta em Pequim, caiu duas vezes nas eliminatórias, fechando uma participação para ser esquecida em Londres.



No feminino, a situação foi ainda pior: se em 2008 Gabriella Silva alcançou a final dos 100 m borboleta, desta vez o máximo foi a semifinal de Joanna Maranhão nos 200 m medley. A atleta pernambucana ainda ficou sem a chance de nadar os 400 m medley depois de passar mal e desmaiar na manhã da eliminatória. Promessa nas provas de velocidade, a jovem Graciele Herrmann nadou mal e também caiu na classificatória dos 50 m livre.



No balanço geral, a sensação é de que o Brasil ainda não tem novos talentos mundiais. Com exceção de Cesar Cielo e Thiago Pereira - que nadaram bem, mas não o suficiente para um ouro - os velhos nomes decepcionaram, como Felipe França e Kaio Márcio. Já as promessas sentiram a pressão e não mostraram seu potencial. Até que cheguem os Jogos do Rio de Janeiro, o trabalho terá que ser redobrado para causar impacto em 2016.



Pequim 2008



2 medalhas masculinas: ouro nos 50 m livre (Cesar Cielo) e bronze nos 100 m livre (Cesar Cielo)5 finais masculinas: 50 m livre (Cesar Cielo), 100 m livre (Cesar Cielo), 200 m borboleta (Kaio Márcio), 200 m medley (Thiago Pereira) e 400 m medley (Thiago Pereira)1 final feminina: 100 m borboleta (Gabriella Silva)



Londres 2012



2 medalhas masculinas: prata nos 400 m medley (Thiago Pereira) e bronze nos 50 m livre (Cesar Cielo)5 finais masculinas: 50 m livre (Cesar Cielo e Bruno Fratus), 100 m livre (Cesar Cielo), 200 m medley (Thiago Pereira) e 400 m medley (Thiago Pereira)



sexta-feira, 18 de maio de 2012

Sereias em Londres 2012

Um dos principais nomes da natação feminina brasileira nos últimos tempos, Flávia Delaroli não terá a chance de disputar uma última Olimpíada antes de encerrar a carreira no final deste ano.
Ela não conseguiu fazer o índice na prova dos 50 metros livre, nesta quinta-feira, durante a Tentativa Olímpica, no Rio, e não irá aos Jogos de Londres.


Na última chance de conseguir índice para a natação brasileira, Flávia Delaroli teve duas oportunidades nesta quinta-feira para atingir a marca necessária nos 50 metros livre: 25s20.
Durante a manhã, ela cravou 25s63.
Depois, fez 25s43 à tarde. Assim, não poderá ir para a terceira Olimpíada seguida da carreira.



"A minha proposta era fazer o máximo que eu pudesse.
Colocar todo o coração para fora e toda a garra na piscina. E foi o que eu fiz, mas não deu pra mim. Saí de alma lavada. Tentei com o máximo da minha força, com o máximo da minha vontade e com isso estou feliz", afirmou a nadadora de 28 anos, que já anunciou que irá se aposentar em 2012.



"Esse é meu último ano. Vou até o final e quem sabe pego ainda um Mundial (Mundial em piscina curta de Istambul, em dezembro). Estava tentando a cereja do bolo, ir para mais uma (Olimpíada), mas não saio triste de maneira nenhuma, nem guardo arrependimento. Estou feliz", declarou Flávia Delaroli, que tem seis medalhas de Pan no currículo.



Assim como Flávia Delaroli, nenhuma outra nadadora conseguiu fazer o índice nos 50 metros livre durante a Tentativa Olímpica.
Diante disso, a única representante do Brasil nessa prova na Olimpíada será Graciele Herrmann,

 uma das quatro mulheres brasileiras já classificadas para Londres - junto com Daynara de Paula,

Fabíola Molina

e Joanna Maranhão.

Natação brasileira terá 18 atletas nos Jogos de Londres

Com a classificação de Glauber Silva nos 100 metros borboleta e a definição da equipe do revezamento 4x100m livre, a natação brasileira terá 18 atletas nos Jogos Olímpicos de Londres.
A novidade do time do revezamento ficou por conta de Marcelo Chierighini, que terá como companheiros Cesar Cielo, Nicolas Oliveira e Bruno Fratus.


