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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

BÓIAS PARA CRIANÇAS...VILÃS OU HEROÍNAS???

USO DE BOIAS PARA CRIANÇAS ... 



A necessidade de usar boias vai depender muito de quanto a criança está acostumada a nadar.
 Um profissional especializado em natação infantil poderá ajudar a determinar isso. 
Nas aulas de natação, normalmente ocorre uma ambientação aquática de modo que a criança tenha segurança e capacidade de nadar sem a boia, mas isso só acontece com o tempo. 

Usando ou não as boias, é fundamental que os pais fiquem sempre atentos quando as crianças estiverem na praia ou na piscina. 
As crianças devem ser supervisionadas a cada segundo e sempre por um adulto que não tenha medo da água e que saiba como proceder em casos de emergências. 
Há o risco, por exemplo, de a criança com boias nos braços se desequilibrar e ficar com o rosto na água, podendo se afogar.




Atividades na água precisam de coletes e boias salva-vidas

Conheça os tipos de boia e coletes salva-vidas e qual importância deles na proteção dos filhos

Se a sua família gosta de esportes náuticos como canoagem, vela, surf, ski ou de brincadeiras na água, em lagos, rios, córregos e praias verifique se seus filhos usam os coletes salva-vidas corretamente. 
Eles devem fazer parte dessas atividades e torná-las mais seguras.
Muitas crianças e adolescentes pensam que coletes e boias salva-vidas são quentes, volumosas, e feias. 
Isto já não é verdade. 
Os modelos mais recentes são mais confortáveis e proporcionam uma proteção maior. Na hora da escolha, procure saber:
Coletes salva-vidas
Tipo 1: Este colete flutua melhor.

 Ele foi projetado para deixar aquelas pessoas que entram no estado inconsciente na água, na posição com o rosto para cima, na vertical e um pouco para trás.
 É para ser usado em lugares abertos e oceanos. O item está disponível em duas versões: para adultos com mais de 50 quilos e para crianças com menos de 50 quilos.
Tipo 2: Também mantém uma pessoa na posição vertical e um pouco para trás, mas não tanto como o tipo 1. 
Nem sempre pode ajudar quem estiver no inconsciente a flutuar. 
É confortável e vem em diversos tamanhos para crianças.
Tipo 3: Esta jaqueta foi projetada para usuários conscientes, que estão calmos em águas interiores. 

É muito confortável e vem em muitos estilos. 
Este colete salva-vidas é usado para esportes aquáticos e deve ser utilizado somente quando se espera que o resgate seja feito rapidamente.
Boias salva-vidas

Tipo 4: Uma boia salva-vidas é uma almofada ou um anel que é usado para flutuação.
 Ela é projetada para ser usada de duas maneiras: 
pode ser presa e mantida até que a pessoa seja resgatada ou ser jogada com alguém na água até que ele ou ela sejam resgatados. 
Não é um brinquedo e só deve ser usada em uma situação de emergência.
Lembre-se, a menos que seus filhos vistam ou usem coletes e boias salva-vidas, eles não estão protegidos. 
Além disso, estes itens de segurança não devem ser substitutos da supervisão dos adultos.
Dicas de segurança:
  1. Seus filhos devem usar coletes salva-vidas, em todos os momentos, em barcos ou perto da água;
  2. Ensine o seu filho a colocar no colete sua própria vida;
  3. Faça criança ter certeza de que é confortável vestir um colete salva-vidas e saber como usá-lo;
  4. Verifique se o colete salva-vidas é do tamanho certo para seu filho. A jaqueta não deve estar solta; sempre ser usada como ensinado nas instruções, com todas as tiras e com cinto;
  5. Boias de brinquedos e de braços, barcos infláveis e colchões de ar nunca devem ser usados como coletes salva-vidas. Eles não são seguros;
Os adultos também devem usar coletes de salva-vidas para sua própria proteção e para dar um bom exemplo aos filhos.
Fonte: O Programa de Prevenção de Lesões – Academia Americana de Pediatria (Revista 09/05) 

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Afogamento Infantil - Cuidado!

Afogamento de crianças é mais comum do que se imagina!


