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terça-feira, 16 de agosto de 2016

Guerra na água!!! Quando o contato nas águas abertas passa do Limite.

A desclassificação da Nadadora francesa Aurelie Muller movimentou o mar obscuro que quem gosta de natação em águas abertas, normalmente não gosta de sequer de  tocar.
Poliana Okimoto foi a quarta a completar os 10 km do percurso, na Praia de Copacabana, mas a francesa Aurelie Muller foi desclassificada por trombar com a italiana Rachelle Bruni na linha de chegada, um movimento considerado ilegal (o famoso "caldo").
Na batida final, a francesa se apoiou na italiana Rachele Bruni para conseguir chegar à segunda colocação. 
Com a decisão, a italiana também ganha uma posição e ficará com a prata e Poliana Okimoto, do Brasil, ficou com o bronze da competição.

A delegação francesa recorreu  da decisão após a prova, a entidade chegou a entrar com um recurso junto à arbitragem, mas o pedido foi negado. 
O objetivo, agora, é acionar o Comitê Olímpico Internacional (COI) para tentar reverter a decisão dos juízes.
A impressa Francesa fala em "armação" para privilegiar a nadadora brasileira. Alguns falam até que a nadadora Italiana está envolvida no engodo.
Senhores... Se diante das câmeras, numa final olímpica uma nadadora pode agir dessa forma para conquistar uma medalha e não é punida, estamos dando um aval para qualquer nadador fazer mesmo conscientemente.

Veja a porém as imagens da chegada e tire suas dúvidas.

A francesa disputava a terceira posição da maratona aquática palmo a palmo com Rachele Bruni (ITA). 
A duas braçadas do final, no entanto, Aurélie Muller agarrou a italiana e a impediu de bater na frente.

 O comportamento foi considerado obstrução, para o que a punição é a desclassificação automática da prova. Sem nada haver com a confusão, Poliana Okimoto chegou dois segundos depois e herdou o bronze.


“Se houver uma falha, ok, ela deve ser desqualificada. Ela entrou em colapso, coitada”, lamenta Philippe Lucas. “Além disso, ela tem 26 anos. Quando você tem 18 ou 22 anos, fica chateado, é claro, mas diz para si mesmo ‘tenho quatro anos até as próximas Olimpíadas’. Mas até lá (Tóquio-2020) ela completa 30 anos. Está morta, está acabada”, destaca o treinador.
Na águas abertas sempre ocorre muito contato principalmente em fases decisivas como na largada e na chegada, mas o tal "jogo de corpo" ótimo em esportes como hugbi, handebol ou basquete, na natação pode causar lesões sérias e traumas irreversíveis.
A própria Poliana Okimoto já foi vítima de um contato exagerado e teve perfuração do tímpano, outros nadadores em provas de menos visibilidade sofreram agressões que lhe custaram não apenas algumas posições mais meses para recuperação.
Faço votos para que o espírito Olímpico transforme esses nadadores, abandonem o ringue e voltem para água!!

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