Tanto Glauber Silva quanto Marcelo Chierighini definiram suas vagas na Olimpíada neste sábado, durante o último dia da Tentativa Olímpica, que estava sendo disputada no Parque Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Esta era a última chance para os atletas brasileiros tentarem índice para os Jogos.
Desta forma, o time brasileiro que vai a Londres está definido.

A única novidade pode ficar por conta da inclusão de reservas no time de 4x100m livre masculino com os melhores tempos depois do quarteto principal.
Caso isso aconteça Nicholas Santos deve ficar com a vaga.
O elenco completo e o programa da preparação para os Jogos serão anunciados na próxima quarta-feira pela CBDA.



Confira os nadadores brasileiros garantidos nos Jogos Olímpicos de Londres:


Masculino (14):

Bruno Fratus - 50m livre

Cesar Cielo - 50m livre / 100m livre

Daniel Orzechowski - 100m costas

Felipe França Silva - 100m peito

Felipe Lima - 100m peito

Glauber Silva - 100m borboleta

Henrique Barbosa - 200m peito

Henrique Rodrigues - 200m medley

Kaio Márcio - 100m borboleta / 200m borboleta

Leonardo de Deus - 200m borboleta / 200m costas

Marcelo Chierighini - 4x100m livre

Nicolas Oliveira - 100m livre

Tales Cerdeira - 200m peito

Thiago Pereira - 200m medley / 400m medley



Feminino (4):




Daynara de Paula - 100m borboleta

Fabíola Molina - 100m costas

Graciele Herrmann - 50m livre

Joanna Maranhão - 400m medley

Agora é só aguardar...

Não adianta ficar nervoso...

Se Embora pra Londres!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O peso de uma Medalha Olímpica

Muitos tem problema para controlar sua dieta, como todo mortal a balança é o principal motivo para melhorar seu desempenho.
O paulista Felipe França não se parece com um campeão mundial de natação.
Fora da piscina, ele parece baixo demais para estar entre os melhores do planeta em um esporte cada vez mais dominado por grandalhões.
A estrutura física também não conta pontos a favor.
Felipe parece forte demais, tem os ombros largos, mais característicos de um judoca ou levantador de peso.




Mas, quando cai na piscina, o brasileiro derrota competidores mais altos e esguios. Cada vez mais.

Ele usa a força em seu favor para imprimir uma técnica apurada, que só tem melhorado desde 2008, quando França disputou sua primeira Olimpíada, em Pequim - conseguiu índice nos 100 m peito e caiu nas eliminatórias.


Nos quatro anos do ciclo olímpico, a vida de Felipe França mudou.
 Em 2009, ele foi vice-campeão mundial dos 50 metros peito, em Roma.
Na época, a medalha de prata parecia uma grande conquista - mas França dava mostras de que estava frustrado e queria mais.

Em 2010, ele conquistou o ouro no Mundial de piscina curta em Dubai, na mesma prova.
Além disso, foi bronze nos 100m peito e no revezamento 4x100m medley.
No mesmo ano, França conquistou, também, o Pan-Pacífico, um dos principais campeonatos do calendário.

Mas o ano que mudaria de vez a carreira de Felipe França foi mesmo 2011.
Com acompanhamento de nutriciostas, ele começou uma dieta para perder peso.
 O sacrifício fez efeito já no Mundial e xangai - o resultado foi a medalha de ouro nos 50m peito. No Pan-Americano de Guadalajara, sete quilos mais magro, ele subiu novamente ao pódio nos 100m peito.


Economia - Entre a medalha no Pan e a estreia em Londres, Felipe França teve de adotar um verbo como mantra: economizar.
Primeiro, na hora de comer. "Eu cortei todas as besteiras.
Bolo de chocolate, doces. Pra isso eu tive de fechar a boca", afirmou o nadador. Desde o Pan, ele perdeu mais cinco quilos. Falta mais um para chegar a Londres no auge do preparo físico.

"Não adianta só perder peso. Eu tenho de perder gordura, não força. Pelas medidas dos nutricionistas, é isso que estou fazendo: perdendo gordura e ganhando força. Vou ficar parecendo o Hulk", disse o nadador ao ESPN.com.br.



