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terça-feira, 2 de agosto de 2016

A Natação Se Prepara para o Rio 2016

As provas da natação serão disputadas na primeira semana de Olimpíada, de 6 a 13 de agosto.

Veja as posturas assumidas por cada seleção nesse momento  crucial que antecede o início da Competição.

Liderados por Phelps, americanos podem ganhar 30 medalhas

A Concentração foi feita no próprio Estados Unidos, reduzindo a climatização tão defendida por alguns técnicos para a semana final.
 

 O maior atleta olímpico de todos os tempos chega 01/08/16 ao Brasil disposto a ajudar a manter a hegemonia americana nas piscinas.
Michael Phelps e as demais estrelas dos Estados Unidos são os favoritos e continuarão por muito tempo no posto de maiores vencedores da natação nos Jogos.
Na coleta ao longo das edições das olimpíadas, a natação garimpou para os EUA 520 medalhas (230 de ouro, 164 de prata e 126 de bronze).
A modalidade só perde para o atletismo americano, com 766 ao todo.
Na soma geral, os EUA têm 2.399 medalhas, sendo 976 de ouro, 757 de prata e 666 de bronze.
 O gigante americano é o recordista de medalhas da história dos Jogos, com com 22 (18 ouros, duas pratas e dois bronzes).
Se o ranking for reduzido apenas à natação, o disparate é ainda maior e Phelps, como país, superaria potências como Rússia, Itália, Alemanha e... Brasil. 
 A revista americana “Sports Illustrated” prevê 30 pódios para os atletas americanos. 
A diferença, em relação aos últimos Jogos, é que os EUA ganhariam mais medalhas que há quatro anos, mas menos ouros.
Seriam 9, mais 8 de prata e 13 de bronze.
Em Londres-2012, foram 12 ouros, 8 pratas e 5 bronzes (25), enquanto em Pequim-2008 o país conquistou 12 ouros, 9 pratas e 10 bronzes (31).

A defasagem de ouros de uma edição para outra pode ser explicada nas apostas da revista em relação ao desempenho de Phelps. 
A publicação prevê apenas um ouro para ele, nos 100m borboleta.
 Além disso, cai na conta de Phelps, individualmente, uma prata nos 200m borboleta e outra nos 200m medley. 
Ele ainda nadará o revezamento 4x100m medley com o time americano.
Aos 31 anos, Phelps entende que o momento é crítico fisicamente. 
Ele e Bob Bowman, tentam evitar o desperdício de energia. 
Ainda assim, quando pisar no bloco do Estádio Aquático Olímpico, Phelps já será, junto com a americana Dara Torres, o nadador americano com maior número de Jogos: cinco. 
Se vencer uma prova individual, será o primeiro após os 30 anos.
Phelps abre caminho para outros personagens.
 Katie Ledecky é favorita para ganhar três ouros, nos 200m livre, 400m livre e 800m livre.
Com 19 anos, ela já tem um ouro nos 800m livre, em Londres-2012.
Com três medalhas de ouro no currículo, e aos 27 anos, Nathan Adrian chega ao Rio sem aposta de ouro pela revista americana, que prevê, além do ouro de Phelps, outro para Josh Prenot nos 200m peito, e outras nos revezamentos 4x200m livre e 4x100m livre. 
O feminino também ganharia o revezamento 4x200m livre.


A seleção francesa de Natação escolheu Porto alegre para sua aclimatização.

A delegação ficou pouco mais de uma semana em Porto Alegre. 
Chegaram dia 25/08/16, para um período de aclimatação no Brasil. 
Se despediram da capital gaúcha nesta terça-feira, 02/08/16. Por volta de 8h, os europeus desceram de um ônibus no terminal antigo do Aeroporto Salgado Filho para a área de embarque.  
Durante o percurso, um forte esquema de segurança acompanhou os atletas e o staff. O policiamento alterou o funcionamento do trânsito, como em algumas sinaleiras, para que o transporte dos visitantes passasse sem problemas.
 
O astro Florent Manaudou – campeão olímpico dos 50 metros em Londres e principal nome da natação de velocidade na atualidade participou da preparação.

 A equipe de natação da França fez treinos abertos e de condicionamento físico geral. 
Chamaram a atenção da torcida, que compareceu em bom número na arquibancada do parque esportivo para acompanhar o trabalho. 

A delegação ficou pouco mais de uma semana em Porto Alegre. 
Treinaram no Grêmio Náutico União e também na piscina da PUCRS. Eles se hospedaram em um hotel próximo, o que possibilitou que fizessem deslocamentos a pé ao GNU.