Nunca deixar as crianças sozinhas na banheira é uma das dicas para se evitar o afogamento
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Em um país como nosso, em que a temperatura é amena ou quente boa parte do ano e existem muitos rios volumosos, represas, lagos, lagoas, praias além de que atualmente as piscinas estão em lugares como parques, clubes, condomínios e casas, o cuidado com as crianças que frequentam estes espaços deve ser reforçado.
No Brasil, segundo Ministério da Saúde, em 2005, 1.496 crianças de até 14 anos morreram vítimas de afogamentos, sendo a segunda causa de morte e a oitava de hospitalização, por acidentes, na faixa etária de 1 a 14 anos.
É importante salientar que os perigos estão em ambientes familiares tais como piscinas, baldes, banheiras, poços e não estão apenas nas águas abertas como mares, represas e rios.
 Para uma criança que começou a andar recentemente, por exemplo, três dedos de água representam um grande risco.
Outro fator que contribui para que o afogamento seja um dos acidentes mais letais para crianças e adolescentes é o que acontece de forma rápida e silenciosa.
Vamos imaginar um banho de banheira de um bebê: 
o pequeno intervalo para se virar e pegar uma toalha é o suficiente para uma criança fique submersa na banheira. 
Se você se afastar por 2 minutos para atender ao telefone, isto pode ser o bastante para ela perder a consciência. 
Se demorar mais do que 4 minutos, a lesão cerebral pode ser permanente.
Como proteger uma criança de um afogamento:
1) Esvaziar baldes, banheiras e piscinas infantis, depois do uso e guardá-los sempre virados para baixo e longe do alcance das crianças;
2) Despeje a água antes de retirar a criança da banheira e esconda a tampa de modo a que a criança não possa preparar o seu próprio banho;
3) Nunca deixe uma criança com menos de 3 anos sozinha na banheira, mesmo quando ela já se senta bem. Durante o banho, não atenda ao telefone e e nem porta;
4) Conservar a tampa do vaso sanitário fechada, se possível lacrado com algum dispositivo de segurança “à prova de criança” ou a porta do banheiro trancada;
5) Manter cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção que não permita “mergulhos”;
6) Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 metro que não possam ser escaladas e portões com cadeados ou trava de segurança que dificultem o acesso dos pequenos;
7) Alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes. Esses recursos devem ser usados em conjunto com as cercas e a constante supervisão dos adultos;
8 ) Grande parte dos afogamentos com bebês acontece em banheiras.
 Na faixa etária até dois anos, vasos sanitários e baldes podem ser perigosos. 
Nunca deixe as crianças, sem vigilância, próximas a pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com água;
9) Evitar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e aos reservatórios de água;

Algumas características do desenvolvimento contribuem para que crianças pequenas fiquem mais vulneráveis a afogamentos, tais como:
1) Diferentemente dos adultos, as partes mais pesadas do corpo da criança pequena são a cabeça e os membros superiores. 
Por isso, elas perdem facilmente o equilíbrio ao se inclinarem para frente e consequentemente podem se afogar em baldes ou privadas abertas;
2) O processo de afogamento é acelerado pela massa corporal do indivíduo;
3) Elas não têm maturidade, nem experiência para sair de uma situação de emergência;
4) Boa parte das crianças que se afogam em piscinas está em casa sob o cuidado dos pais. Um mero descuido deles basta para que ocorra um afogamento.

Observação:
O afogamento caracteriza-se pela falta de oxigênio no sangue (hipoxemia), que afeta todos os órgãos e tecidos. 
A intensidade da hipoxemia é determinada pelo tempo em que a pessoa fica submersa, pela quantidade e tipo de líquido que é aspirado para dentro do pulmão e pela resistência individual de cada afogado.
A duração da submersão é fundamental, porque a quantidade de oxigênio nos vasos sanguíneos vai caindo (exponencialmente) durante a asfixia. 
O período máximo, antes de ocorrer lesão irreversível, é incerto, mas provavelmente é de três a cinco minutos.

Fontes: Criança Segura e APSI – Associação para a Promoção de Segurança Infantil, Portugal; A CRIANÇA SEGURA – http://criancasegura.org.br; Aliança Europeia de Segurança Infantil; Programa de Prevenção de Lesões (Copyright © 1994 Academia Americana de Pediatria revista 09/05); http://zonaderisco.blogspot.com

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Médico que dopou campeão olímpico sul-coreano é acusado de negligência


A promotoria da Coreia do Sul acusou nesta sexta-feira 20/02/15 de negligência profissional
 o médico que injetou testosterona no nadador sul-coreano Park Tae-hwan,
 campeão olímpico e mundial que testou positivo para a substância em um exame antidoping.