Transformar-se em super-herói é um passo importante na busca pela medalha em Londres. Mas não é o único. A técnica de Felipe França também teve de ser adaptada. Especialista na prova dos 50 metros - que não é olímpica - França terá aprimorar sua segunda metade de prova para competir com os melhores do mundo nos 100 m peito. E a receita envolve o mesmo verbo: ecomonomizar.



"Eu tenho focado muito na volta. Por minha característica física, não tenho como ganhar resistência em pouco tempo. Então meu foco é melhorar a passagem na volta. E para isso, preciso economizar força na primeira metade e reduzir a frequência de braçadas na parte final", afirma.



Confiança - A mudança no peso, os resultados cada vez melhores e o bom desenvolvimento nos treinos mudaram, também, o discurso de Felipe França. Embora ainda seja tímido, o nadador agora mostra uma assertividade impressionante ao falar dos possíveis adversários em Londres.



"Meu único adversário é a minha mente. Eu já vi e participei junto com esses caras que foram campeões olímpicos e mundiais, e já ganhei deles sem ter forma física nenhuma de atleta, principalmente de nadador. Já venci todos pesando 25 quilos a mais do que eles", disse.





quinta-feira, 29 de março de 2012

Qual a melhor idade pra começar a nadar?

A polêmica continua, a natação para bebes e suas questões eternas : qual a idade para iniciar, qual metodologia, trás benefícios ou não, tem objetivos técnicos ou recreativos (que não deixa de ser válidos), contribuem para o desenvolvimento ?
Alguns atitudes são mais radicais como é o caso da Bélgica que desaconselha natação para menores de 1 ano para diminuir risco de infecções.
 O ministério da Saúde da Bélgica passou a desaconselhar que crianças com menos de 1 ano façam natação, visto que sua imaturidade pulmonar os deixaria mais expostos aos micro-organismos que podem existir, principalmente, em piscinas cobertas e aquecidas, aumentando o risco de infecções.
A partir desta idade, porém, o país recomenda o esporte inclusive para crianças asmáticas.





Em abril de 2001, a pasta pediu a um grupo de especialistas que fizesse uma análise dos riscos de asma derivados do cloro das piscinas. A conclusão do comitê foi de que a natação tem mais benefícios do que riscos, desde que feita depois que o bebê completa um ano.





Em nota à imprensa, o Conselho Superior de Saúde da Bélgica afirmou que os bebês com poucos meses de vida não obtêm benefícios reais da natação, uma atividade que se tornou comum a partir dos anos 1960, com o intuito de familiarizar o bebê com o meio aquático e melhorar sua coordenação. Segundo o jornal belga “Le Soir”, cerca de 15% das crianças belgas pratica o esporte antes de completar 1 ano.



Entre as infecções que os micro-organismos poderiam causar em crianças muito pequenas, estão as dermatites, especialmente naqueles que já têm a pele sensível, e as otites.
Além disso, diz o texto, as inspeções sanitárias em academias e clubes privados não ocorrem em número suficiente para garantir o controle total das condições da água e do ar. Além disso, as crianças não adquirem plenamente suas capacidades de coordenação até os 3 ou 4 anos, o que leva à conclusão de que “os benefícios físicos e psicológicos (oferecidos pela natação a recém-nascidos), como o convívio com seus pais (já que, na maioria das academias, os pais entram na piscina com o bebê), também podem ser obtidos em outras atividades, como dar um banho na criança na banheira, em casa”.





O mesmo documento diz que, depois de 1 ano de idade, a natação está liberada, mesmo para os que sofrem de asma, porque “não há qualquer evidência de que os centros esportivos sejam fonte de asma ou outras infecções”.

Os especialistas belgas fizeram ainda uma série de recomendações básicas para evitar qualquer problema com os pequenos nadadores.
Entre eles, evitar que engulam água, dar-lhes banho com sabão antes e depois da aula (o que vale também para os pais que entram na piscina com os filhos) e não levá-los à natação caso estejam com diarreia.

No Brasil, não há ainda trabalhos atestando os benefícios ou malefícios da natação para crianças de poucos meses de vida.
Mas os pediatras recomendam alguns cuidados básicos.



— Se a mãe optar pela natação, que escolha uma piscina mais salinizada e num lugar em que os profissionais sejam rigorosos, e peçam atestados tanto das crianças quanto do responsável que for entrar na piscina com ela — diz a pediatra Kátia Jerman. — Mas que os responsáveis não achem que ela vai aprender a nadar nesta idade: nesta fase, a piscina é mais um lugar de brincadeiras, de relacionamento com os pais ou cuidadores, o que pode ser obtido também de outras formas, até em casa, e não necessariamente numa aula de natação.