Delegações China, Japão e Rússia, escolhem o estado de São Paulo em busca e privacidade. 

Equipes de ao menos nove países realizam sua aclimatização no estado.

  Chegada dos atletas chineses que irão competir nos Jogos alterou a rotina de um clube tradicional de São Paulo( Pinheiros). 

O Comitê Olímpico Chinês pediu privacidade e impediu que público e imprensa acompanhassem as movimentações das equipes de tênis de mesa, natação e futebol. 

A discrição deve ser a tônica da aclimatação chinesa em São Paulo.


Outras Seleções  como O Japão e Israel optaram também pela capital paulista.

O esquema de segurança com a chegada das delegações que farão aclimatação para a Rio-2016 em São Paulo foi tão reforçado que nadadores de Israel e Japão treinaram até com polícia em volta da piscina no Clube Hebraica, na zona sul paulista. Já à porta do clube, pelo menos seis policiais civis portavam fuzis ao redor de uma viatura. Há informações de que agentes da Abin e Polícia Federal também estão trabalhando à paisana nas imediações.
Além de israelenses e japoneses, atletas chineses de 14 modalidades farão o período de preparação pré-olímpica no Clube Pinheiros, em frente ao Hebraica. 
Após o treino do Japão, o vice-cônsul de Israel em São Paulo apareceu na piscina do Hebraica para recepcionar os nadadores do seu país. 
Ele estava acompanhado de um policial civil armado, mas não quis falar sobre o reforço na segurança. O fotojornalista Marcos Alves registrou a presença da polícia à beira da água. 
Chefe da delegação japonesa de natação, Sayaka Muramatsu estranhou o clima de policiamento, mas disse se sentir mais segura em São Paulo do que no Rio de Janeiro.
- O Rio é mais perigoso que São Paulo. No Japão, não estamos acostumados a ver tantos homens armados na rua, pois é um lugar muito seguro - disse ela.
Responsável pelos 20 nadadores que estão treinando no Hebraica, Sayaka disse que também sente medo de ataques terroristas durante os Jogos Olímpicos:
- Tenho um pouco de medo não por ser no Brasil, mas por ser um evento que envolve muitos países que são alvo do terrorismo. Tempos Modernos...

 Isolamento. 

Esta é a palavra-chave da equipe italiana de natação para subir no pódio dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. 
Em um clima mais descontraído que as seleções que ficaram na Capital Paulista, os Italianos parecem muito confortáveis.
Com 35 atletas, desde o experiente casal Federica Pellegrini (27) e Filippo Magnini (34) à jovem estreante Sara Franceschi (17), o time azzurro escolheu a cidade de Santos para se preparar e não repetir o fiasco de 2012, quando não tirou nenhuma medalha das piscinas.   
"A Vila Olímpica é uma bela coisa para quem participa, mas não para quem deve fazer resultados", explica Stefano Morini, treinador dos nadadores Gregorio Paltrinieri (21) e Gabriele Detti (21), fortes candidatos a pódio nos 1.500 e 400 metros nado livre, respectivamente.   

Ambos ficarão em Santos, onde treinam na Universidade Santa Cecília (Unisanta), até alguns dias antes de entrarem na água para a primeira eliminatória de suas modalidades. No entanto, é uma mulher que está no centro das atenções da equipe italiana de natação e de toda a delegação do país para os Jogos: Federica Pellegrini.   


Maior nadadora da história da Itália e dona de duas medalhas olímpicas, a "divina" disputará o revezamento 4x100m e sua prova preferida, os 200m nado livre, na qual terá como grande rival a norte-americana Katie Ledecky, de 19 anos. 
As Olimpíadas de 2016 ainda terão um apelo especial para ela: Pellegrini será porta-bandeira azzurra na cerimônia de abertura, justamente na data em que completará 28 anos.   
Seu namorado, Filippo Magnini, é o capitão da equipe italiana de natação e, mesmo com 34 anos de idade, seus treinadores garantem que ele está no ápice de sua forma. 
Especialista em provas rápidas, Magnini disputará sua quarta edição de Jogos Olímpicos e tentará pelo menos repetir o feito das Olimpíadas de 2004, quando foi bronze no revezamento 4x200m estilo livre. Sua experiência também será fundamental nos 4x100m.   

Ele ainda competirá nos 100m nado livre, uma das provas mais disputadas de todas, porém ressaltou que os revezamentos serão as prioridades, principalmente após o bronze nos 4x100m do Mundial de 2015, quando a Itália ficou à frente justamente do Brasil. "Os brasileiros são amigos. Na água se combate, mas fora somos amigos", disse.  