Seul, 6 fev (EFE).- A promotoria da Coreia do Sul acusou nesta sexta-feira de negligência profissional o médico que injetou testosterona no nadador sul-coreano Park Tae-hwan, campeão olímpico e mundial que testou positivo para a substância em um exame antidoping.
O médico, identificado apenas pelo sobrenome Kim, aplicou uma injeção no atleta, em julho do ano passado, sem revelar que ela continha testosterona. 
Ele também não teria explicado os riscos e os efeitos secundários das substâncias, segundo as acusações apresentadas pelos promotores.
A promotoria, que anunciou hoje em Seul os resultados da investigação, considerou que o doutor não tinha consciência de que a testosterona era uma substância proibida pela Agência Mundial Antidoping (AMA).
Em todo caso, como Kim se recusou a explicar o conteúdo da injeção apesar dos pedidos do atleta, ele descumpriu a obrigação médica de passar aos pacientes todas informações sobre os remédios prescritos.
Park Tae-hwan, ouro nos 400 metros livres nos Jogos Olímpicos de Pequim, comparecerá em uma audiência da Federação Internacional de Natação (Fina), marcada para o dia 27 de fevereiro, na Suíça, após a confirmação da presença da substância em dois testes realizados com sua urina.

O exame que detectou o doping de Park ocorreu antes do início dos Jogos Asiáticos, realizados em Incheon, na Coreia do Sul, nos quais o nadador levou uma medalha de prata e outras cinco de bronze.
Acredita-se que a Fina pode retirar essas últimas conquistas do atleta e deixá-lo dois anos longe das piscinas como forma de punição.
Park foi o primeiro sul-coreano da história a ganhar uma medalha de ouro olímpico na natação.
 Além disso, ele também conquistou a prata nos 200 metros do mesmo estilo nos Jogos Olímpicos de Pequim.
Em Londres-2012, ele ficou com a segunda posição em ambas as provas. 


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México desiste de organizar Mundial de Natação de 2017

O governo mexicano anunciou 18/02/15 , a sua decisão de desistir de organizar o Mundial de Natação de 2017, que deveria acontecer na cidade de Guadalajara, por conta de cortes de gastos no orçamento público.


"Foi determinado a Federação Internacional de Natação (FINA) será informada que o México não receberá o campeonato mundial", informou num comunicado Jesús Mena, diretor geral da Comissão Nacional do Esporte (Conade) do país.
A decisão foi tomada depois de uma revisão do orçamento do Conade, explicou o diretor.
O México já havia orçado 9,5 milhões dos 100 milhões de dólares necessários para a organização do Mundial. 
De acordo com o contrato assinado com a FINA em 2011, o governo terá que pagar uma multa de 5 milhões de dólares por desistir de sediar a competição.

"Já tive a oportunidade de conversar com o presidente da FINA, Julio César Maglione, que lamenta esta situação, mas entende as circunstâncias e reitera seu apoio às atividades aquáticas no nosso país", acrescentou Mena.

Afetado pela drástica queda dos preços do petróleo, o governo mexicano anunciou no dia 30 de janeiro um corte de cerca de 8,2 bilhões de dólares nas dispensas públicas previstas para 2015, o que equivale a 0,7% do PIB.

Um dos principais projetos abandonados por contra da revisão do orçamento foi o primeiro trem-bala da América Latina, que deveria ligar a Cidade do México com Querétaro.

O próximo Mundial de Natação, competição que acontece a cada dois anos, será realizado na cidade de Kazan, na Rússia.
A edição de 2013 também foi marcada por problemas semelhantes à situação enfrentada pelo México.
A cidade de Dubai, dos Emirados Árabes Unidos, desistiu de sediar o evento, alegando problemas econômicos derivados da crise mundial, e acabou sendo substituída por Barcelona.
A Crise econômica chegou a todos, ela está em nossas portas faz tempo...
Só não vê quem não quer...

Sempre há uma luz no fim do túnel...