Se os pais preferirem levar o bebê a um clube, recomenda a médica, o ideal é que levem também a piscininha dele. De qualquer forma, ela lembra que o risco de infecção está ligado ao estado geral da criança.


— As crianças até os 6 meses têm os anticorpos maternos e, se a mãe continua amamentando depois, ela está mais protegida de infecções— diz Katia. — Em todo caso, se a criança estiver doente, não se deve levá-la para a natação. E uma criança que costuma ficar resfriada não deve fazer esta atividade.

Natação do Brasil encerra participação no Sul-Americano com 51 medalhas

A delegação brasileira de natação é campeã do Sul-Americano de Desportos Aquáticos, realizado em Belém.
Na noite de 17/03/12, quando foram realizadas as últimas provas da modalidade, os atletas brasileiros deram mais um show nas piscinas do Parque Aquático do Pará.




O Brasil liderou o quadro de medalhas e de pontos, totalizando 51 medalhas (26 de ouro, 19 de prata e seis de bronze), e bateu vários recordes do campeonato e brasileiros.
Na pontuação final, o Brasil encerrou sua participação no Sul-Americano com 531 pontos, seguido pela Argentina, com 324, e pela Venezuela, que fez 302 pontos.

A torcida paraense, que comparece ao Parque e não poupa incentivos aos atletas, é uma atração à parte na competição, principalmente ao cantar "sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor".



- Foi de arrepiar. O povo paraense está de parabéns! Mais uma vez mostrou que o Pará admira e ama o esporte. E esse espetáculo da torcida é fundamental para o sucesso do evento, por isso iremos continuar investindo e incentivando os grandes eventos esportivos - ressaltou o secretário de Estado de Esporte e Lazer, Marcos Eiró, que acompanhou as provas.

Mais de oito mil pessoas assistiram às provas eliminatórias e finais da natação, durante a primeira semana do campeonato, iniciado no último dia 14.


César Cielo, que confirmou no Pará seu favoritismo no caminho para a disputa olímpica, ganhou os aplausos do público e retribuiu conquistando mais duas medalhas de ouro no sábado.

Cielo participou dos 100 metros livre e do revezamento 4x100 livre. Nesta modalidade, ele formou a equipe com Glauber Silva, Bruno Fratus e Henrique Rodrigues, que fechou a prova com 3m20s07, batendo o recorde que perdurava desde 2000.

- Estou finalizando esse campeonato muito feliz e satisfeito com o resultado. Mas isso só foi o início. Agora é treinar bastante e preparar para as Olimpíadas, para trazer algumas medalhas para o Brasil - declarou César Cielo.

Thiago Pereira, outro grande representante da natação brasileira na atualidade, também garantiu o primeiro lugar na prova dos 400 metros medley masculino.


Natação finalmente caíra no gosto popular?
Aguardem os próximos capítulos....



quarta-feira, 21 de março de 2012

Abandone sete mitos sobre a Síndrome de Down

Histórias de superação mostram que é possível conviver muito bem com a alteração genética

por Letícia Gonçalves

Com uma dose a mais de cuidados especiais e carinho, quem tem Síndrome de Down pode ter uma vida marcada por grandes conquistas. Ilka irá se casar em dezembro, Leonardo é campeão de natação e Thiago está divulgando um livro em Nova York. Todos apresentam a terceira cópia do cromossomo 21, característica da síndrome, mas possuem muita autonomia por serem estimulados desde pequenos.



"Quanto mais cedo for iniciado um trabalho de estímulo e aprendizagem, maior a independência das pessoas com Down", afirma o geneticista e pediatra Zan Mustacchi, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas Clínicas de São Paulo (CEPEC-SP). No Dia Internacional da Síndrome de Down, 21 de março, derrube mitos sobre essa alteração genética e conheça exemplos de superação que confirmam a fala dos especialistas.




Mito: a criança com Down só pode estudar em uma escola especial

O geneticista Zan recomenda exatamente o oposto: a família deve colocar o filho em uma escola comum. "Com o incentivo da aceitação dessa criança dentro da sala de aula, tanto ela quanto os colegas crescem acostumados às diferenças e derrubam barreiras de preconceito presentes na sociedade", afirma o profissional.