Sem o Romantismo e a Descontração Italiana, os Australianos Iniciaram sua aclimatização sob muita pressão e transtornos...


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Austrália Iniciou sua Aclimatização de uma forma nada agradável, com incidentes diplomáticos e muita crítica  quanto aos jogos.

A má sorte de ter ficado logo com o mais problemático entre os 31 prédios da Vila dos Atletas se transformou numa enorme dor de cabeça para os organizadores.
O assunto dominou a semana, causou o incidente diplomático com a piada do prefeito Eduardo Paes, culminando com a entrega das chaves do prédio pelo próprio alcaide, em evento que aconteceu ontem.
Certo ou não, esses comentários ofuscaram as verdadeiras estrelas : Os atletas.

A força olímpica do país que quer recuperar o prestígio na natação após fracasso de Londres 2012.

Sede de duas edições dos Jogos (antes de Sydney, houve Melbourne-1956), a Austrália mantém, desde Barcelona-1992, um lugar entre os dez melhores no quadro de medalhas, mas tenta frear relativa decadência.
Na última Olimpíada, o choque veio no principal esporte do país: apenas um ouro na natação.
O fracasso acendeu a luz vermelha. 
A preparação dos nadadores no atual ciclo foi como nunca vista, e o prognóstico a partir dos números recentes é que dê resultado: 
a considerar o ranqueamento pelo tempo com que os 39 nadadores obtiveram índice para o Rio, o time australiano é favorito para sair da piscina da Barra como campeão da natação, à frente até mesmo dos Estados Unidos.

A preparação incluiu detalhes ligados à fisiologia — os atletas usaram pulseiras com sensores de monitoramento do sono para a adaptação ao inédito horário das 22h para as provas finais — e reservou dedicação especial à parte psicológica para evitar a repetição do vexame de Londres. 
O time de natação ainda concentrado em Auburn, nos EUA, onde cada atleta recebeu uma carta escrita por um antigo ídolo da natação australiana, com mensagens de incentivo e depoimento pessoal. 

Coube ao jovem Kyle Chalmers, de apenas 18 anos e estreante nos Jogos, a missiva assinada pelo maior medalhista olímpico do país, Ian Thorpe, o Torpedo.
A expectativa da delegação é conseguir entre 16 e 17 ouros, igualando a melhor performance. 
A revista americana “Sports Illustrated” foi mais otimista e, em sua projeção, cravou 20 ouros australianos, nada menos que 11 na natação. 
Outros quatro viriam do ciclismo, três do remo, e os dois restantes dos coletivos hóquei sobre a grama masculino e rúgbi feminino. 
Para ilustrar, o Brasil sonha ser um top 10 com pelo menos 25 medalhas — de todos os metais.





Os brasileiros têm quase a metade das medalhas de Phelps na modalidade:

 uma de ouro, quatro de prata e oito de bronze, 13 no total.

 O técnico-chefe da equipe brasileira de natação, Alberto Silva, afirmou que a expectativa para os Jogos Olímpicos do Rio é que os atletas superem o número de três medalhas conquistadas, atual recorde do país na modalidade.

Nos últimos dias, os nadadores se focaram na adaptação ao ambiente dos Jogos Olímpicos. 

Para aumentar o entrosamento da equipe, usaram até brincadeiras com jogos de tabuleiro.
 Dificuldades com a temperatura no estádio ou o horário das provas, por exemplo, foram minimizadas. 
A pedido de uma emissora de televisão norte-americana, as disputas ocorrerão a partir das 22h.

“Será igual pra todo mundo. Não estou nem esquentando a cabeça”, afirmou Thiago Pereira, que competirá nos 200 m medley.



A seleção brasileira de natação que disputará os Jogos encerrou o os treinamentos em São Paulo e segue para a Vila Olímpica.


O nadador Felipe França afirmou que essa “aclimatação” foi importante. 

“A gente sai da rotina (para competir) e tem que se adaptar, independentemente de calor e horário. Estou com a expectativa lá no alto”.

Gustavo Magliocca, médico da seleção, afirmou que a preocupação com fatores como o calor fica mais para a comissão técnica.


Ele disse que questões de ambiente são trabalhadas no dia da prova. 

Durante os treinamentos, a comissão não tenta, por exemplo, fazer com que o atleta esteja num ambiente mais quente para simular o estádio no Rio
.

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