A psicóloga clínica e psicopedagoga Fabiana Diniz, da Unimed Paulistana, conta que a pessoa com a síndrome pode ter um retardo mental que vai do leve ao moderado, mas isso não a impede de se desenvolver cognitivamente. "Além da intervenção precoce na aprendizagem, é preciso carinho e estímulo por parte da família, terapias e tratamento medicinal quando necessário, além de incentivo à brincadeiras com jogos educativos", diz a especialista.


Mito: atividades físicas estão proibidas, somente a fisioterapia é liberada


Quem tem Down pode - e deve - praticar exercício físico, mas é preciso passar por uma avaliação médica antes e preferir atividades de baixo impacto. "A alteração genética pode causar problemas no coração, espaçamento da coluna vertebral e redução da força muscular", afirma a educadora física Natália Mônaco, do Instituto Olga Kos, que atende na cidade de São Paulo crianças, jovens e adultos com Síndrome de Down.



Leonardo Hasegava, 19 anos, apresentou grandes melhoras de força, flexibilidade, equilíbrio e agilidade por praticar Taekwondo no Olga Kos. A mãe, Marisa, conta orgulhosa que ele fez a sua primeira apresentação sozinho ano passado. "Em um ano de prática, ele já consegue chutar bem com a direita, mesmo sendo canhoto, e aprendeu a fazer um salto com dois pés juntos, algo de difícil coordenação", comenta.



Já o Leonardo Ferrari, 18 anos, de Jundiaí-SP, destacou-se na natação: ficou em primeiro lugar classificação no Brasil para disputar a Special Olympcs 2011, na Grécia, que é a versão das olimpíadas para pessoas com deficiência intelectual. "Colocamos o Léo na natação aos oito anos de idade por causa da tendência maior a engordar e do sistema respiratório mais frágil, comum em quem tem a síndrome, e ele teve resultados muito além do esperado", afirma a mãe Berenice.


Mito: a Síndrome de Down bloqueia o amadurecimento


Essa crença já foi defendida por alguns especialistas do passado, mas hoje não passa de um grande mito. Thiago Rodrigues, de 25 anos, serve como prova: é auxiliar administrativo de uma empresa de agronegócio e está em Nova York para divulgar um manual de acessibilidade para pessoas com deficiência intelectual, que escreveu junto com colegas que também possuem Síndrome de Down. "Viajar para fora do país era um dos meus maiores sonhos, mas ainda tenho muitos outros, como voltar a estudar pra fazer faculdade de ciência da computação", afirma o jovem.



A geneticista Fabíola Monteiro, da APAE de São Paulo, afirma é possível chegar a um desenvolvimento como o de Thiago com estímulo precoce e acompanhamento de profissionais, que pode envolver desde fisioterapia e fonoaudiologia até exames periódicos com um cardiologista. "É importante agir quando o cérebro ainda está em formação, para fazer com que a criança forme o máximo de conexões possíveis", afirma.

Mito: casais com a síndrome não podem ter filhos


O geneticista Zan explica que um casal pode ter filhos mesmo que ambos tenham Síndrome de Down. "A principal diferença é que as chances de o filho também apresentar a alteração genética são maiores: 80% se os dois tiverem Down e 50% se apenas um do casal tiver", diz. Em pessoas que não apresentam a síndrome, a chance de a criança nascer com o cromossomo a mais é de um para cada 700 pessoas.


Há no mundo cerca de 30 casos documentados de mulheres com a síndrome que deram à luz. Uma delas é Maria Gabriela, mulher de Fábio e mãe da pequena Valentina







Ilka Farrath, de 33 anos, está muito feliz ao escolher o vestido que irá usar para se casar com Artur Grassi - os dois possuem síndrome de Down e se conheceram quando ainda eram adolescentes na APAE de São Paulo. "A correria pra ver DJ, filmagem, decoração e outras coisas é grande, mas não deixo de fazer pilates duas vezes por semana para melhorar o alongamento e conseguir emagrecer até dezembro, quando será o casamento", afirma.
Mito: quem tem Down precisa sempre de um cuidador 24 horas por dia


A geneticista Fabíola afirma que a pessoa com a síndrome geralmente precisa de algum tipo de supervisão, mas não significa superproteção a todo o momento. "Dependendo do estímulo e das características pessoais, é possível ter uma vida mais independente", conta.



Thiago vive com a mãe, mas garante que tem muita autonomia: "Acordo cedo todo dia, troco de roupa, escovo os dentes, pego trem e ônibus até o trabalho e faço muitas outras coisas", afirma. A mãe de Leonardo, campeão de natação, também conta que ele viajou sozinho com a delegação para disputar as olimpíadas na Grécia. "Foi uma prova do quanto ele consegue ser independente, já que eu e meu marido só fomos para lá depois e não podíamos tirá-lo da vila olímpica", conta.

Mito: há diferentes graus de Síndrome de Down

A presença do cromossomo 21 extra é a mesma em todos os casos - não há graus. "A diferença entre uma pessoa e outra está nas oportunidades que cada uma tem de ser estimulada e nas características individuais que possui", comenta o geneticista Zan. É por isso que, como reforça a psicóloga Fabiana, é essencial um estímulo desde a infância. "Depende muito do grau de comprometimento da família para que o portador da síndrome possa enfrentar seus próprios medos e desafios e, dessa forma, levar uma vida normal, cercada de direitos e deveres como qualquer cidadão", comenta.



Ilka, que tem a síndrome e está prestes a se casar, é um exemplo do estímulo precoce: teve um atendimento de profissionais da APAE de São Paulo desde que tinha dois anos e oito meses. "Costumo dizer que lá é a minha segunda casa, já que também contribuiu para que hoje eu possa trabalhar, viajar e planejar o meu casamento", diz.

Mito: o cromossomo extra da síndrome vem apenas da mãe


"Nem sempre a cópia extra do cromossomo 21 vem da mãe, pode vir do pai também", afirma a geneticista Fabíola. Mas é verdade que, a partir dos 35 anos de idade da mulher, os riscos de o acidente genético acontecer são cada vez maiores. Zan Mustacchi explica que a mulher tem todos os óvulos formados dentro de si desde quando ainda é bebê, diferente do homem que produz espermatozoides a cada 72 horas desde a puberdade. "Ao longo dos anos, os óvulos também vão envelhecendo, o que pode aumentar o risco de ocorrerem alterações genéticas na formação do feto", diz o geneticista.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Travessia dos Fortes 2012

Travessia dos Fortes Embratel 2012 comemora 10 anos e tem percurso invertido





Inscrições podem ser feitas a partir do dia 12 de março, segunda-feira, às 10 horas, pelo site www.travessiadosfortes.com.br
Prova será realizada no dia 1º de abril

 São 10 anos de muita história, superação e principalmente paixão. Neste período a Travessia dos Fortes Embratel 2012 se consolidou como a prova mais desejada das maratonas aquáticas na América Latina. Em 2012, a competição será realizada no dia 1º de abril, domingo, com uma novidade: o percurso será invertido.
Atendendo aos pedidos da grande parte dos participantes, esse ano a organização decidiu dar mais conforto e segurança aos atletas. O percurso tem 3.400 metros de distância e será do Forte do Leme a Copacabana.
“Essa alteração oferece mais segurança aos participantes dentro da água, uma vez que as condições de mar na praia do Leme são geralmente piores do que na praia de Copacabana, principalmente na altura do Posto 6, local conhecido de todos os cariocas por suas águas calmas”, informa Christiane Fanzeres, supervisora de Maratonas Aquáticas da CBDA. Ela destaca também a maior facilidade para o serviço de salvamento, pela proximidade com o Grupamento Marítimo.

A prova conta com a participação de 2.500 atletas, divididos em três grupos: elite, faixa etária (17 categorias no masculino e no feminino) e portadores de necessidades especiais (PNE). A premiação geral é de 50 mil reais apenas para a Elite, sendo premiados os cinco primeiros no masculino e no feminino. Os três primeiros de cada sexo por faixa etária e os três primeiros PNE ganham medalhas. Todos que completarem a prova recebem também a medalha de participação.

Como participar:



As inscrições serão feitas apenas pela internet no site oficial www.travessiadosfortes.com.br, a partir do dia 12 de março, às 10h, e até que o número de vagas seja alcançado. O valor do kit de participação obrigatório é de R$ 50, contendo camiseta, sacola, touca, squeeze, manual do atleta e chip.

No período de 15 a 18 de março, serão validados com as instituições financeiras todos os pagamentos. Apenas após a confirmação destas operações é que a inscrição do atleta será confirmada e publicada no site. Aqueles atletas que não tiverem seus pagamentos aprovados pelas instituições, sejam por quais motivos forem, não terão suas inscrições confirmadas.

Vagas remanescentes serão colocadas novamente à disposição dos atletas no site, única e exclusivamente no dia 19 de março, até que o número máximo de 2.500 (dois mil e quinhentos) inscritos seja alcançado.

A relação final de todos os inscritos será divulgada no site www.travessiadosfortes.com.br no dia 24 de março.
História:
Em seus 10 anos, a Travessia dos Fortes se consolidou como a principal maratona aquática do Brasil. São 3.400 metros nas águas da praia mais famosa do mundo: Copacabana. A prova foi criada, em 2001, pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e pelo Exército Brasileiro para incentivar jovens oficiais a praticar a modalidade. Já no primeiro ano 700 competidores, entre militares e civis, se lançaram mar adentro, e escreveram o primeiro capítulo dessa história que hoje comemora uma data tão especial.
Desde então, nas nove edições realizadas, participaram da prova quase 20 mil nadadores. Nestes 10 anos, dois atletas, em especial, se destacaram: Luiz Lima, pentacampeão entre 2002 a 2006 e Poliana Okimoto, campeã em três edições – 2005, 2009 e 2010. Os atuais campeões são Samuel de Bona e Ana Marcela.

A Travessia dos Fortes Embratel 2012 tem patrocínio da Embratel e apoio da Lorenzetti, do Exército Brasileiro, da Rede Globo, da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e do Governo do Estado do Rio de Janeiro. A realização é da IMX. Este projeto é incentivado pela Lei Estadual de ICMS do Governo do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado de Esportes e Lazer.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

PREPARAÇÃO PARA LONDRES 2012

O nadador brasileiro e os demais membros da equipe PRO16 (Projeto Rumo ao Ouro 2016) usarão a estrutura do Centro Deportivo La Loma, em San Luis Potosí (México) como base para os treinos para a competição em Londres.



Os nadadores já conhecem as instalações do La Loma.
O local foi usado pelo grupo em sua preparação para a disputa dos Jogos Pan-Americanos, no ano passado, em Guadalajara.


Cielo e os demais nadadores do PRO16 treinarão no complexo por duas semanas, entre janeiro e o início de fevereiro.
O técnico Alberto Silva cuidará da preparação dos nadadores – além de Cielo, nomes como Thiago Pereira, Leonardo de Deus e Nicholas dos Santos também estarão no La Loma.


O centro esportivo conta com uma estrutura capaz de atender atletas de outras modalidades.
O complexo possui quadras, pista de atletismo, equipamentos de musculação e recuperação, além de um hotel cinco estrelas com 133 quartos.
O local foi utilizado pelas equipes brasileiras de natação, atletismo, taekwondo e triatlo em sua preparação para o Pan.



Após o período de treinos no México, os nadadores brasileiros disputarão o Grand Prix de Missouri (EUA) entre os dias 10 e 12 de fevereiro.

ENQUANTO ISSO NAS ÁGUAS ABERTAS

 
Allan do Carmo foi o brasileiro mais bem colocado na Maratona Aquática Internacional de Santos e garantiu o direito de disputar a seletiva mundial de Setúbal, em junho, que garante vaga nos Jogos Olímpicos aos dez primeiros colocados. Essa é a última chance do brasileiro representar o Brasil em Londres. No feminino, a vaga já é de Poliana Okimoto.



Ofegante após a conquista, o baiano disse que se preocupou apenas em se manter no pelotão da frente e não quis vigiar se os 15 outros brasileiros, que lutavam pela mesma vaga, estavam por perto. “Era impossível reconhecer os brasileiros e imaginei que se eu nadasse perto dos líderes eu poderia conseguir a vaga. Agora é treinar mais para representar bem o Brasil. Quero dar orgulho aos brasileiros em Portugal"



Allan sabia do potencial dos rivais, tanto que o vencedor da prova foi o grego Spyridon Gianotis, campeão mundial em Xangai no ano passado. Em segundo, ficou o italiano Nicola Bolzonello e em terceiro o canadense Richard Weidenberg.

Entre as mulheres, a melhor brasileira foi a também baiana Ana Marcela Cunha, terceira colocada. Nadando em ‘casa’, já que treina em Santos, ela ficou atrás apenas da italiana Martina Grimaldi e da alemã Angela Maurer. O resultado não serve para Ana Marcela ir à Londres, já que o Brasil já definiu sua representante .

“Fiquei feliz pelo resultado, já que as duas primeiras já estão em Londres. Espero um milagre para poder estar lá também”, disse, lembrando que é primeira reserva da lista das classificadas.
Caso qualquer atleta desista, ela garante a vaga. “Penso em ir por conta própria. Na última Olimpiada, a atleta reserva conseguiu”.

Se não conseguir ir à Londres disputando a maratona aquática, Ana Marcela tem outra chance.
Ela disputará a seletiva dos 800m que definirá as representantes do Brasil.


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Lesões em esportes de verão aumentam movimento de consultórios em até 30%


Pesquisa da USP aponta que problemas mais comuns acontecem nos ombros, coxas e panturrilhas.

Um estudo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo, mostrou que os esportes de verão são responsáveis por um aumento de até 30% no movimento dos consultórios, devido à falta de preparo físico e de instruções para a prática.



De acordo com a pesquisa, lesões nos ombros, coxas e panturrilhas são as mais comuns.
As que ocorrem nos ombros, por exemplo, acontecem mais em esportes como a nossa natação, surfe, voleibol e frescobol, os mais escolhidos por turistas que vão à praia.



Muitas pessoas também se machucam por causa da má postura e do excesso de carga e de exercícios físicos.
Por isso, antes de começar qualquer atividade, é preciso tomar alguns cuidados.
Confira:
- Iniciar a atividade de aquecimento com uma curta sessão de corrida, bicicleta ou caminhada por cerca de 10 minutos.

- Alongar de 30 a 45 segundos cada grupo muscular da região do ombro e cotovelo, respeitando os limites articulares.

- Movimentar ativamente as articulações em todas as direções (cinco repetições de cada movimento).

- Simular gestos esportivos, como arremesso, braçada (de duas a quatro repetições, sem impacto ou cargas exageradas).



Fonte: Grupo de Ombro e Cotovelo do IOT-HC-FMUS

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Os esportes mais vitoriosos do Brasil em 2011- NATAÇÃO -Enquanto isso nos bastidores...


Estudo da HS&E lista os 10 esportes em que o Brasil mais se destacou em 2011

  1. 1.Natação – Em grande fase, o campeão olímpico César Cielo ganhou tudo que poderia ganhar em 2011. Tanto que a natação foi o esporte mais vitorioso no último ano. (Foto: AP)
ENQUANTO ISSO...
Fabíola Molina testou positivo na seletiva do Mundial de Xangai, em abril de 2011, por uso de Methylhexanearnine. Na ocasião, a nadadora justificou o resultado ao alegar o consumo de um sachê de suplemento que desconhecia ser doping. Sendo assim, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) a afastou por dois meses.

 
No entanto, a Federação Internacional de Natação (Fina) não concordou com a suspensão da entidade brasileira e apelou ao CAS/TAS. A atleta foi defendida pelo advogado americano Howard Jacobs, o mesmo que trabalhou no caso de Cesar Cielo.

 
- Foi constatado que eu não tive a intenção de melhorar performance e que não prejudiquei nenhuma atleta. Não foi fácil passar o que eu passei, mas Graças a Deus, já consegui superar o fato ocorrido – salientou.

Fabíola é um dos principais nomes da natação feminina do Brasil e já participou de duas Olimpíadas (Sidney-2000 e Pequim-2008). No currículo, a veterana, de 36 anos, possui ainda vários títulos nacionais e recentemente conquistou a medalha de bronze no revezamento 4x100m medley dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.

- Tive resultados muito positivos ano passado como ser a melhor atleta feminina do campeonato Brasileiro Troféu José Finkel e do Brasileiro Open, e também ser medalhista nos Jogos Pan Americanos e nos Jogos Mundiais Militares. Agradeço muito o apoio e carinho que tenho recebido nesses momentos difíceis que passei - enfatizou.